Quem algum dia já não se perguntou ou teve a curiosidade de saber como seria a vida após a morte? Os que morrem, para onde vão?. Existe lugares diferentes para uns e outros? Dar pra se comunicar com eles? Muitos acreditam que sim e que esse contato se dê através de sinais, visões ou sonhos. A verdade é que esse tipo de tentativa já existe há milhares de anos pelos seres humanos na busca por um único questionamento: Pra onde vamos?
Egípcios, Babilônios e Assírios já incorporavam essa prática. A ciência não tem ainda como comprovar e nem sabemos se um dia poderá. Para os estudiosos da paranormalidade, muitos dos fenômenos relacionados a uma possível capacidade de ver e ouvir espíritos, estariam diretamente ligados ao psiquismo humano. Se a ciência ainda não é precisa, o que diz o Catolicismo?
Oficialmente a Igreja Católica nunca admitiu o contato com os mortos a partir de sua invocação.
O novo Catecismo da Igreja Católica também é vagamente aduzido, sem indicação de parágrafos alusivos a mediunidade. Aliás, estes não se acham no Catecismo; quem o percorre, só encontra aí a clássica doutrina da Comunhão dos Santos, sem referência a "diálogo com os falecidos". Vejam-se os parágrafos seguintes:
§ 958 “A comunhão com os falecidos. Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos (...) e já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados” (2Mc 12, 46), também ofereceu sufrágios em favor deles. A nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz a sua intercessão(o que não substitui ou tem haver com a intecessão de Jesus, que é único mediador entre Deus e os Homens), por nós.
§ 959 Na única família de Deus. Todos os que somos filhos de Deus e constituímos uma única família em Cristo, enquanto nos comunicamos uns com os outros em mútua caridade e num mesmo louvor a Santíssima Trindade, realizamos a vocação própria da Igreja.
§ 2683 As testemunhas que nos precederem no Reino, especialmente as que a Igreja reconhece como santos, participam da tradição viva da oração, pelo exemplo modelar de sua vida, pela transmissão de seus escritos e pela sua oração hoje. Contemplam a Deus, louvam-no e não deixam de velar por aqueles que deixaram na terra. Entrando na alegria do Mestre, eles foram postos a frente de muito. A sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao plano de Deus. Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e pelo mundo inteiro junto a Jesus.
A Igreja aceita a invocação dos santos (orações humildes dirigidas aos justos do céu para que intercedam por nós), mas não aceita a evocação dos mortos (pratica ritual que julga obter respostas e mensagens dos mortos).
0 estudo da paranormalidade é algo de científico; consiste em observar o comportamento psíquico paranormal (= ao lado do normal). Precisamente a consciência de que existe um comportamento paranormal dissipa a concepção de que os fenômenos estranhos produzidos no espiritismo se devem ao além, pois se verifica que são suficientemente explicados pelo psiquismo do indivíduo paranormal.A Igreja aceita tranqüilamente o estudo da paranormalidade que ela distingue da comunicação com os mortos. O sensitivo é o indivíduo dotado de paranormalidade mais ampla; não é necessariamente um médium espírita; só será médium se julgar que os seus fenômenos psíquicos paranormais são produzidos por espíritos do além.Estas observações permitem concluir que a notícia em foco é falsa.
Para o católico, é importante o testemunho da Sagrada Escritura. 0 mesmo Deus que, segundo seus inscrutáveis desígnios, permite as vezes a aparição de santos ou defuntos, proibiu terminantemente a evocação dos mortos:“Se alguém se dirigir aos que evocam os espíritos e aos advinhos, para se entregar as suas práticas, voltarei minha face contra esse ho¬mem e o afastarei do meu povo”. (Lv 20, 6).
“Todo homem ou toda mulher que evocar os espíritos ou se der a adivinhação, será punido de morte; lapidá-lo-ão; seu sangue recairá so¬bre ele”. (Lv 20, 27). Verainda Lv 19, 31,' Dt 18,11.
E QTO AO FATO DE DIZER QUE APÓS A MORTE, JÁ NÃO EXISTE CONCIÊNCIA?
a Bíblia não ensina essa idéia. Os que sustentam a crença da "dormição da alma" dizem que quando uma pessoa morre entra, então, em um estado de inconsciência que durará até a segunda vinda de Cristo. Alguns, inclusive, usam esse argumento para negar que os santos no céu podem interceder por nós, vez que supostamente estariam dormindo.
Isaías 14, 9-10 nos diz que os mortos estão ativos e falando; portanto, conscientes: "Sob a terra, o reino dos mortos se agita por ti, para dar-lhe as boas vindas; desperta as sombras de todos os grandes da terra e levantam-se dos seus tronos os reis dos povos. Todos se dirigem a ti e dizem: 'Tu também foste atirado ao solo e agora és idêntico a nós".
Em 1Pedro 3,19, Jesus prega às almas na prisão. Por que pregar-lhes se estavam... dormindo? Na história de Lázaro e o rico epulão (Lucas 16,19-31), Jesus nos mostra que os mortos estão conscientes.
Se os mortos estão inconscientes, pode-se perguntar como é que Jesus falou com [um] deles durante sua transfiguração (Mateus 17,3) e como eles podem oferecer nossas súplicas a Deus (v. Apocalipse 5,8), ou como eles podem se dirigir em alta voz para Deus (Apocalipse 7,10), ou como essas almas dormentes e inconscientes podem clamar "com uma voz bem forte: 'Santo e Justo Senhor: até quando esperarás para fazer justiça e vingar nosso sangue aos habitantes da terra?'" (Apocalipse 6,10). Quão forte é essa exclamação para quem se encontra inconsciente!
A Igreja aceita a invocação dos santos (orações humildes dirigidas aos justos do céu para que intercedam por nós), mas não aceita a evocação dos mortos (pratica ritual que julga obter respostas e mensagens dos mortos).
0 estudo da paranormalidade é algo de científico; consiste em observar o comportamento psíquico paranormal (= ao lado do normal). Precisamente a consciência de que existe um comportamento paranormal dissipa a concepção de que os fenômenos estranhos produzidos no espiritismo se devem ao além, pois se verifica que são suficientemente explicados pelo psiquismo do indivíduo paranormal.A Igreja aceita tranqüilamente o estudo da paranormalidade que ela distingue da comunicação com os mortos. O sensitivo é o indivíduo dotado de paranormalidade mais ampla; não é necessariamente um médium espírita; só será médium se julgar que os seus fenômenos psíquicos paranormais são produzidos por espíritos do além.Estas observações permitem concluir que a notícia em foco é falsa.
Para o católico, é importante o testemunho da Sagrada Escritura. 0 mesmo Deus que, segundo seus inscrutáveis desígnios, permite as vezes a aparição de santos ou defuntos, proibiu terminantemente a evocação dos mortos:“Se alguém se dirigir aos que evocam os espíritos e aos advinhos, para se entregar as suas práticas, voltarei minha face contra esse ho¬mem e o afastarei do meu povo”. (Lv 20, 6).
“Todo homem ou toda mulher que evocar os espíritos ou se der a adivinhação, será punido de morte; lapidá-lo-ão; seu sangue recairá so¬bre ele”. (Lv 20, 27). Verainda Lv 19, 31,' Dt 18,11.
E QTO AO FATO DE DIZER QUE APÓS A MORTE, JÁ NÃO EXISTE CONCIÊNCIA?
a Bíblia não ensina essa idéia. Os que sustentam a crença da "dormição da alma" dizem que quando uma pessoa morre entra, então, em um estado de inconsciência que durará até a segunda vinda de Cristo. Alguns, inclusive, usam esse argumento para negar que os santos no céu podem interceder por nós, vez que supostamente estariam dormindo.
Isaías 14, 9-10 nos diz que os mortos estão ativos e falando; portanto, conscientes: "Sob a terra, o reino dos mortos se agita por ti, para dar-lhe as boas vindas; desperta as sombras de todos os grandes da terra e levantam-se dos seus tronos os reis dos povos. Todos se dirigem a ti e dizem: 'Tu também foste atirado ao solo e agora és idêntico a nós".
Em 1Pedro 3,19, Jesus prega às almas na prisão. Por que pregar-lhes se estavam... dormindo? Na história de Lázaro e o rico epulão (Lucas 16,19-31), Jesus nos mostra que os mortos estão conscientes.
Se os mortos estão inconscientes, pode-se perguntar como é que Jesus falou com [um] deles durante sua transfiguração (Mateus 17,3) e como eles podem oferecer nossas súplicas a Deus (v. Apocalipse 5,8), ou como eles podem se dirigir em alta voz para Deus (Apocalipse 7,10), ou como essas almas dormentes e inconscientes podem clamar "com uma voz bem forte: 'Santo e Justo Senhor: até quando esperarás para fazer justiça e vingar nosso sangue aos habitantes da terra?'" (Apocalipse 6,10). Quão forte é essa exclamação para quem se encontra inconsciente!
Fontes: Adaptado da revista das religiões. ed. abril de 2005.
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