encontro das duas futuras mães prenuncia o encontro dos dois filhos.
Uma virgem e outra estéril, um menino precursor, o outro o próprio Salvador!
Está próxima a festa de Natal; o contexto das leituras de hoje 22 de dezembro é caracterizado pela profunda expressão de agradecimento e louvor a Deus.
Ana e Maria, duas criaturas que têm o senso de Deus, de sua misericórdia e de sua grandeza, estão ambas na alegria porque vivem a vida como dom de Deus e participação em sua vida.
O agradecimento não é só um ímpeto de puríssima adoração, mas ainda uma exata avaliação das coisas; é a virtude teologal da caridade em sua expressão mais estritamente teológica.
Ana acompanha o agradecimento com um dom. Tinha suplicado tanto a Deus para ter um filho; recebeu-no como um dom de Deus: “Por isso também eu o dou em troca ao Senhor”, e para sempre.
Santa clara, sentindo que estava para morrer, dirigiu a Deus sua última prece, e ouviram-na murmurar: “Senhor, agradeço-te por me teres criado”.
É o grito de uma alma que sabe o valor da gratidão.
Cântico: 1Sm 2, 1.4-5.6-7.8abcd
Meu coração exultou no meu senhor, Salvador
Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus. Minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação.
O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor.Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou.
É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar;é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
O Senhor ergue do pó o homem fraco, e do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho: Lucas (Lc 1, 46-56)
O Salmo de Maria, por tradição, é chamado Magnificat por causa da primeira palavra na tradução latina - Magnificat anima mea Dominum -, é puro estilo bíblico que contem uma coleção de citações e alusões do Antigo Testamento que interpretam a vinda de Jesus. Este hino canta a gratidão e a exaltação da mãe de Jesus (46-50) e de todo o povo de Deus (51-55) pelo cumprimento das Promessas.
O Magnificat sofre influência do salmo entoado por Haná, mãe do profeta Samuel, depois do nascimento do filho por intervenção divina (1Sm 2, 1-10). Ambos os cânticos vislumbram nessas ações de Deus como parte de um processo duradouro de deposição de expectativas humanas orgulhosas e exaltação dos humildes. Na visão de São Lucas, enquanto os grandes e poderosos se esforçam por conduzir a história sob os critérios do poder, do ter e do ser dominante, deixando à margem uma comunidade de marginalizados, miseráveis e de excluídos, Deus vai realizando sua ação no mundo.
Na nossa Igreja o Magnificat é recitado com mais frequência dentro da Liturgia das Horas, nas chamadas Vesperas, em torno das dezoito horas. Na Igreja Anglicana ele é recitado na Oração Vespertina (Evening Prayer). Na Igreja Ortodoxa o Magnificat costuma ser cantado durante as Matinas de domingo. A Liturgia das Horas é obrigatório para todos os sacerdotes, religiosos e religiosas que convivem em uma comunidade, fraternidade ou convento. Para os leigos a Liturgia das Horas é um exercício mais profundo da oração em busca da santificação individual, familiar e comunitária; é uma evolução em busca de um comprometimento mais forte para com Deus. Vale uma visita atenta ao site “liturgiadashoras.org”, um excelente trabalho de um leigo, com aprovação da Igreja católica.
Toda pessoa que sabe ser pura e santa glorifica o Senhor, como o fez Maria.
Duas mães se encontram no Evangelho e as duas são agradecidas.
Uma virgem e outra estéril, um menino precursor, o outro o próprio Salvador!
O encontro das duas primas, Maria e Isabel, aconteceu numa cidade de Judá, povoado atualmente conhecido como Ain-Karin (Bíblia dos Capuchinhos), que fica a cerca de seis kilometros de Jerusalém.
A visita de Maria santifica a casa de Isabel (ou Elisabete) com a presença do Senhor (título divino de Jesus Cristo).
Isabel fala profetizando e a interpretação profética menciona três elementos conjugados: fé, a maternidade, o Messias.
O encontro das duas futuras mães prenuncia o encontro dos dois filhos.
A maternidade das duas primas tem como filhos sagrados João e Jesus; nenhuma maternidade da história, no entanto, pode ser comparada com a de Maria.
A maior alegria de qualquer jovem mulher que está para ser mãe é indescritível; é algo que só a mulher sente e vivencia.
Maria sentirá essa felicidade só que em grau maior, afinal ela está para ser a mãe do nosso Senhor.
Maria foi eleita por Deus para colaborar no projeto divino de salvação da humanidade.
A criança que está para nascer é o instrumento divino para operacionalizar esse projeto de libertação.
Somos todos alvos desse projeto de Deus, que deseja de todos nós uma vida de santidade.
Somos todos convidados a reviver esse momento impar do renascimento de Cristo em nosso seio familiar.
O Natal do Senhor é para ser vivido, sobretudo, na família, com momentos de encontros e reencontros, de perdão sincero, de orações e de cura interior.
Não deixe que esse momento seja ofuscado pelo luxo e pelas luzes coloridas, vazio de Deus em seu lar e em sua vida.
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
Uma virgem e outra estéril, um menino precursor, o outro o próprio Salvador!
Está próxima a festa de Natal; o contexto das leituras de hoje 22 de dezembro é caracterizado pela profunda expressão de agradecimento e louvor a Deus.
Ana e Maria, duas criaturas que têm o senso de Deus, de sua misericórdia e de sua grandeza, estão ambas na alegria porque vivem a vida como dom de Deus e participação em sua vida.
O agradecimento não é só um ímpeto de puríssima adoração, mas ainda uma exata avaliação das coisas; é a virtude teologal da caridade em sua expressão mais estritamente teológica.
Ana acompanha o agradecimento com um dom. Tinha suplicado tanto a Deus para ter um filho; recebeu-no como um dom de Deus: “Por isso também eu o dou em troca ao Senhor”, e para sempre.
Santa clara, sentindo que estava para morrer, dirigiu a Deus sua última prece, e ouviram-na murmurar: “Senhor, agradeço-te por me teres criado”.
É o grito de uma alma que sabe o valor da gratidão.
Cântico: 1Sm 2, 1.4-5.6-7.8abcd
Meu coração exultou no meu senhor, Salvador
Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus. Minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação.
O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor.Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou.
É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar;é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
O Senhor ergue do pó o homem fraco, e do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho: Lucas (Lc 1, 46-56)
O Salmo de Maria, por tradição, é chamado Magnificat por causa da primeira palavra na tradução latina - Magnificat anima mea Dominum -, é puro estilo bíblico que contem uma coleção de citações e alusões do Antigo Testamento que interpretam a vinda de Jesus. Este hino canta a gratidão e a exaltação da mãe de Jesus (46-50) e de todo o povo de Deus (51-55) pelo cumprimento das Promessas.
O Magnificat sofre influência do salmo entoado por Haná, mãe do profeta Samuel, depois do nascimento do filho por intervenção divina (1Sm 2, 1-10). Ambos os cânticos vislumbram nessas ações de Deus como parte de um processo duradouro de deposição de expectativas humanas orgulhosas e exaltação dos humildes. Na visão de São Lucas, enquanto os grandes e poderosos se esforçam por conduzir a história sob os critérios do poder, do ter e do ser dominante, deixando à margem uma comunidade de marginalizados, miseráveis e de excluídos, Deus vai realizando sua ação no mundo.
Na nossa Igreja o Magnificat é recitado com mais frequência dentro da Liturgia das Horas, nas chamadas Vesperas, em torno das dezoito horas. Na Igreja Anglicana ele é recitado na Oração Vespertina (Evening Prayer). Na Igreja Ortodoxa o Magnificat costuma ser cantado durante as Matinas de domingo. A Liturgia das Horas é obrigatório para todos os sacerdotes, religiosos e religiosas que convivem em uma comunidade, fraternidade ou convento. Para os leigos a Liturgia das Horas é um exercício mais profundo da oração em busca da santificação individual, familiar e comunitária; é uma evolução em busca de um comprometimento mais forte para com Deus. Vale uma visita atenta ao site “liturgiadashoras.org”, um excelente trabalho de um leigo, com aprovação da Igreja católica.
Toda pessoa que sabe ser pura e santa glorifica o Senhor, como o fez Maria.
Duas mães se encontram no Evangelho e as duas são agradecidas.
Uma virgem e outra estéril, um menino precursor, o outro o próprio Salvador!
O encontro das duas primas, Maria e Isabel, aconteceu numa cidade de Judá, povoado atualmente conhecido como Ain-Karin (Bíblia dos Capuchinhos), que fica a cerca de seis kilometros de Jerusalém.
A visita de Maria santifica a casa de Isabel (ou Elisabete) com a presença do Senhor (título divino de Jesus Cristo).
Isabel fala profetizando e a interpretação profética menciona três elementos conjugados: fé, a maternidade, o Messias.
O encontro das duas futuras mães prenuncia o encontro dos dois filhos.
A maternidade das duas primas tem como filhos sagrados João e Jesus; nenhuma maternidade da história, no entanto, pode ser comparada com a de Maria.
A maior alegria de qualquer jovem mulher que está para ser mãe é indescritível; é algo que só a mulher sente e vivencia.
Maria sentirá essa felicidade só que em grau maior, afinal ela está para ser a mãe do nosso Senhor.
Maria foi eleita por Deus para colaborar no projeto divino de salvação da humanidade.
A criança que está para nascer é o instrumento divino para operacionalizar esse projeto de libertação.
Somos todos alvos desse projeto de Deus, que deseja de todos nós uma vida de santidade.
Somos todos convidados a reviver esse momento impar do renascimento de Cristo em nosso seio familiar.
O Natal do Senhor é para ser vivido, sobretudo, na família, com momentos de encontros e reencontros, de perdão sincero, de orações e de cura interior.
Não deixe que esse momento seja ofuscado pelo luxo e pelas luzes coloridas, vazio de Deus em seu lar e em sua vida.
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
Fonte:pemiliocarlos.blogspot.com
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