quarta-feira, 1 de maio de 2024

5ª Semana da Páscoa - Como ramos unidos à videira.

 SEM MIM NADA PODEIS FAZER – 5º Domingo da Páscoa | Mater Dei

Vosso louvor é transbordante em minha boca, a alegria cantará sobre meus lábios, aleluia (Sl 70,8.23).

Na alegria de estarmos na casa do Senhor, como comunidade chamada a viver no diálogo e na fraternidade, renovamos nosso desejo de permanecer unidos a Cristo, verdadeira videira. De sua Palavra podemos colher a seiva necessária para nos fortalecermos no anúncio das maravilhas que Deus realiza em nossa história.

Primeira Leitura: Atos 15,1-6

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, 1chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2Isso provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 3Depois de terem sido acompanhados pela comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos. 4Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e anciãos e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles. 5Alguns dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar a Lei de Moisés. 6Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 121(122)

Que alegria quando ouvi que me disseram: / “Vamos à casa do Senhor!”

1. Que alegria quando ouvi que me disseram: / “Vamos à casa do Senhor!” / E agora nossos pés já se detêm, / Jerusalém, em tuas portas. – R.

2. Jerusalém, cidade bem edificada / num conjunto harmonioso; / para lá sobem as tribos de Israel, / as tribos do Senhor. – R.

3. Para louvar, segundo a lei de Israel, / o nome do Senhor. / A sede da justiça lá está / e o trono de Davi. – R.

Evangelho: João 15,1-8

Aleluia, aleluia, aleluia.

Ficai em mim e eu em vós ficarei, diz Jesus; / quem em mim permanece há de dar muito fruto (Jo 15,4s). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto, ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. 5Eu sou a videira, e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”. – Palavra da salvação.

Reflexão
 
Damos início nesta quarta-feira à leitura do décimo quinto capítulo do Evangelho segundo São João, que nos situa no contexto da Última Ceia e nos apresenta a conhecida parábola dos ramos da videira. Assim como os ramos recebem da vide de que brotam toda a sua seiva e vitalidade, assim também nós, para termos vida em abundância, temos de permanecer unidos a Cristo, Nosso Senhor. E não é senão pelo dom sobrenatural da que nos vinculamos e unimos a Jesus, como ramos à videira, como membros ao corpo. Ora, este laço místico que nos associa a Cristo Cabeça, embora possa dar-se nos que, já crendo, não foram ainda regenerados pelo Batismo, só se torna estável pela recepção deste sacramento e se estreita com mais firmeza à medida em que exercemos, efetivamente, a virtude da fé, seja ao longo do dia, em frequentes elevações de coração a Deus, seja em nosso momento de oração, quando recorremos ao Senhor para que nos conceda, não consolações sensíveis e passageiras, mas a luz permanente de sua verdade. Busquemos, pois, unir-nos cada dia mais a Cristo, no qual, pela graça, temos a alegria de crer e por cuja verdade o Pai nos faz frutificar em amor e santidade.


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