1Jó tomou a palavra e disse: 23“Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição 24com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre!25Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; 26e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. 27aEu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros”.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Padre Pacheco
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados?4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5Pois, se fomos, de certo modo, identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição.6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele.9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele.
Evangelho (João 11,17-27)
17Quando Jesus chegou a Betânia, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. 18Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. 19Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”.23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”.24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?”27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. Palavra da Salvação.
Hoje, com toda a Igreja, somos convidados a rezar pelos nossos entes queridos que já partiram desta vida e que se encontram junto de Deus, intercedendo por cada um de nós. Somos convidados a rezar pelos que se purificam no purgatório, para poderem contemplar a Deus na visão beatífica. Também somos convidados a rezar e, em Deus, transcender a dor da perda e saborerar a dor da saudade. Não é fácil!
Na ocasião do Evangelho de hoje, João relata a morte de Lázaro e, consequentemente, a dor de Marta pela perda do irmão. Ela, quando Cristo chega, desabafa: ”Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. Muitos ”amigos” estavam na casa pela morte de Lázaro; mas por que Marta espera Jesus chegar para desabafar a dor do coração? Porque há momentos na vida em que nem o melhor amigo nosso terá condições de nos consolar; no máximo, ele nos mostrará – com a vida –, o Senhor, pois, somente Ele pode nos entender e nos consolar.
Precisamos nos perguntar: onde e com quem estamos buscando superar a dor das nossas perdas? Se é com um amigo você pode estar comprometendo a linda amizade que construiu, pois ele não terá condições de entender você. Não devemos dar responsabilidade para quem não pode, ou seja, busquemos nos nossos amigos a força para irmos até Jesus: o Único que pode nos entender e consolar, pois nos olha e nos entende por dentro, pois se encontra no mais íntimo de nós. Só Cristo pode nos sustentar em nosso sofrimento. Onde e com quem estamos vivendo a dor do nosso sofrimento? Muitos estavam ali na casa de Marta, mas ela esperou chegar Aquele que poderia compreendê-la verdadeiramente: Jesus Cristo.
Como Marta nós somos chamados a transformar o mundo e cada um de nós por intermédio do trabalho sério, comprometido e santificado; o maior trabalho que podemos realizar para a transformação do mundo é transformarmos o nosso interior, trazendo Deus como o centro. Marta aprende com sua irmã, Maria, que devemos escolher a melhor parte, aquela que não nos será tirada. Na vida, tudo perderemos e aquilo que achamos ter perceberemos – mais cedo ou mais tarde – que nunca tivemos. Aquilo que nunca nos será tirado é o que tivermos construído em Deus e para Deus.
Queremos aprender com Santa Marta, neste dia de comemoração dos fiéis defuntos, que na vida somos aquilo que construímos enquanto relação com Deus, colocando nossos dons e nossas qualidades a serviço dos irmãos.
Na ocasião do Evangelho de hoje, João relata a morte de Lázaro e, consequentemente, a dor de Marta pela perda do irmão. Ela, quando Cristo chega, desabafa: ”Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. Muitos ”amigos” estavam na casa pela morte de Lázaro; mas por que Marta espera Jesus chegar para desabafar a dor do coração? Porque há momentos na vida em que nem o melhor amigo nosso terá condições de nos consolar; no máximo, ele nos mostrará – com a vida –, o Senhor, pois, somente Ele pode nos entender e nos consolar.
Precisamos nos perguntar: onde e com quem estamos buscando superar a dor das nossas perdas? Se é com um amigo você pode estar comprometendo a linda amizade que construiu, pois ele não terá condições de entender você. Não devemos dar responsabilidade para quem não pode, ou seja, busquemos nos nossos amigos a força para irmos até Jesus: o Único que pode nos entender e consolar, pois nos olha e nos entende por dentro, pois se encontra no mais íntimo de nós. Só Cristo pode nos sustentar em nosso sofrimento. Onde e com quem estamos vivendo a dor do nosso sofrimento? Muitos estavam ali na casa de Marta, mas ela esperou chegar Aquele que poderia compreendê-la verdadeiramente: Jesus Cristo.
Como Marta nós somos chamados a transformar o mundo e cada um de nós por intermédio do trabalho sério, comprometido e santificado; o maior trabalho que podemos realizar para a transformação do mundo é transformarmos o nosso interior, trazendo Deus como o centro. Marta aprende com sua irmã, Maria, que devemos escolher a melhor parte, aquela que não nos será tirada. Na vida, tudo perderemos e aquilo que achamos ter perceberemos – mais cedo ou mais tarde – que nunca tivemos. Aquilo que nunca nos será tirado é o que tivermos construído em Deus e para Deus.
Queremos aprender com Santa Marta, neste dia de comemoração dos fiéis defuntos, que na vida somos aquilo que construímos enquanto relação com Deus, colocando nossos dons e nossas qualidades a serviço dos irmãos.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
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