Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
5 14 O amor de Cristo nos constrange, considerando que, se um só morreu por todos, logo todos morreram.
15 Sim, ele morreu por todos, a fim de que os que vivem já não vivam para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu.
16 Por isso, nós daqui em diante a ninguém conhecemos de um
modo humano. Muito embora tenhamos considerado Cristo dessa maneira,
agora já não o julgamos assim.
17 Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!
18 Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo, por Cristo, e nos confiou o ministério desta reconciliação.
19 Porque é Deus que, em Cristo, reconciliava consigo o
mundo, não levando mais em conta os pecados dos homens, e pôs em nossos
lábios a mensagem da reconciliação.
20 Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome
de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de
Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!
21 Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornássemos justiça de Deus.
Palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo - 102/103
O Senhor é indulgente, é favorável.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores!
Pois ele te perdoa toda culpa
e cura toda a tua enfermidade;
da sepultura ele salva a tua vida
e te cerca de carinho e compaixão.
O Senhor é indulgente, é favorável,
é paciente, é bondoso e compassivo.
Não fica sempre repetindo as suas queixas
nem guarda eternamente o seu rancor.
Quando os céus por sobre a terra se elevam,
tão grande o seu amor aos que o temem;
quando dista o nascente do poente,
tanto afasta para longe nossos crimes.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores!
Pois ele te perdoa toda culpa
e cura toda a tua enfermidade;
da sepultura ele salva a tua vida
e te cerca de carinho e compaixão.
O Senhor é indulgente, é favorável,
é paciente, é bondoso e compassivo.
Não fica sempre repetindo as suas queixas
nem guarda eternamente o seu rancor.
Quando os céus por sobre a terra se elevam,
tão grande o seu amor aos que o temem;
quando dista o nascente do poente,
tanto afasta para longe nossos crimes.
Evangelho - Mateus 5,33-37
Aleluia, aleluia, aleluia.
Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118,36.29)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 33 disse Jesus: “Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. 36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro. 37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno”.
Palavra da Salvação.
Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118,36.29)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 33 disse Jesus: “Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. 36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro. 37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno”.
Palavra da Salvação.
Reflexão
No Evangelho de hoje,
Jesus ensina a seriedade que deve haver em nossas palavras, e como o nosso
falar não deve ser medido pelos nossos juramentos, mas sim por nossa
integridade. Uma pessoa de caráter e honesta, não precisa usar de juramentos
para provar suas atitudes ou palavras. Alías, os seus atos darão testemunho a
seu respeito.
O evangelho de hoje
nos chama atenção à questão do juramento. As pessoas do tempo de Jesus, não
raras vezes, tinham o costume de jurar. Porém usando deste artifício, não se davam
conta, de que aceitavam mesmo que inconscientemente a mentira.
Como o nome de Deus
era “impronunciável”, juravam, pelos céus, por Jerusalém, pela terra e até pela
própria cabeça e Jesus nos lembra que não podemos jurar por nada, primeiro
porque nada disto nos pertence e segundo, como já mencionei, o juramento
pressupõe a inverdade.
Jesus nos pede, de não
jurar; e nos recomenda que o nosso sim seja sim e o nosso não seja não.
Seguindo este trocadilho de palavras qual a necessidade de jurar seja lá pelo
que for¿ alias, se o juramento fosse lícito, a única coisa pela qual poderíamos
jurar seria pelas nossas limitações, a única coisa que realmente nos pertence.
Jesus também ensinava
que não devemos ser pessoas dúbias, cataventos e volúveis: Que a vossa palavra
seja sim quando é sim. E não quando é não! Tudo o que não vem daí tem a sua
origem no diabo. Como têm sido as tuas palavras com o teu marido, esposa, pai,
mãe, filhos, colegas de serviço, na Igreja e com Deus?
Jesus reatando o dito
pela lei nos adverte para que em momento algum juremos por jurar como no Antigo
Testamento para garantir a integridade dos nossos atos. Assim nas sociedades
antigas a ausência de um sistema judicial como o nosso, a sociedade dependia
que o povo falasse a verdade um para com o outro. Por isso o juramento mantinha
a obrigação do povo em falar e fazer seus negócios honestamente. O uso do
juramento era frequente nos pactos e confederações solenes. Era um apelo a Deus
para que servisse de testemunha em um pacto ou a uma verdade a ser dita.
A violação de um
juramento tinha resultados sérios. Os juramentos judiciais eram reconhecidos
pela Lei.
Os juramentos eram
usados para confirmar um pacto; esclarecer controvérsias; estabelecer
concertos; mostrar a imutabilidade do conselho de Deus; definir as
responsabilidades sacras; e no cumprimento de atos judiciais. O juramento
poderia ser feito ante o rei, ante os objetos sagrados, ante o altar; e
usava-se entre o rei e seus súditos, entre o patriarca e o povo, entre o senhor
e o servo, entre um povo e outro e entre um indivíduo e outro. Atos simbólicos
eram utilizados no juramento, como o levantar a mão direita ou as duas mãos aos
céus e colocar a mão sobre a outra pessoa. Também ao jurar, eram usadas
diversas expressões: Assim Deus me faça e outro tanto; Vive o Senhor; Viva a
tua alma e te conjuro pelo Senhor. O juramento estabelecia limitações no falar
das pessoas e delineava a conduta humana.
Que tuas palavras
expressem o que trazes no teu coração. Que tua boca diga aquilo que o coração
está cheio. Enquanto é tempo, acerte o passo! Reconcilia-te como Deus e o
irmão!
Senhor, purifica os
meus lábios com o fogo do teu Espírito. As palavras que saem da minha boca
possam ser reflexo da eterna Palavra, viva e eficaz, a ponto de penetrar a alma
dos meus irmãos, que revela os pensamentos do coração e como o bálsamo que
alivia as chagas!
Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário