Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências do Seu Divino Amor sobre os que Lhe tributarem essa divina honra.
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é evocada em dois significativos episódios do Evangelho:
- o gesto de São João, discípulo amado, que encosta a cabeça em Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo 13,23);
- o momento em que o soldado abre com uma lança o lado de Jesus crucificado (cf. Jo 19,34).
No primeiro acontecimento, vemos o consolo de Cristo na véspera da Sua morte.
No outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade.
Esses dois relatos do Evangelho nos preparam para o apelo que Jesus fez em 1675 a Santa Margarida Maria Alacoque:
“Eis este Coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpus Christi) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu Coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Eu te prometo que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências do Seu Divino Amor sobre os que Lhe tributarem essa divina honra e procurarem que ela Lhe seja prestada”.
Em sua aparição a Santa Margarida Maria Alacoque, Jesus fez 12 promessas do Seu Sagrado Coração.
São elas:
1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos do Meu Coração todas as graças necessárias ao seu estado”;
3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;
4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na sua vida e, principalmente, na hora da sua morte”;
6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;
7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, no meu Coração, fonte inesgotável de misericórdia”;
8ª Promessa: “As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção”;
9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;
11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;
E a grande Promessa:
12ª Promessa: “A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, Eu darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
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