Descubra o sentido da música em cada parte da Missa.
1- Ritos iniciais
Canto de Entrada: é o “cartão de visita”. Deve ser feito um grande
esforço para que ele tenha algo a ver com o tema daquela Missa. Se isso
não for conseguido, deve ser um canto alegre, de louvor, que anime o
povo a ir atrás de Jesus.
Santíssima Trindade: prepara o coração para o início da Missa e
invoca a Trindade Santa, Um Único Deus em Três Pessoas distintas.
Ato Penitencial: deve ser um canto de arrependimento pelos pecados e
pedido de piedade, de acordo com o texto do Missal Romano. O grande
perigo desse canto reside em só cantarmos e não nos penitenciarmos. É
necessário pedir que todo o orgulho caia por terra naquele momento e que
o canto saia do mais profundo do nosso ser, purificando-nos totalmente.
Hino de Louvor (Glória): depois de sermos perdoados, devemos explodir
de alegria no canto do glória. Não podemos cantá-lo no Advento e na
Quaresma porque são tempos de penitência, mas no restante dos domingos
do ano devemos cantar. Para estar de acordo com a liturgia esse canto
precisa ser um louvor à Trindade Santa, de acordo com o texto do Missal
Romano.
2- Rito da Palavra
Salmo Responsorial: não é qualquer Salmo. A oração não deve ser
mudada porque ela é uma resposta à primeira leitura. Se não der para
cantar o Salmo é melhor lê-lo, de acordo com o Lecionário.
Aclamação ao Evangelho: este não pode deixar de ser cantado. Devemos
anunciar a Boa Nova que será proclamada e festejara. É como se Jesus
entrasse em nosso coração como entrou em Jerusalém triunfante! Por isso
motivemos o povo! É hora de cantar Aleluia!
3- Rito Eucarístico
Canto das Oferendas: é um momento de entrega. Devemos entregar nossos
corações, vozes e instrumentos a Deus. Se possível, um canto
interligado com o tema do dia.
Santo: o mais importante da Missa. É o maior louvor! Para se ter uma
idéia, Hosana significa mil vezes aleluia! É o momento em que os anjos
descem do céu para participar da Ceia do Senhor e preparar a Mesa Santa!
Deve ser de acordo com o texto do Missal Romano.
Pós-Consagração: é um momento de sublime adoração. Não é um canto
obrigatório, portanto o Padre deve ser comunicado antes do inicio da
Missa e autorizar ou não a resposta ao “Eis o Mistério da Fé”.
Se possível é muito bom cantar as respostas da Oração Eucarística, principalmente em festas mais solenes.
4- Rito da Comunhão
Pai Nosso: há uma enorme diferença quando cantado por toda a
comunidade. Quando assim o fazemos, nos tornamos mais unidos, nos
sentimos mais filhos. Não é obrigatório o canto e deve ser informado ao
Padre se for cantado.
Abraço da Paz: é o momento de distribuirmos a paz, somente ao que está ao nosso lado. Não é obrigatório.
Cordeiro: deve conter os dizeres do Cordeiro de Deus do Missal
Romano. Não é obrigatório o canto e deve ser informado ao Padre se for
cantado.
Canto de Comunhão: é chegado o momento de receber Jesus. A música
deve continuar até o último fiel receber Jesus Eucarístico. Depois deve
haver silêncio.
Pós-Comunhão: deve ser um canto suave e de reflexão, que pode ser de
acordo com o Evangelho do dia. Não é obrigatório o canto e deve ser
informado ao Padre se for cantado.
5- Ritos Finais
Canto Final: é para o povo sair da Igreja com a liturgia na cabeça e
no coração. Não precisa ser cantado por todos os fiéis mas deve receber o
mesmo tratamento do Ministério de Música.
(via Fé Explicada)
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