Segundo o padre Amorth, exorcista de Roma, nas violências inauditas e nas perseguições contra os cristãos praticadas pelo Estado Islâmico, é perceptível a garra do demônio.
Os recentes atentados de Nice e Bruxelas, como os do fim do ano
passado em Paris e as tentativas massivas de violação de mulheres em
cidades da Alemanha e do norte da Europa no Réveillon obedecem a um objetivo: erradicar o cristianismo do mundo apagando seus últimos restos já tão diminuídos.
Nos casos citados da Europa o caráter estritamente religioso da
ofensiva de crimes não aparece tão claramente, pois os atentados visam o
comum dos cidadãos indiscriminadamente.
O islamismo mais moderno age diante das imagens dos velhos demônios
dos templos pagãos desertos como um anjo das trevas que surge das
cavernas mais escuras do inferno atropelando os seus cúmplices de menor
posição.
E se volta contra o mundo ocidental que ainda pode ser chamado de
cristão mais por causa do passado de que pelo presente, com o mesmo
furor destruidor supra-humano.
Segundo o padre Amorth, exorcista de Roma, nas violências inauditas e
nas perseguições contra os cristãos praticadas pelo Estado Islâmico, é
perceptível a garra do demônio.
Padre Gabriele Amorth, exorcista oficial da diocese de Roma:
“Satanás impulsiona o Estado Islâmico, com certeza”
“Il Giornale”
de Milão, perguntou ao exorcista se o pessoal do Estado Islâmico estava
sendo então inspirado por Satanás, ao que o Pe. Amorth respondeu:
– “Com certeza! Onde está o mal, está sempre o demônio por trás
incitando. Qualquer forma de mal, grande ou pequena, sempre é sugerida
pelo diabo”.
– O Sr., com seus 90 anos continua fazendo exorcismos?
– “Agora faço pelo menos dois ou três ao dia, antes chegava a fazer
15, inclusive nas datas de Natal e Páscoa. Há alguns anos calculei ter
feito cerca de 70.000 exorcismos. Talvez até mais”.
– Ficam poucos exorcistas?
– “Infelizmente. Com frequência os primeiros que não acreditam no demônio são os bispos que não estão nomeando novos exorcistas.
“Ontem eu falava com um exorcista, o Pe. Vincenzo, que me dizia que
havia uma fila de 40 pessoas aguardando ser exorcizadas. Eu escrevi uma
carta ao Papa Francisco pedindo-lhe que permitisse a todos os sacerdotes
praticar exorcismos”.
– E o Papa respondeu?
– “Enviou-me resposta por meio do Vigário da diocese de Roma dizendo
que não se podem mudar as coisas de um dia para outro. São necessários
demorados procedimentos e regras a ser cumpridos”.
– Este Papa fez exorcismos?
– “Não me consta. Ratzinger e Wojtyla sim”.
– Hoje há um sucessor para o Padre Amorth?
– “Há a Associação Internacional dos Exorcistas que eu fundei e da
qual sou o presidente honorário. Hoje tem como presidente o Padre
Francesco Bamonte, que também é exorcista. Entreguei a ele mais de dois
quilos de coisas que me cuspiram os endemoninhados: chaves, cacos de
vidro, pedaços de correntes, pregos”.
– Mas cuspiam esses objetos pela boca?
– “Sim, sem jamais se ferirem. Eu pude tocar com a mão esses objetos
que se materializavam na boca dos endemoninhados no momento de
cuspi-los.
“Vivi muitos episódios estranhos, casos de levitação de gente que se
elevava pelo menos meio metro do chão, que caminhava pelas paredes como
se não existisse lei da gravidade”.
O atentado de Nice (14.07.2016) foi o mais recente e, infelizmente,
tal vez não foi o último, do furor de Satanás impulsionando o anticristianismo
Prossegue o experiente Pe. Amorth:
“E depois pessoas que falavam línguas como foi o caso certa vez de um
camponês que apenas falava italiano e começou a perorar em inglês e em
latim.
“Certa vez uma religiosa começou a se arrastar pela igreja como uma
cobra, passando sob os bancos sem mudá-los um centímetro de local”.
(via Ciência confirma Igreja)
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