Deixei o sepulcro vazio, a morte não me segurou. A pedra que então me prendia,no terceiro dia rolou!
EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS.
Por: Fernando Nascimento
A Igreja iniciou, na quarta-feira de cinzas, o tempo da Quaresma, período em que nós, os cristãos, nos preparamos para a celebração da Páscoa. Há mais de 2000 anos nós “anunciamos a morte do Senhor e proclamamos a Sua Ressurreição até que Ele venha”. Este anúncio, contudo, tem sido ofuscado muitas vezes por uma fé simplória, por parte de cristãos supersticiosos, e por uma campanha avassaladora desta “cultura de morte” para tornar a festa da Páscoa num mero intercâmbio de ovos de chocolate e presentes. A Páscoa Cristã grita por um despertar espiritual, por um avivamento!
Você sabia que, sem a Ressurreição, o Cristianismo teria terminado na Sexta-feira da Paixão? Você sabia que, se Jesus Cristo não ressuscitou, vã é a nossa fé, vã é a nossa pregação e nós somos – segundo o Apóstolo Paulo – os mais dignos de pena? (cf. I Cor 15, 14). O relativismo deste mundo deseja nivelar, igualar e “homogeneizar” as religiões, equiparando Cristo Jesus a “grandes pensadores e pacifistas” como Mahatma Gandhi, Buda, Confúcio e assim por diante! Como você tem testemunhado ao Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade, primogênito dentre os mortos?
No primeiro dia da semana, logo bem cedo, as mulheres foram ao sepulcro e encontraram-no vazio. Estupefatas, ouviram o anjo do Senhor lhes dizer: “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está mais aqui, ressuscitou, como lhes havia dito!” As mulheres foram até os apóstolos, que não conseguiam acreditar. Jesus, estando as portas onde eles se encontravam fechadas, colocou-se no meio deles e saudou-os: “Shalom!” Não obstante as aparições de Jesus ao longo dos quarenta dias que antecederam sua Ascensão, a Igreja ainda não possuía a força e a coragem para testemunhar, diante do mundo, a vitória de Jesus Cristo sobre todo o pecado e sobre a morte. “Permanecei em Jerusalém; vós sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias”. É em Pentecostes que a Igreja escancara as portas para o primeiro pregão pascal:
“Homens da Galiléia, ouvi estas palavras! Jesus, o Nazareu, foi por Deus aprovado diante de vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus operou por meio dele entre vós, como bem o sabeis. Este homem, entregue segundo o desígnio determinado e a presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o pela mão de ímpios. Mas Deus o ressuscitou, libertando-o das angústias do Hades, pois não era possível que Ele fosse retido em seu poder [...] Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” – Atos 2, 22-24; 2, 36.
A força deste anúncio tem perpassado os séculos, é bem verdade, mas sejamos honestos: ecoa de modo tímido no meio de um mundo neo-paganizado. O pregão pascal de São Pedro só pode ser gritado a este século se o mesmo poder derramado sobre o Apóstolo em verdade anime os corações e as vida dos Cristãos! Um testemunho cristão autêntico, vivido no poder do Espírito Santo. Uma pregação acompanhada de sinais que testificam, diante do mundo, aquilo que João Batista perguntara, por meio de seus discípulos, enquanto estava preso: “João mandou perguntar-lhe se és tu quem havia de vir ou se devemos esperar outro. Jesus respondeu: ‘Ide e dizei a João que os cegos enxergam, os mudos falam, o coxos andam e, aos pobres, é anunciado o Reino de Deus’
Em nossos Grupos de Orações e encontros somos testemunhas de que milagres, prodígios e sinais seguem sendo operados pelo nome de Jesus, acompanhando a pregação daqueles que creem! Instauremos uma nova cultura clamando, dos céus, o mesmo poder que venceu o sepulcro e que habita em nós. Anunciemos: Vive Jesus, o Senhor!
Fonte: www.rccbrasil.org.br
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