Evangelho (Jo
6,44-51): «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair.
E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão
discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o
aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto
de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida
eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no
entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem
dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá
eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do
mundo».
Comentário:
«Eu sou o pão vivo que desceu do
céu»
Hoje cantamos ao Senhor de quem recebemos a
glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta perante sua Igreja com aquele
«Sou o que sou» que o identifica como fonte de salvação: «Eu sou o pão da vida»
(Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade reunida em torno ao Vivente o conhece
amorosamente e aceita a instrução de Deus, reconhecida agora como o ensino do
Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico
protagonista de tudo. Os que o escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o
que vêm de Deus, com o único que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida
eterna.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet (Barcelona,
Espanha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário