sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A CRISTIANOFOBIA.


Ouvimos falar a todo momento de homofobia.
Mas, que é fobia? é a repulsa veemente por alguma coisa. Ela pode ser boa, má ou moralmente indiferente.
Assim, por exemplo existe a claustrofobia. Há pessoas que não suportam ficar em lugares fechados, como um elevador. Diz-se, de uma pessoa assim, que é um claustrofóbico. É uma fobia que não implica em nenhum problema moral: um santo pode ser claustrofóbico.
Existem outras fobias que são boas, inclusive necessárias para o bom funcionamento da sociedade. Por exemplo, deve haver uma rejeição veemente ao furto, ao crime e, para os cristãos, ao pecado.
Diz a doutrina católica que deve haver uma rejeição veemente das faltas morais. Os grupos humanos funcionam muito melhor, por exemplo, onde haja uma repulsa da chantagem, do estupro e da falsidade. Essas são fobias que devem ser louvadas, pois são básicas para a sociedade.
Hoje em dia, está nascendo timidamente no Brasil uma corruptofobia.
Os escândalos por corrupção estão em todos os jornais.
Antes tarde, do que nunca! É uma fobia boa. Mas o corrupto, sabendo que em última análise, a repulsa da corrupção vem da religião, por uma reação temperamental pode adquirir uma repulsa veemente ao cristianismo: uma cristianofobia. É evidente que não é preciso ser corrupto para ter cristianofobia, mas, sendo corrupto, ela tende a nascer por si.
Outros exemplos atuais de cristianofobia: tirar os crucifixos das repartições públicas e das aulas, colocar o Cristo Redentor em desfile de carnaval e promover o homossexualismo, alcunhando de “homofóbicos” os que o criticam.
São Paulo apóstolo seria um homofóbico?
Veja-se o que ele diz do homossexualismo: “Os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos mutuamente, cometendo homens com homens a torpeza” (Rom. 1, 27). Ele prossegue no mesmo parágrafo, rejeitando esse vício, com um crescendo de veemência.
Pode parecer incrível, mas há pessoas ‒ não tão poucas! ‒ que desejam a volta do paganismo, e a marginalização, a desintegração do cristianismo. É o neo-paganismo fruto da cristianofobia, do qual diz Dr. Plinio que é “a confluência de duas formas de paganismo, em que o paganismo pior e mais ativo devora o paganismo menos ruim, por isso mesmo menos dinâmico”. (Conferência proferida em 5/5/72)
A crítica ao que chamam de homofobia, portanto, muitas vezes é pura cristianofobia: crítica à homofobia = cristianofobia.
A cristianofobia neo-pagã vai alta.
Mas Nosso Senhor Jesus Cristo, e sua Mãe Maria Santíssima, velam por seu povo e não permitirão que esta marginalização do cristianismo aconteça. Façamos nossa parte!




pemiliocarlos

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