I Timóteo 2, 1. Antes de tudo, recomendo que façam
pedidos, orações, súplicas e ações de graças em favor de todos os homens, 2.
pelos reis e por todos os que têm autoridade, a fim de que levemos uma vida
calma e serena, com toda a piedade e dignidade. 3. Isso é bom e agradável
diante de Deus nosso Salvador. 4. Ele quer que todos os homens sejam salvos e
cheguem ao conhecimento da verdade. 8. Quero, portanto, que os homens orem em
todo lugar, erguendo mãos limpas, sem ira e sem discussões.
Já percebemos logo
de inicio que é nossa missão - designada por Deus - interceder uns pelos
outros. São Paulo esclarece que a nossa
oração deverá ser suplicante, mas também corajosa afim de que a nossa
intercessão seja dirigida a Deus com a certeza de que Ele nos ouve e usará de
Sua misericórdia para aquilo que nos for favorável. O Apóstolo também deixa claro
que intercedemos por todos, independente de o julgarmos merecedor ou não. O que
deve prevalecer sempre é a vontade de Deus, só a Ele cabe decidir quem é justo
ou injusto, é um risco muito grande o intercessor que se acha no direito de
decidir quem é merecedor da graça.
Deus infinitamente
misericordioso quer a salvação de todos, por isso, nos dá a graça e confia a
nós através da intercessão a participação na obra divina da salvação humana. Que
o nosso gesto de interceder seja sempre guiado pelo Espírito Santo.
Jesus se rebaixou a
condição humana e através de sua Morte e Ressurreição, nos resgatou da condição
de escravos e nos elevou ao patamar de filhos. Sabemos que só o amor em
plenitude faz com que um Deus se submeta a uma condição mortal, e é este mesmo
sentimento que deve mover o intercessor, uma afeição que nos permita se colocar
na presença de Deus como advogado do irmão, mas para conseguirmos alcançar esse
estágio é primordial seguirmos os passos do nosso Salvador.
Observando a
Sagrada Escritura percebemos que frequentemente Jesus se coloca em oração, e
sempre de maneira radical, ou seja, prostrando-se, mesmo sendo Deus se coloca
com humildade, reconhecendo que o intercessor, - pelo simples fato de
interceder - não é maior nem melhor que a pessoa pela qual intercede. Aquele
que se coloca como canal da graça deve sempre lembrar que a sua vocação é um
dom de Deus, e como tal deverá ser zelada e alimentada através da oração e
penitencia.
Algumas vezes na
luta do dia a dia somos atingidos pelo cansaço, forte é a vontade de jogar tudo
para o alto, e é logico, institivamente nos sentimos no direito de decidir que
ninguém mais do que nós, merece consolo e carinho. Mais uma vez os santos nos ensinam o quanto
estamos errados; Madre Teresa em sua oração “Alguém para amar”, dizia: “Senhor,
quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo, quando
minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro, quando sofrer
humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém e quando sentir necessidade de
que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender”.
Demoramos a
entender que quando nos dispomos a ajudar o irmão, somos nós os primeiros a ser
ajudados, nada fica escondido aos olhos de Deus. Crescemos e nos fortalecemos a
medida que buscamos formas de consolar o nosso semelhante. A nossa salvação
passa pela salvação do irmão, e tudo que fazemos ao outro é a Deus que estamos
fazendo. Lembra o que disse Jesus: “’Eu estava sem roupa, e me vestiram; eu
estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me
visitar'... 'Senhor, quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te
visitar?' ...’todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus
irmãos, foi a mim que o fizeram.'” (Mt 25)
Em toda a história
do povo de Deus sempre ouve a figura do intercessor, desde Abraão, passando
pelos Apóstolos até chegar a nós. A humanidade sempre precisou de pessoas que
silenciosamente, quase que de maneira anônima, se colocam na presença de Deus
em favor do irmão. Devemos ter consciência de que a graça será alcançada não
por nossos méritos, mas sim pelos méritos Daquele que deu a vida por nós.
“Se o homem
soubesse as vantagens de ser bom, seria homem de bem por egoísmo”, diz Santo
Agostinho. Fazer o bem sem olhar a quem, fazer sem esperar receber; quando
gastamos o nosso tempo e as nossas forças pelo irmão anônimo, - apesar do
anônimo ter nome, chama-se Jesus – estamos juntando tesouros incontáveis.
Quanto ao desejo
primeiro de Deus nos sabemos muito bem qual é, e Paulo enfatiza quando diz que “todos devem chegar ao conhecimento da
verdade”. Verdade que vai muito além de termos a certeza de que há um só
Deus; a verdade que devemos descobrir é que enquanto não enxergarmos Deus na
pessoa do irmão, e principalmente, de olharmos no espelho e ver Deus em nos,
não seremos capazes de pensar, amar, perdoar, sentir e desejar como Deus.
Interceder é deixar
fluir o sentimento de plenitude, de sentir o gozo no bem estar do próximo, de
permitir desabrochar o nosso melhor em favor do irmão desconhecido que jamais
poderá nos dar nem o seu “muito obrigado”. Como diz São Paulo: “Isso é bom e
agradável diante de Deus nosso Salvador”. Contudo a uma observância que não
podemos permitir que passasse a brancas nuvens: “que os homens orem em todo
lugar, erguendo mãos limpas, sem ira e
sem discussões”.
Mesmo sendo necessária
e acima de tudo agradável aos olhos de Deus a intercessão, é da mesma forma imprescindível
lembrar-se da música que diz: “Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?
Quem tem as mãos limpas e o coração puro, quem não é vaidoso e sabe amar”. Não
tem como um coração escravo do pecado, coberto pela ira, entorpecido pela
soberba, se deixar conduzir pelo Espírito Santo.
Estando na presença
de Deus devemos em primeiro lugar fazer um “Ato de Contrição” nos reconhecendo
pecador; sabia foi a atitude do publicano: “O cobrador de impostos ficou à
distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito,
dizendo: 'Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!” (Lc 18,13). Só
podemos pedir misericórdia para os irmãos, quando sentirmos essa misericórdia
fluindo em nossas veias. Como intercessores, só podemos pedir que Deus seja “um
com o irmão”, quando tivermos primeiro a certeza de que “somos um com Deus”.
Isso não significa que o Pai condicione as bênçãos, mas que Ele nos quer livres
para sabermos aproveitá-las.
Diz Tertuliano em
seu tratado sobre a oração: “Devemos estar livres não somente da cólera, mas de
toda perturbação da alma, quando nos entregamos à oração, que há de ser feita
com um espírito semelhante ao Espírito ao qual se dirige. Um espírito não
purificado não pode ser reconhecido pelo Espírito Santo. Nem um espírito triste
pelo alegre Espírito de Deus. Nem um espírito perturbado, pelo Espírito da
liberdade (2Cor 5,17). Ninguém acolhe um adversário; hospeda-se apenas um
amigo. Consideremos, pois, irmãos abençoados, a celeste sabedoria de Cristo,
que se manifesta, em primeiro lugar, pelo preceito de orar em segredo (Mt 6,6).
Por aí Cristo induzia o homem a acreditar que o Deus Onipotente nos vê e nos
escuta em toda parte, mesmo em casa e nos lugares mais escondidos. Ao mesmo
tempo, ele queria que a nossa fé fosse discreta, de modo que, confiante na
presença e no olhar de Deus em toda parte, reservasse o homem só a Deus a sua
veneração.
O grande Tertuliano
de Cartago nos direciona a vivenciamos momentos constantes de oração e escuta,
ações que nos conduzem a um enfrentamento interior com nossos medos, permitindo
assim um reconhecimento verdadeiro de todas as nossas falhas e fraquezas que
nos permitirá uma real reconciliação com o Senhor. Esse processo de purificação
nos conduz a uma intimidade com Deus. O elemento necessário para que o Espírito
Santo se manifeste e através de nós chegue aos outros, é aceitar que não somos
a verdade, mas sim, portadores Dela.
“Senhor, fazei-me
instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver
ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde
houver dúvida, que eu leve a fé;”
Pergunto: como adquirir
esse sentimento que movia São Francisco, Madre Teresa e tantos outros? Como
deixar a minha dor para viver a dor do outro? São Francisco dizia que “fomos
enviados para curar os feridos, unir os que estão separados, mostrar a verdade
aos que estão perdidos no erro”. Volto a perguntar: Como posso interceder se sou
o primeiro necessitado?
Começamos a
vislumbrar a resposta a partir do momento em que nos tornarmos “um com a
Trindade”. Jesus já ensinou o caminho quando disse: “Eu não vim para ser
servido”, ou quando falou: “Renuncia a ti mesmo...” e “Ame o próximo como a ti
mesmo”. No livro do Eclesiástico encontramos o texto que diz: Se não usa de
misericórdia para com o seu semelhante, como se atreve a pedir perdão de seus
próprios pecados?”
É fácil perdoar
quando nos sentimos perdoados, é fácil amar quando nos sentimos amados. Se eu
identifico no irmão o pecado, o medo, a insegurança e a culpa, é porque eu as
vivo e as tenho. Julgar, condenar e afastar o irmão por isso é assumir o meu
receio de que ele venha a descobrir o quanto eu sou fraco e incapaz. Acontece que
é urgente descobrirmos o quanto somos limitados e imperfeitos para que Deus
possa começar a agir em nós e para que possamos mais rapidamente acolher o
irmão.
Ser um intercessor
e construir ponte que proporcione os outros chegarem ao Céu, é missão de todos
nós, mas como dizia Teresa de Calcutá: “Palavras que não trazem a luz do Cristo
aumentam as trevas”. Para nos colocar a serviço de Deus e sermos fieis ao seu
projeto é necessário conhecimento, temos que nos preparar da mesma forma que um
soldado se prepara para guerra. Só nos doamos por inteiro quando temos a
convicção de que aquele pelo qual nos entregamos, é quem verdadeiramente nos
completa.
Interessante notar
como aqueles que estão intimamente ligados a Deus pensam como Ele. São
Josemaría Escrivá argumentava que “a nossa vida de apóstolo vale o que vale a
nossa oração”, já Santo Agostinho ia mais além dizendo: “ser orante, antes de
ser orador. Falar com Deus, mais do que falar de Deus. Teu desejo é a tua
oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua”. E para não deixar
de fora outro grande doutor da Igreja, dizia Santo Antônio: “A oração é uma
demonstração de afeto para com Deus, uma conversa afetuosa e familiar com Ele,
um descanso da mente esclarecida, que procura aproveitá-lo o máximo possível”.
– E aqui podemos citar a oração em línguas.
Devemos amar o
nosso próximo, ou porque ele é bom, ou para que ele se torne bom. (Sto.
Agostinho) Não cabe ao intercessor diagnosticar quem está mais ou menos
necessitado, quem merece ou não a nossa oração, nossa missão é orar por todos,
pois só a Deus cabe o julgamento.
Madre Teresa de
Calcutá dizia que “nesta vida, não podemos realizar grandes coisas. Podemos
apenas fazer pequenas coisas com um grande amor”. A participação do intercessor
orando em favor do próximo, pode muitas vezes aparentar uma pequena coisa para
nós, tão insignificante que não faria falta a nossa presença no grupo, mas
fique certo que uma torre só se eleva quando tijolos, um a um, são
acrescentados à parede. Sua oração sempre será o tijolo que Deus precisa para a
construção do Reino.
NECESSIDADES PRIMÁRIAS DO INTERCESSOR
1.
Vida de Oração: São diversas as tentações que esse mundo
oferece, não precisa relacionar pois todos nós conhecemos. Não foi atoa que
Jesus disse: “Orai e Vigiai”, como também não foi coincidência o fato de Paulo
em todas as suas cartas enfatizar o “Orar sem cessar”. A grande arma que o
intercessor tem para lutar contra o pecado é a oração, “perseverante e
corajosa”. Orar com palavras, mas principalmente com a vida. Devemos lembrar
que oração também é “escuta”, não devemos transformar nossos momentos de
intimidade com Deus em um monologo onde só nós falamos.
2.
Sacramento da Reconciliação: “Deixai-vos reconciliar com Deus” (2Cor
5,20). “Aquele que vive do amor misericordioso de Deus está pronto para
responder ao apelo do Senhor”. (CIC 1424) Somente um coração puro, livre de ódio,
rancor e contenda, estará apto a receber a graça de Deus. “O coração deste povo
se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus
olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que
não se convertam e eu os sare.” (Mt 13,15)
3.
Intimidade com a Palavra: “Sou eu que estou mandando que você seja
firme e corajoso. Portanto, não tenha medo e não se acovarde, porque Javé seu
Deus está com você aonde quer que você vá". (Js 1,9) É necessário que o
intercessor seja intimo de Deus através dos ensinamentos contidos na Sagrada
Escritura, não apenas de forma superficial, mas uma relação de amizade para que
aja uma paridade entre o que professamos e o que vivenciamos. Para caminharmos
a passos firmes, confiantes na promessa é necessária uma profunda meditação da
Palavra.
4.
Ter confiança na Fé que professa: Uma frase de Bento XVI: “O maior problema
que a Igreja enfrenta é a ignorância religiosa dos fieis”. Consta no Catecismo
da Igreja Católica: “É claro, portanto, que a sagrada Tradição, a Sagrada
Escritura e o Magistério da Igreja, segundo um sapientíssimo desígnio de Deus,
estão de tal maneira ligados e conjuntos, que nenhum pode subsistir sem os
outros e, todos juntos, cada um a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo,
contribuem eficazmente para a salvação das almas”. (CIC n.95) É dever não só do
intercessor, mas de todos os católicos, ter conhecimento o mais aprofundado
possível da doutrina da igreja, já que as investidas do mundo são capciosas e
um soldado despreparado corre um serio risco de perecer.
5.
Humildade e Confiança: “Que o amor e a fidelidade não abandonem
você. Amarre-os ao redor do seu pescoço e escreva-os na tábua do seu coração.
Assim você alcançará favor e aceitação diante de Deus e diante dos homens. Confie
em Javé com todo o seu coração, e não se fie em sua própria inteligência. Pense
nele em todos os seus caminhos, e ele aplainará as suas trilhas”. (Pr 3,3-6) É
necessário ter consciência que tudo acontece pela ação do “Espírito Santo”,
portanto a há mérito algum por parte do intercessor. Não operamos a graça,
somos apenas o canal. Não devemos buscar reconhecimento, nem tampouco nos
sentirmos superiores, já que o que fazemos, e se o fazemos, é porque assim Deus
permitiu.
6.
Fidelidade: “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo e em nome da caridade que é dada pelo Espírito, combatei comigo,
dirigindo vossas orações a Deus por mim”. (Rm 15,30) O intercessor normalmente
é abordado por pessoas que confiantes pedem oração, é bom não esquecer que
intercessão é ministério, e aquele que se dispõe a exercê-lo deve fazê-lo com
todo o zelo que ele merece. O irmão ao nos confiar sua intimidade, entrega como
um segredo de confissão, portanto não compete ao intercessor criticar, julgar e
condenar; como também não é função do intercessor o aconselhamento, exceto no
caso de uma solicitação explicita. Lembramos que o aconselhamento não deve ser
ministrado no mesmo horário destinado à intercessão.
7.
Caridade: “Em Deus se encontram a sabedoria, o
conhecimento e a ciência da lei; nele residem a caridade e as boas obras”.
(Eclo 11,15) “A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a
caridade é o pleno cumprimento da lei”. (Rm 13,10) Para ser intercessor não
basta ter vontade é preciso ter vocação. O Intercessor tem que priorizar o
ministério, está sempre disponível ao irmão necessitado, nunca desdenhar, ser
solícito, estar irmanado. Como falou Clarice Lispector: “Um amigo me chamou pra
cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso e fui”.
8.
Missa e Adoração: “Se você quer poucas graças, visite poucas
vezes Jesus no Santíssimo Sacramento. Se você quer muitas graças, visite muitas
vezes o Senhor no Santíssimo Sacramento”. (D. Bosco) Diante desta frase seria
desnecessário escrever mais alguma coisa, mas como é grande a dureza dos nossos
corações fica o alerta: “como seria bom se o intercessor participasse da Santa
Missa mais vezes na semana”.
REUNIÕES DO GRUPO DE INTERCESSÃO
1.
A
intercessão pode ser efetuada na paróquia ou em outro local, contanto que aja
privacidade para a oração.
2.
Como
forma de preparação espiritual, antes do inicio da intercessão pode-se rezar o
terço.
3.
Após o
louvor e a oração inicial é necessário um Ato de Contrição, para que nos
coloquemos na presença do Senhor de coração puro e alma limpa.
4.
Antes
das intenções do dia deve-se reservar um breve momento para interceder pelos
participantes. Devemos lembrar que a intercessão é um serviço que prestamos ao
próximo, sendo assim, o foco não está em nossos interesses, mas sim da
coletividade.
5.
Pedir
que o Espírito Santo nos dê o “Dom do Discernimento”, “Sabedoria”, “Ciência” e
“Profecia”. Que cada momento seja inspirado pelo Espírito Santo.
6.
Nosso
norte é a vontade de Deus, que Palavra nos guie e ilumine.
7.
Os
pedidos enviados por escrito deverão ser colocados em um recipiente, aspergidos
com água benta, seguido de uma oração. Se a intercessão for na igreja
depositá-los na urna das intenções, se for em outro local deverão ser
queimados.
8.
Sempre
encerrar o momento com louvor e oração de agradecimento.
AÇÕES DO GRUPO DE INTERCESSÃO
1.
Em
todas as atividades do “Grupo de Oração”, há a necessidade do apoio dos
intercessores.
2.
É
necessário que haja um revezamento para que todos participem do evento.
3.
Em se
tratando de retiros ou formações, a intercessão é feita nos intervalos.
4.
Lembre-se,
intercessão é serviço, por isso a equipe não deve interceder ao mesmo tempo em
que participa do grupo.
5.
O
intercessor deve ser um participante ativo tanto no “Grupo de Oração” quanto no
“Grupo de Intercessão”.
A ORAÇÃO DE INTERCESSÃO (CIC 2634-2636)
A intercessão é uma
oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus. É Ele o
único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos
pecadores. Ele “pode salvar de maneira definitiva aqueles que, por seu
intermédio, se aproximam de Deus, uma vez que está sempre vivo, para interceder
por eles”. (Heb 7,25) O próprio Espírito Santo “intercede por nós [...]
intercede pelos santos, em conformidade com Deus”. (Rm 8,26-27)
Interceder, pedir a
favor de outrem, é próprio, desde Abraão, dum coração conforme com a misericórdia
de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa na de Cristo: é a
expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora não “olha aos
seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros” (Fl 2,4), e chega até
a rezar pelos que lhe fazem mal.
As primeiras
comunidades cristãs viveram intensamente esta forma de partilha. O apóstolo
Paulo fá-las participar deste modo no seu ministério do Evangelho, mas ele
próprio também intercede por elas. A intercessão dos cristãos não conhece
fronteiras: “[...] por todos os homens, [...] por todos os que exercem a
autoridade” (1Tm 2,1), pelos perseguidores, pela salvação dos que rejeitam o
Evangelho.
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