Ser discípulo de
Jesus é ser um cristão de atitude.
Deus nos chama a
sermos discípulos e missionários; Ao sermos chamados para ser discípulos de
Jesus, nos tornamos seguidores d’Ele. O nosso discipulado serve para recebermos
os ensinamentos, aprender, acolher e nos deixarmos transformar por Jesus.
Quando
somos escolhidos para ser missionários, Ele deseja que sejamos íntimos d’Ele e
sigamos os Seus passos. Jesus não coloca barreiras para estarmos em Sua
companhia. Não podemos esfriar o nosso relacionamento com Jesus, esta é a
tentação daqueles que já caminham com o Senhor há algum tempo.
Com o passar do
tempo, acabamos nos contentando com aquilo que recebemos do Senhor. A
intimidade com Jesus precisa ser crescente e relevada para nós. Um verdadeiro
discípulo tem uma sede insaciável de “beber” mais de Seu mestre. Há
quanto tempo Deus não o surpreende? Não o deixa de boca aberta com algo que Ele
fez na sua vida? Se há muito tempo o Senhor não o surpreende, talvez seja
porque você tenha parado no caminho, sem permitir que Ele lhe faça surpresas.
A postura de um
discípulo é estar aos pés de Jesus para ouvi-Lo e compreender os Seus
ensinamentos. Como queremos ser missionários de Cristo se não temos intimidade
com a Palavra de Deus?
É preciso assim
entender que em todo tempo e lugar em todo lugar e tempo temos que ser
discípulos missionários e assim quando eu saio da minha casa devo sair acreditando
que Deus me enviou, o que vou encontrar ai é com Ele, se Ele reservou-me isso
que assim seja estou nas mãos Dele é o principio básico para ser discípulo não
leve nada, não escolha nada, se contente com tudo, seja grato ao que encontrar não
somos nós que nos qualificamos é Ele que nós qualifica.
Se nós discípulos e missionários
não nós deixar confiantes nas mãos do Espírito Santo que nos qualifica com os dons,
carisma, talentos e virtudes que discípulos seremos nós, não temos fé para que
esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja, mas para deixar-nos
levar, guiar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar.
Os discípulos pedem a
Jesus que lhes aumente a fé. Nós também necessitamos que nossa fé melhore em
qualidade que em quantidade; que seja verdadeira fé-confiança, entrega alegre
ao mistério e ao projeto de Deus. A fé é uma atitude pessoal, uma postura da
total liberdade do ser humano. Uma opção fundamental e radical porque nele se
fundam as raízes de toda a vida do cristão.
Não é uma escapatória
das realidades, muitas vezes desafiadoras, da vida e não nos facilita o
caminho. Simplesmente lhe dá sentido. A fé não é totalmente enquadrada nos limites
do nosso pensamento humano. Ela é união ao mistério de Deus.
Santo Agostinho
dizia: se compreendes, não é Deus.
É amargo descobrir em
algum momento da vida que a fé pode não trazer a solução de todos os problemas.
Por isso, a fé é um processo de amadurecimento.
Mas posso dizer que
Talentos Ele te conferiu e a graça esta em que a nós todos na diversidade dos dons,
carismas encontram-se nossa complementariedade e eu sou apenas um pequeno ponto
que Deus colocou diante de toda a historia da vida, sim um lápis nas mãos de
Deus.
Mas vivemos de fé que
não nos dispensa das duras tarefas da vida. Simplesmente lhe dá sentido, pois às
vezes queremos enquadrá-Lo em nossas categorias mentais.
Evitemos o ufanismo,
o sentimento de fazermos o bem para que Deus se torne nosso devedor de favores.
Muitos pensam que fé
é falta de esclarecimento, de lucidez, que é fuga, passividade, conformismo.
Estes não entenderam sua real dimensão: fé não é cegueira irracional, mas visão
lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança; não é
sentimento intimista, mas atitude de todo o ser que liga as pessoas a Deus. Uma
fé que não é capaz de ser presença misericordiosa discípulo missionário não é
fé autêntica.
Não podemos desistir
do chamado que o Senhor tem para nós. Mesmos quando caímos é preciso se
levantar e voltar a seguir o caminho proposto por Cristo.
Este caminho é de
configuração a Cristo, porque o iniciamos no discipulado, mas a nossa meta é
sermos como Jesus. A santidade contempla a realidade missionária, porque
precisamos ir ao encontro do outro.
Nós temos de
evangelizar e fazer da nossa vida uma missão anunciadora! Devemos ter o amor
como alicerce principal e não podemos ser egoístas de querer apenas receber as
bênçãos, mas sim desejar transbordar o amor de Deus.
Pe.Emílio Carlos Mancini
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