quarta-feira, 5 de outubro de 2016

EM TODO TEMPO E LUGAR EM TODO LUGAR E TEMPO TEMOS QUE SER DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS.

                       
   Ser discípulo de Jesus é ser um cristão de atitude. 

Deus nos chama a sermos discípulos e missionários; Ao sermos chamados para ser discípulos de Jesus, nos tornamos seguidores d’Ele. O nosso discipulado serve para recebermos os ensinamentos, aprender, acolher e nos deixarmos transformar por Jesus. Quando somos escolhidos para ser missionários, Ele deseja que sejamos íntimos d’Ele e sigamos os Seus passos. Jesus não coloca barreiras para estarmos em Sua companhia. Não podemos esfriar o nosso relacionamento com Jesus, esta é a tentação daqueles que já caminham com o Senhor há algum tempo.

Com o passar do tempo, acabamos nos contentando com aquilo que recebemos do Senhor. A intimidade com Jesus precisa ser crescente e relevada para nós. Um verdadeiro discípulo tem uma sede insaciável de “beber” mais de Seu mestre. Há quanto tempo Deus não o surpreende? Não o deixa de boca aberta com algo que Ele fez na sua vida? Se há muito tempo o Senhor não o surpreende, talvez seja porque você tenha parado no caminho, sem permitir que Ele lhe faça surpresas.

A postura de um discípulo é estar aos pés de Jesus para ouvi-Lo e compreender os Seus ensinamentos. Como queremos ser missionários de Cristo se não temos intimidade com a Palavra de Deus?
É preciso assim entender que em todo tempo e lugar em todo lugar e tempo temos que ser discípulos missionários e assim quando eu saio da minha casa devo sair acreditando que Deus me enviou, o que vou encontrar ai é com Ele, se Ele reservou-me isso que assim seja estou nas mãos Dele é o principio básico para ser discípulo não leve nada, não escolha nada, se contente com tudo, seja grato ao que encontrar não somos nós que nos qualificamos é Ele que nós qualifica.


Se nós discípulos e missionários não nós deixar confiantes nas mãos do Espírito Santo que nos qualifica com os dons, carisma, talentos e virtudes que discípulos seremos nós, não temos fé para que esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja, mas para deixar-nos levar, guiar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar.

Os discípulos pedem a Jesus que lhes aumente a fé. Nós também necessitamos que nossa fé melhore em qualidade que em quantidade; que seja verdadeira fé-confiança, entrega alegre ao mistério e ao projeto de Deus. A fé é uma atitude pessoal, uma postura da total liberdade do ser humano. Uma opção fundamental e radical porque nele se fundam as raízes de toda a vida do cristão.
Não é uma escapatória das realidades, muitas vezes desafiadoras, da vida e não nos facilita o caminho. Simplesmente lhe dá sentido. A fé não é totalmente enquadrada nos limites do nosso pensamento humano. Ela é união ao mistério de Deus.
Santo Agostinho dizia: se compreendes, não é Deus.
É amargo descobrir em algum momento da vida que a fé pode não trazer a solução de todos os problemas. Por isso, a fé é um processo de amadurecimento.

Mas posso dizer que Talentos Ele te conferiu e a graça esta em que a nós todos na diversidade dos dons, carismas encontram-se nossa complementariedade e eu sou apenas um pequeno ponto que Deus colocou diante de toda a historia da vida, sim um lápis nas mãos de Deus.
Mas vivemos de fé que não nos dispensa das duras tarefas da vida. Simplesmente lhe dá sentido, pois às vezes queremos enquadrá-Lo em nossas categorias mentais.
Evitemos o ufanismo, o sentimento de fazermos o bem para que Deus se torne nosso devedor de favores.

Muitos pensam que fé é falta de esclarecimento, de lucidez, que é fuga, passividade, conformismo. Estes não entenderam sua real dimensão: fé não é cegueira irracional, mas visão lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança; não é sentimento intimista, mas atitude de todo o ser que liga as pessoas a Deus. Uma fé que não é capaz de ser presença misericordiosa discípulo missionário não é fé autêntica.
Não podemos desistir do chamado que o Senhor tem para nós. Mesmos quando caímos é preciso se levantar e voltar a seguir o caminho proposto por Cristo.

Este caminho é de configuração a Cristo, porque o iniciamos no discipulado, mas a nossa meta é sermos como Jesus. A santidade contempla a realidade missionária, porque precisamos ir ao encontro do outro.
Nós temos de evangelizar e fazer da nossa vida uma missão anunciadora! Devemos ter o amor como alicerce principal e não podemos ser egoístas de querer apenas receber as bênçãos, mas sim desejar transbordar o amor de Deus.
Pe.Emílio Carlos Mancini

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