quarta-feira, 7 de maio de 2014

COMO TER FÉ NO SOFRIMENTO?

O neurótico é aquele que perdeu a fé e tem medo de tudo e de todos. O neurótico é sempre limitado e deixa de fazer muitas coisas na vida porque o medo o paralisa. É um medo acentuado que virou doença. A fé não combina com medo!
Revista-se de uma couraça que o proteja. Acreditar em Deus não é acreditar em absurdos! A experiência de Deus é o cuidado com a experiência humana. Uma palavra bem dita tem o poder de expulsar as maldições!
O jeito mais bonito de transformar o mundo é quando Jesus ganha espaço em nossa consciência. A palavra que ordena o mundo é a Palavra de Deus, a qual funciona como uma matriz, com valores que vêm de Deus e nos propõe suportar os sofrimentos do mundo. As lutas são estabelecidas o tempo todo. A experiência do limite não pode ser tirada da realidade humana. Não há como você ir ao combate se estiver despreparado.
Não conseguiremos sobreviver se não tivermos fé! Não seja vítima de sua vida. Esteja munido de forças humanas, psíquicas e espirituais. Fortalecei-nos no Senhor! Assim, no momento em que a vida parecer insuportável, você terá como resistir. Quais foram as grandes batalhas que você enfrentou? Você venceu ou perdeu?
Não é vergonha fracassar, pois somos humanos. Não é vergonha passar pelos seus limites, vergonha é não os ver. A maturidade nos ensina a não buscar culpados.  
Uma palavra profética é uma ‘palavra amorosa’! As palavras amorosas não são de bajulação. Amor que é amor fere. Assim como na atividade física a musculatura precisa sofrer micro lesões para endurecer, e futuramente não doer.
Ninguém nos escondeu que seria necessário a disciplina. Que nascemos de um jeito e morremos de outro. Se não expuser seu corpo ao exercício necessário, você sofrerá. Mas falo do despreparo da alma. Como reagir diante de uma vida que não deu certo? Como dar testemunhos da fé se não teve sofrimento? Ou no momento em que tenho que conviver com os meus limites e aprimorar o meu ser?
Assim como a ostra: “Ostra feliz não faz pérolas”. Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias da gastronomia que podem ser comidas cruas. Como não têm defesas, são animais mansos e seriam presas fáceis. Então, para que isso não acontecesse, a sua natureza as ensinou a produzir casas duras para as proteger.
No fundo do mar, havia uma colônia de ostras felizes. Sabíamos que eram felizes porque dentro delas saía uma delicada melodia, uma música aquática, como se fosse um canto gregoriano. Todas cantando a mesma música, com a exceção de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. As ostras felizes riam dela e diziam que ela não saía da depressão. Não era depressão. Havia entrado um grão de areia em sua carne que doía muito. Ela não conseguia se livrar deste grão de areia, mas conseguia se livrar da dor, em virtude de suas arestas e pontas que envolviam o grão com substâncias brilhantes. Enquanto tentava se livrar da dor, cantava seu canto triste. Um dia passou um pescador por ali e levou-as todas para sua casa e sua esposa fez uma sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, seu dente bateu em uma substância dura e brilhante: era uma pérola. Apenas a ostra sofredora faz pérolas.
Isso é verdade para as ostras e para os humanos. A resposta é que ela não se entregou porque foi capaz de transformar a tragédia em beleza. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta, mas não se cria.
Na dor e na dificuldade de sua vida, você precisa encontrar um jeito nobre e diferente de os sentir. Esse cristianismo que não há sofrimento, não é humano. O cristianismo começa no Calvário! O Natal que vamos celebrar é trágico, revestido de beleza, mas é trágico porque um menino que não tinha onde morar e ninguém para o receber,  nasce em uma manjedoura. ‘Jesus veio na dor’. Deus entra no mundo pela força da dor. Jesus é o nosso Rei, mas nunca se esqueça que o seu Rei é ‘coroado de espinhos’.
 Só poderemos reconhecer a glória de Deus se revestirmos a alma que nos assemelha aos artistas, de revestir o cotidiano de uma beleza nobre. Nunca podemos descobrir a beleza do sofrer se não revestirmos o nosso cotidiano de uma beleza nobre.
Porque você acha que as multidões andavam atrás de Jesus? Porque Jesus era especialista em revestir a tragédia de beleza.

O pessimismo nos faz arriar. O pessimismo é a forma mais simplória de suportar a vida, pois não requer o aperfeiçoamento humano. O amor fere.
Porque você acredita em Deus? Não sabemos dizer, só sabemos que no momento que mais nos sentimos frágeis, cremos em Deus. Alguma coisa nos leva além de nós mesmos e não aceito a opinião pessimista. Revista-se da couraça da justiça, do poder do bom senso aprimorado. É dia de celebrar a vitória!
Revista-se dos poderes de Deus e permita que Ele faça a pérola em você, na sua dificuldade! É dia de celebrar a vitória!
As pessoas que fazem diferença na sociedade são aquelas que o autor conseguiu transcrever as dores do mundo em poema.
Sabe o que está faltando para a nossa vida? Recordar-nos de que somos capazes.
Chega de humanos que dizem: ‘Eu não dou conta’. Não temos o direito de dizer que não damos conta se não tentarmos. Neste Hosana Brasil 2008 temos que ter essa consciência de recordar o que Deus nos fez e o que somos, pois “Somos vencedores”.
Chega de lamentar-se, Deus tem projetos maravilhosos para você!








Pe Fabio de Melo

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