A conversão tem que se tornar algo que faz descobrir que Deus é a cada dia uma novidade surpreendente e ainda que permita que as outras pessoas, com as quais me relaciono, sejam sempre mais Elas. Deus sempre nos pede a conversão.
E esta se situa não em primeiro lugar no campo moral, mas no campo do pensamento e do ser. A conversão exige uma reformulação do nosso esquema de pensar, de julgar e de viver.
Nunca se faz uma conversão uma vez para sempre, mas todos os dias. O próprio João, que anunciou ao povo, teve necessidade de fazer uma conversão talvez mais profunda do que aquela que ele mesmo exigia dos outros.
Abrir para esta faceta, pessoas e realidades, é descobrir uma faceta nova do rosto de Deus. Porque Deus não muda, o que deve mudar é o nosso modo de ver a Deus. Abandonando preconceitos e suposições.
A conversão não pode ser um processo doloroso, mas uma experiência que liberta. Refletir sobre a conversão é sermos provocado a rever nossos conceitos sobre Deus, sobre as pessoas e sobre nós próprios.
A conversão de cada cristão é um processo lento de assimilação, aprendizado e amadurecimento. E aqueles que hoje são considerados pastores dentro da Igreja correm o mesmo perigo.
Se não procurarem olhar sempre para os apelos de Deus que vem até nós nos fatos sempre novos, examinados à luz da palavra de Deus, chegará para eles o dia em que vão renegar a Igreja que hoje estão ajudando a crescer.
Ó Deus faça que eu veja vossa Salvação!
Eduardo Rocha Quintella
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