1a Leitura - 1 Pedro 1,10-16
Leitura da primeira carta de são Pedro.
1 10
Esta salvação tem sido o objeto das investigações e das meditações dos
profetas que proferiram oráculos sobre a graça que vos era destinada.
11 Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas
pelo Espírito de Cristo, que neles estava e que profetizava os
sofrimentos do mesmo Cristo e as glórias que os deviam seguir.
12 Foi-lhes revelado que propunham não para si mesmos, senão
para vós, estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles
que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo enviado do céu.
Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar.
13
Cingi, portanto, os rins do vosso espírito, sede sóbrios e colocai toda
vossa esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo
aparecer.
14 À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância.
15 A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito:
16 “Sede santos, porque eu sou santo”.
Palavra do Senhor.
Salmo - 97/98
O Senhor fez conhecer seu poder salvador
perante as nações
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação,
e às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!
Evangelho - Marcos 10,28-31
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
Reflexão
O discurso de Jesus, depois do colóquio com o
homem rico, deixou os discípulos apavorados. Pedro toma a palavra para tentar
clarificar a confusão que se abatera sobre todos: que será de nós que «deixámos
tudo e te seguimos»? (v. 28). Jesus garante-lhes que Deus não se deixa vencer
em generosidade. Acolherá na vida eterna aqueles que, deixando tudo, O seguem;
mas também lhes permite usufruir, desde já, da riqueza dos seus dons, e está
com eles para os apoiar nas perseguições. Marcos faz uma lista detalhada dos
bens de que os discípulos podem, desde já, usufruir, e conclui com a máxima
sobre os primeiros e os últimos no Reino (cf. Mt 19, 30; 20, 26; Lc 13, 30). Há
que estar atento contra as falsas seguranças, e empenhar-se num permanente
esforço de conversão.
Meditatio
A vida das comunidades, que avançam pelos
caminhos do Senhor, preanunciada pelos Profetas, e na qual os pregadores do
evangelho pedem perseverança, está permeada de alegrias e de sofrimentos. É um
caminho de purificação e de confiança. Jesus promete àqueles que O seguem, não
só a vida eterna no futuro, mas também, já agora, o cêntuplo das coisas
deixadas, com perseguições à mistura. A vocação cristã não é apenas renúncia,
mas privilégio: «quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos
por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, no
tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos,
juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna» (vv. 29-30). O
cêntuplo, com perseguições, porque a terra ainda não é o céu!
Que é a vida eterna prometida por Jesus? É aquele de que fala João, quando escreve: «Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste» (Jo 17, 3). É uma vida que começa na fé e termina na visão. A pobreza por causa de Cristo é condição para possuir tudo.
«Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância; mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder, conforme diz a Escritura: Sede santos, porque Eu sou santo» (vv. 15-16). É Deus que nos chama à santidade. Mas, se não nos abrirmos a esse chamamento, não darão fruto as graças que diariamente recebemos de Deus com essa finalidade. E não nos pode tornar santos.
A Santidade é a finalidade para a qual tende a nossa cristã, toda a nossa vida religiosa: «Com todos os nossos irmãos cristãos, somos levados a seguir os passos de Cristo, para alcançar a santidade (cf. 1 Tes 4,7). «Para isto fostes chamados: o próprio Cristo sofreu por vós e deixou-vos o exemplo para seguirdes os seus passos"»(1 Pd 2,21). Radicada no Batismo e na Confirmação, a nossa vocação religiosa é um dom particular em ordem à glória de Deus e para testemunhar o primado do Reino» (Cst 13). Que a Virgem Maria nos ajude!
Que é a vida eterna prometida por Jesus? É aquele de que fala João, quando escreve: «Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste» (Jo 17, 3). É uma vida que começa na fé e termina na visão. A pobreza por causa de Cristo é condição para possuir tudo.
«Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância; mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder, conforme diz a Escritura: Sede santos, porque Eu sou santo» (vv. 15-16). É Deus que nos chama à santidade. Mas, se não nos abrirmos a esse chamamento, não darão fruto as graças que diariamente recebemos de Deus com essa finalidade. E não nos pode tornar santos.
A Santidade é a finalidade para a qual tende a nossa cristã, toda a nossa vida religiosa: «Com todos os nossos irmãos cristãos, somos levados a seguir os passos de Cristo, para alcançar a santidade (cf. 1 Tes 4,7). «Para isto fostes chamados: o próprio Cristo sofreu por vós e deixou-vos o exemplo para seguirdes os seus passos"»(1 Pd 2,21). Radicada no Batismo e na Confirmação, a nossa vocação religiosa é um dom particular em ordem à glória de Deus e para testemunhar o primado do Reino» (Cst 13). Que a Virgem Maria nos ajude!
Dehonianos
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