É grande a variedade dos pecados.
A Sagrada Escritura
fornece-nos várias listas. A Epístola aos Gálatas opõe as obras da carne aos
frutos do Espírito: «As obras da natureza decaída
("carne") são claras: imoralidade, impureza, libertinagem, idolatria,
feitiçaria, inimizades, discórdias, ciúmes, fúrias, rivalidades, dissensões,
facciosismos, invejas, excessos de bebida e de comida e coisas semelhantes a
estas.
Sobre elas vos previno,
como já vos tinha prevenido: os que praticam ações como estas, não
herdarão o Reino de Deus» (Gl 5,19-21)
(01). (CIC-1852)
Os pecados podem distinguir-se segundo
o seu objeto, como todo o ato humano; ou segundo as virtudes a que
se opõem; por excesso ou por defeito; ou segundo os mandamentos que
violam. Também podem agrupar-se segundo outros
critérios: os que dizem respeito
a Deus, ao próximo, à própria pessoa do pecador; pecados espirituais e
carnais: ou, ainda, pecados por pensamentos, palavras, obras
ou omissões.
A raiz do pecado está no coração do homem, na sua
vontade livre, conforme o ensinamento do Senhor: «do coração é que provêm
pensamentos malévolos, assassínios, adultérios, fornicações, roubos, falsos
testemunhos, maledicências – coisas que tornam o homem impuro» (Mt 15,19). Mas é também no coração que reside a
caridade, princípio das obras boas e puras, que o pecado ofende. (CIC-1853)
Fonte: Catecismo da Igreja
Católica
01 - Cf. Rm 1, 28-32; 1 Cor 6,
9-10; Ef 5, 3-5; Cl 3, 5-9; 1 Tm 1, 9-10; 2 Tm 3, 2-5.
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