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Mateus 16, 21-27
Nós temos a tendência a nos apegarmos a tudo.
Temos apego às pessoas, às coisas e às nossas idéias e opiniões.
Sabendo fazê-lo ou não, um dia teremos que perder umas e outras coisas.
Melhor aprender a perder antes que isso aconteça por imposição de alguém ou por força das circunstâncias.
Não é que devemos deixar de ter as coisas, de estreitar laços com os relacionamentos e expor o nosso pensamento.
Podemos ter tudo, porém com um desapego que nos deixe livres para saber perder no momento oportuno.
No campo das idéias, o maior apego que temos é a nossa vontade.
Se chegarmos ao despojamento total com relação a ela, seremos as pessoas mais livres do mundo, porque libertos do próprio Eu.
O discípulo ama seu Senhor e a possibilidade de sua perda o amedronta. Jesus, porém, o repreende, pois seu medo O afasta de pensar as coisas do Pai.
É quando adverte sobre o risco de uma vida voltada para si mesmo e não para os projetos de Deus: “aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mt 16, 25).
Deus não nos quer robôs ou aparvalhados seguidores. Deus nos quer livres e, dentro de nossa liberdade buscar e encontrar o modo como segui-Lo. A princípio, o que parece um paradoxo, manifesta-se na vida como um exercício de liberdade de escolha onde cada um tem originalmente a capacidade de fazer sua própria vida, decidindo pelos caminhos que seguirá. E, qualquer que seja esse caminho, lá poderá encontrar a presença do Pai: basta desejar isso, basta abrir o coração, basta um pequeno gesto de encontro.
Da mesma forma, há aqueles que por uma opção anterior, em tudo procuram a vontade de Deus. A liberdade exige a condição de essencial de cada pessoa de ser o que é: com seus limites e possibilidades. Diante de um autoconhecimento que possibilite a visão dos mesmos, podemos ter com Deus uma relação madura, onde a oração passa a ser um espaço de encontro e argumentação: o que quero, o que desejo, o que acho bom, o que vejo como graça, o que não entendo... enfim, espaço de diálogo onde ambos possam colocar-se e crescer juntos.
Perdemos a vida quando nos fazemos escravos de desejos e vontades – nossas ou de outrem. Ganhamos a vida quando fazemos nossas escolhas de forma madura, sabendo que mesmo se a escuridão vier, Deus lá estará.
Mateus 16, 21-27
Nós temos a tendência a nos apegarmos a tudo.
Temos apego às pessoas, às coisas e às nossas idéias e opiniões.
Sabendo fazê-lo ou não, um dia teremos que perder umas e outras coisas.
Melhor aprender a perder antes que isso aconteça por imposição de alguém ou por força das circunstâncias.
Não é que devemos deixar de ter as coisas, de estreitar laços com os relacionamentos e expor o nosso pensamento.
Podemos ter tudo, porém com um desapego que nos deixe livres para saber perder no momento oportuno.
No campo das idéias, o maior apego que temos é a nossa vontade.
Se chegarmos ao despojamento total com relação a ela, seremos as pessoas mais livres do mundo, porque libertos do próprio Eu.
O discípulo ama seu Senhor e a possibilidade de sua perda o amedronta. Jesus, porém, o repreende, pois seu medo O afasta de pensar as coisas do Pai.
É quando adverte sobre o risco de uma vida voltada para si mesmo e não para os projetos de Deus: “aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mt 16, 25).
Deus não nos quer robôs ou aparvalhados seguidores. Deus nos quer livres e, dentro de nossa liberdade buscar e encontrar o modo como segui-Lo. A princípio, o que parece um paradoxo, manifesta-se na vida como um exercício de liberdade de escolha onde cada um tem originalmente a capacidade de fazer sua própria vida, decidindo pelos caminhos que seguirá. E, qualquer que seja esse caminho, lá poderá encontrar a presença do Pai: basta desejar isso, basta abrir o coração, basta um pequeno gesto de encontro.
Da mesma forma, há aqueles que por uma opção anterior, em tudo procuram a vontade de Deus. A liberdade exige a condição de essencial de cada pessoa de ser o que é: com seus limites e possibilidades. Diante de um autoconhecimento que possibilite a visão dos mesmos, podemos ter com Deus uma relação madura, onde a oração passa a ser um espaço de encontro e argumentação: o que quero, o que desejo, o que acho bom, o que vejo como graça, o que não entendo... enfim, espaço de diálogo onde ambos possam colocar-se e crescer juntos.
Perdemos a vida quando nos fazemos escravos de desejos e vontades – nossas ou de outrem. Ganhamos a vida quando fazemos nossas escolhas de forma madura, sabendo que mesmo se a escuridão vier, Deus lá estará.
Pe.Emílio Carlos +
grãozinho de areia.
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