segunda-feira, 30 de junho de 2014

DECISÃO DO CORAÇÃO.



Visão é a arte de ver as coisas invisíveis.( Jonatham Swift)
 

Aquilo que você obtém é insignificante quando comparado com aquilo que que você irá fazer com o que já obteve.
O tempo pode estar fechado e nuvens escuras pairam no céu, a conta no banco pode estar baixíssima, ainda assim, e os obstáculos ai estão diante de você. Porém, todas essas coisas não tem que necessariamente lhe impedir de ir em frente se assim você decidir em seu coração.
São muitas as pessoas que reclamam incessantemente daquilo que tem em mãos.
E tudo que elas querem são ouvidos pacientes que possam ouvir os seus lamentos.
Felizmente, porém, existem aqueles que se mantém focalizados não naquilo que lhe foi dado, mas em como usar o que eles tem no melhor do seu potencial.
A consistente e perseverante utilização de medíocres recursos irão – em última análise – trazer maiores benefícios do que a vasta e inconsequente utilização de uma abundante riqueza. Não importa quais sejam as vantagens que outras pessoas possam ter sobre você, lembre-se apenas disto: Deus está ao seu lado e pronto para lhe assistir.
Pense na maravilha que isso representa. Lembre-se, ainda, que vencedores vencem não porque a eles lhes foi dado permissão, mas eles vencem porque assim eles decidiram no coração.
"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem". (Hebreus 11,1)
Gostaria de lhe dizer que :Enxergar os fatos e acontecimentos é um dom natural! Compreendê-los e transformá-los é Sa­bedoria!
Na vida, há coisas que podemos ver.., e há coisas que não queremos ver: “O essencial é invisível para os olhos”, como disse a raposa em “O pequeno príncipe” de Saint-Exupéry; pois enxegar e ver os fatos e os acon­tecimentos é um dom natural, a todos que não são cegos. E há cegos que enxergam bem mais que os sãos. O pior cego é aquele que não quer enxergar.
Agora, enxergar os fatos e os acontecimentos, compreen­dê-los e transformá-los, dando um sentido para a nossa vida é “Dom de Sabedoria.”
Quem pode duvidar de que essas expressões de um pobre, mísero e simples padre e de um astral principezinho expressem uma verdade com a qual nos deparamos diariamente!
Quem não viveu e vive fatos que não consegue compreender, situações existenciais complexas, diante das quais estacou à metade do caminho, sem poder chegar ao fundo de suas explicações?
A quem não é difícil entender, no outro , o que há além de um olhar esquivo, de uma palavra que não esperávamos, de uma lágrima imprevista ou de uma insólita pergunta sua que nos arrebata de repente de nossas expectativas cotidianas de comportamento?
Quem pode dizer que realmente conhece os seres humanos que o rodeiam ,que convivem com ele e que dividem um mesmo teto?
Quem, ante o repentino surgimento de uma crise,de um conflito, de uma experiência dolorosa, de uma perda irreparável ou de uma limitação física, pode ver com clareza o que há além dessa invisibilidade que nos impede ou dificulta compreender seu sentido e sua razão de ser?
Quem pode entender profundamente que a fé é a “coragem de permanecer na dúvida”, ou seja, “a coragem de caminhar com segurança em meio à impossibilidade de ver?
Estamos rodeados de mistérios que não podemos revelar, de faltas de clareza que não podemos iluminar, de véus que não podemos tirar e de profundidades às quais não podemos chegar. E esses mistérios, essas escuridões, esses véus e essas profundidades quase sempre nos ocultam coisas importantes, vitais, significativas, essenciais, que, como tais,não se compram nem se vendem, não se podem medir nem contar, nem depositar num banco, coisas pelas quais valem a pena viver, sofrer, trabalhar, esperar; coisas que são tesouros escondidos, como uma “semente que dorme no segredo da terra” ou como um “poço no meio do deser­o”, como afirmou o Pequeno Príncipe.
O essência  sempre está mais além do que simplesmente se vê. A imagem que se vê são muitas vezes a que impedem de ver o essencial.
Vêem-se rostos, gestos, ações, condutas; não se vê a emoção que gerou esse gesto nem o processo interior que conduziu a essa ação, nem muito menos a intenção que deu origem a essa conduta.
Continuaremos...











Pe.Emílio Carlos

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