terça-feira, 10 de junho de 2014

AJUDA-O A PERDER OS SEUS PEQUENOS EUS.

As mudanças só acontecem quando fazemos algo que vai contra, completamente contra tudo aquilo a que estamos acostumados.
A grande música é uma síntese entre o som e o silêncio. E quanto maior for a síntese, mais profunda será a música. O som cria silêncio e o silêncio cria receptividade ao som, e assim sucessivamente. O som cria mais amor pela música, mais capacidade para se tornar silêncio. Ouça boa música e sentir-se-á sempre orante, uno. Algo integrá-lo-á. (…) O corpo e a alma encontrar-se-ão e fundir-se-ão, perdendo as suas definições.”

“Se duas pessoas de fato se respeitam – e o amor é sempre respeitoso, venera o outro; é um estado de grande veneração, devoto -, então, lentamente, muito lentamente, vocês começarão a entender-se melhor e cada vez melhor e você terá consciência do ritmo do outro e do seu próprio ritmo. E rapidamente descobrirá que para lá do amor, não para lá do respeito, os vossos ritmos se aproximam cada vez mais. Quando você se sente acarinhado, ela sente-se acarinhada e isso estabiliza-os. Isso estabiliza-os, é sincronicidade.”
“O amor dá liberdade e o amor ajuda o outro a ser ele ou ela mesma. O amor é um fenômeno muito paradoxal. De certo modo, faz de vós uma alma em dois corpos; por outro lado, dá-lhe a sua individualidade, a sua unicidade. Ajuda-o a perder os seus pequenos eus, mas simultaneamente, ajuda-o a ligar-se ao seu eu supremo. Então não há nenhum problema: o amor e a meditação são duas asas e ambas se equilibram. E entre ambas você cresce, entre ambas você torna-se íntegro.”

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