quarta-feira, 30 de junho de 2010

LITURGIA DIÁRIA - JESUS NA TERRA DOS GADARENOS.


Mateus 8, 28-34
28No outro lado do lago, na terra dos gadarenos, dois possessos de demônios saíram de um cemitério e vieram-lhe ao encontro. Eram tão furiosos que pessoa alguma ousava passar por ali. 29Eis que se puseram a gritar: Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? 30Havia, não longe dali, uma grande manada de porcos que pastava. 31Os demônios imploraram a Jesus: Se nos expulsas, envia-nos para aquela manada de porcos. 32Ide, disse-lhes. Eles saíram e entraram nos porcos. Nesse instante toda a manada se precipitou pelo declive escarpado para o lago, e morreu nas águas. 33Os guardas fugiram e foram contar na cidade o que se tinha passado e o sucedido com os endemoninhados. 34Então a população saiu ao encontro de Jesus. Quando o viu, suplicou-lhe que deixasse aquela região.

O homem foi o último ato da criação de Deus. Depois que tudo estava terminado, pronto, preparado para recebê-lo, Deus o criou. Estabeleceu leis e princípios para que ele tivesse o melhor da vida, e entregou a terra para que ele cuidasse e zelasse por ela. Sua obra prima, sua melhor criação, sua imagem e semelhança. Ah, como Deus amou e ama essa obra de suas mãos. Ama, ao ponto de deixar sua divindade e vir se tornar igual a ela para poder pagar o preço pelo seu resgate. Mas, ela caiu, ela pecou contra seu Deus. Tudo estava perdido. Todas as gerações futuras, toda a humanidade, toda a beleza modelada, estava comprometido. O homem não sabia mais o caminho de volta para a vida.
O mundo se submeteu a um governo, a um principado que não mais o do homem. (1Jo 5,19).
O homem deixa a condição de senhor para ser escravo. Um mundo capaz do melhor e do pior, com opção para liberdade ou escravidão, amor ou ódio. Sua obra, tem consciência de que agora terá que conviver e dirigir esse conjunto de forças contrárias. Um mundo que teve suas leis e princípios universais violados e que agora somente dar sua resposta.
A grande verdade, é que hoje somos assolados pela a existência do mal no mundo. E que esse mal, pode nos alcançar quando já não vigiamos mais, quando já não oramos, quando baixamos a guarda e nos afastamos de Deus para viver no nosso mundinho (..."saíram de um cemitério"...), fechado em nós mesmo e no nosso egoísmo, já não nos preocupamos com quem está próximo (família, amigos etc).
Depois que o próprio Deus, resolveu visitar o seu povo, o mundo conheceu a esperança da salvação. O seu Filho, veio nos resgatar dos grilhões e da morte. O mundo hoje reconhece a força suprema do Criador. O poder do nosso Deus quando é citado o nome do seu filho JESUS. (Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?). O interessante, é o próprio mal reconhecer Jesus como filho de Deus, como Supremo e poderoso. E nós, obras de suas mãos, batizados em uma só fé, não acreditamos e muitas vezes nem aceitamos essa verdade, muito menos cremos em seu senhorio. Com essa condição, um homem se torna um alvo fácil de ser acertado. E logo é dominado. Submetido ao regime escravocrata.
Se, de um lado, os dois homens e a população ficaram livres dos demônios, de outro, se sentiram prejudicados economicamente com o afogamento dos mortos. Por isso, pedem "com insistência" para que Jesus vá embora. Medo ou preocupação material impediram que os gadarenos desfrutassem da presença do Filho de Deus, e ele não pode realizar mais nada naquela região.
Diante do desespero de um mundo sem Deus, que só vê na morte o final definitivo da existência, Jesus nos oferece a ressurreição e a vida eterna na qual deus será tudo em todos (cf. 1 Cor 15,28). Diante da idolatria dos bens terrenos, Jesus apresenta a vida em Deus como valor supremo: "de que vale alguém ganhar o mundo e perder a sua vida?" (Mc 8,36) (DAp 109).

O homem precisa voltar e viver de forma digna como filho de Deus. Procurando amá-lo acima de todas as coisas, colocando-O como principal em sua vida.
Temos a salvação em nós. Somos salvos por meio de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, que oferece aos homens, pelo seu Espírito, a força necessária para chegarmos ao destino final sem que percamos a salvação.


Adptação.

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