quarta-feira, 8 de maio de 2013

MARIA NA DOUTRINA CATÓLICA.

Apresentamos a primeira parte dos ensinamentos sobre a Virgem Maria retirados do Catecismo da Igreja Católica.



O mês de Maio é tradicionalmente dedicado à Maria Santíssima, esposa do Espírito, Mãe do Filho de Deus e nossa. Não existe no Catecismo da Igreja Católica um capítulo dedicado somente a ela, mas sua presença permeia toda a história da Igreja, todo o plano de salvação. Não é possível falar de Jesus sem falar de Maria. Onde Ele está, lá está ela também.

Maria é o mais belo presente de Deus para os homens, muitos santos a chamam de "o tesouro do Senhor". Ela é o modelo perfeito para todas as mulheres. São Luis Maria Grignion de Montfort, em seu "Tratado da Verdadeira Devoção à Maria Santíssima", que em 2012 completou 300 anos, nos diz: "Deus pai juntou todas as águas e chamou-as mar; juntou todas as suas graças e chamou-as Maria" (23).
É por isso que também nós do site padrepauloricardo.org gostaríamos de não só prestar homenagem à Virgem Maria, mas, ao mesmo tempo, levar ao público uma compilação dos ensinamentos sobre ela constantes do Catecismo da Igreja Católica, para que sintam aumentar em si mesmos o amor e a veneração, e também o conhecimento para combater os ataques que a ela são dirigidos.

I. Maria no mistério de Jesus Cristo

1. Concebido pelo poder do Espírito Santo...
484. A Anunciação a Maria inaugura a «plenitude dos tempos» (Gl 4, 4), isto é, o cumprimento das promessas e dos preparativos. Maria é convidada a conceber Aquele em quem habitará «corporalmente toda a plenitude da Divindade» (Cl 2, 9). A resposta divina ao seu "como será isto, se Eu não conheço homem?" (Lc 1, 34) é dada pelo poder do Espírito: «O Espírito Santo virá sobre ti» (Lc 1, 35).
485. A missão do Espírito Santo está sempre unida e ordenada à do Filho (123). O Espírito Santo, que é «o Senhor que dá a Vida», é enviado para santificar o seio da Virgem Maria e para fecundá-la pelo poder divino, fazendo-a conceber o Filho eterno do Pai, numa humanidade originada da sua.

486. Tendo sido concebido como homem no seio da Virgem Maria, o Filho único do Pai é «Cristo», isto é, ungido pelo Espírito Santo (124), desde o princípio da sua existência humana, embora a sua manifestação só se venha a fazer progressivamente: aos pastores (125), aos magos 126), a João Baptista (127), aos discípulos (128). Toda a vida de Jesus Cristo manifestará, portanto, «como Deus O ungiu com o Espírito Santo e o poder» (At 10, 38).

Continua...

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