domingo, 26 de maio de 2013

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE.

 
 
A solenidade  que hoje celebramos não é um convite a decifrar  o mistério  que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”,  de  forma  gratuita  e  incondicional.  É  através  do  Filho  que  os  dons  de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O  Evangelho  convoca-nos,  outra  vez,  para  contemplar  o  amor  do  Pai,  que  se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada  histórica  através  do Espírito.  A meta  final  desta  “história  de amor”  é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.
1ª leitura: Pr. 8,22-31 - AMBIENTE
O Livro dos Provérbios apresenta  uma  coleção de “ditos”,  de “sentenças”, de “máximas”, de “provérbios” (“mashal”), onde se cristaliza o resultado da reflexão e da experiência (“sabedoria”) dos “sábios” antigos (israelitas e alguns não israelitas), empenhados em definir as regras para viver bem, para ter êxito, para ser feliz. Alguns dos materiais aí apresentados podem ser do séc. X a. C.; outros, no entanto, são bem mais recentes.
O texto que nos é hoje proposto faz parte de um bloco de “instruções” e “advertências” que vai de 1,8 a 9,6. Trata-se da parte mais  recente do “livro dos  Provérbios” (segundo os especialistas, não pode ser anterior ao séc. IV ou III a. C.).
O capítulo  8 do “livro  dos Provérbios” (do qual é retirado  o texto  que hoje nos é proposto) apresenta-nos um discurso posto na boca da própria “sabedoria”, como se ela  fosse uma pessoa:  trata-se  de  um  artifício  literário, através do qual o autor pretende  dar força e intensidade  dramática  ao convite que ele lança no sentido de acolher e amar a “sabedoria”. Na primeira parte desse discurso (v. 1-11), o autor apresenta o “púlpito” de onde a “sabedoria” vai discursar (o cume das montanhas, a encruzilhada dos caminhos, as entradas das cidades, os umbrais das casas), os destinatários da mensagem (todos os homens) e apela à escuta das palavras que ela vai pronunciar; na segunda parte (vs. 12-21), o autor apresenta as “credenciais” da “sabedoria”  (ela possui a ciência,  a reflexão, o conselho, a equidade,  a força)  e o prémio reservado àqueles que a acolhem; na terceira parte (vs. 8,22-31) – que é a que nos interessa diretamente – o autor reflete sobre a origem da sabedoria e a sua função no plano de Deus.
MENSAGEM
Em primeiro lugar, diz-se que a “sabedoria” tem origem em Deus. O autor do texto põe na boca da “sabedoria” a forma hebraica “qânâny” (“gerou-me”) para expressar a responsabilidade de Deus na origem da “sabedoria” (v. 22).
Afirma também que ela é a primeira das obras de Deus. Antes de serem lançadas as estruturas do cosmos, a “sabedoria” já existia (vs. 24-29); mais, ela estava lá, tendo um papel interveniente  na criação:  no v. 30, a “sabedoria”  é apresentada  como “arquiteto” (“amon”), isto é, como assistente ativo de Deus na obra criadora (embora certas  versões  antigas  leiam como  “amun” – “criança”  – o que  sugere a ideia da “sabedoria” como uma “criança” feliz que brinca e se deleita no meio da obra criada). Em terceiro lugar, a “sabedoria” afirma que o seu interesse e deleite é estar “junto dos filhos dos homens” (v. 31): ela dirige-se aos homens e o seu objetivo é “ser para os homens”. Ela desempenha, portanto, um papel em favor dos homens.
Qual é esse papel? A perícope está dominada por três palavras, que aparecem no princípio, no meio e no fim: “Jahwéh” (v. 22), “sabedoria” (“eu” – v. 30) e “homens” (v. 31). Esta “coluna vertebral” revela, desde já, o objetivo do autor do texto: ao dizer que a “sabedoria” tem origem em Jahwéh, está em íntima relação com Deus e se destina aos homens, está a sugerir-se que ela tem a capacidade de pôr os homens em relação e contacto com Deus. Através dessa realidade criada que a “sabedoria” viu nascer, ela espevita a inteligência dos homens, leva-os a Deus, atrai- os para Deus. A “sabedoria”, presente desde sempre na criação, revela aos homens a grandeza e o amor do Deus criador.
A tradição judaica acabará por identificar esta “sabedoria” com a Torah (cf. Ba 3,38-4,1; Pirkê Rabbí Eliezer, III, 2). Por outro lado, os autores neo-testamentários, conhecedores  dos livros sapienciais, atribuirão  a Jesus algumas das características que este texto atribui à “sabedoria”: Paulo chama a Jesus “sabedoria” e “sabedoria de Deus” (cf. 1 Cor 1,24.30); considera também que Jesus, como a “sabedoria” de Prov 8, existe antes de todas as coisas e desempenhou um papel privilegiado na criação do mundo (cf. Cl. 1,16-17); por sua vez, o “prólogo” do Quarto Evangelho atribui ao “Lógos”/Jesus os traços da “sabedoria” criadora de Pr. 8 (diz que Jesus é anterior à criação – cf. Jo 1,1) e que Ele deu existência a todas as obras criadas – cf. Jo 1,3).
Os Padres da Igreja verão nesta “sabedoria”, pré-criada e anterior à restante obra de Deus, traços de Jesus Cristo ou do Espírito Santo.
ATUALIZAÇÃO
♦ A referência ao Deus que tudo criou para nós com sabedoria faz-nos pensar num Pai providente e cuidadoso, que tem um projeto bem definido para os homens e para o mundo. Contemplar a criação é descobrir, na beleza e na harmonia das obras criadas, esse Pai cheio de bondade e de amor. Somos capazes de nos sentirmos “provocados” pela criação de forma que, através dela, descubramos  o amor e a bondade de Deus?
♦ Olhando para a obra de Deus, aprendemos que o homem não é um concorrente de Deus, nem Deus um adversário do homem. Ao homem compete reconhecer o poder e a grandeza de Deus e entregar-se,  confiante, nas mãos desse Pai que tudo criou com cuidado e que tudo nos entrega com amor. Entregamo-nos  nas mãos d’Ele, não como adversários, mas como crianças que confiam incondicionalmente no seu pai?
♦O desenvolvimento desordenado e a exploração descontrolada dos recursos da natureza põem em causa a harmonia desse “mundo bom” que Deus criou e que nos confiou. Temos o direito de pôr em causa, por egoísmo, a obra de Deus?
♦  A contemplação da obra criada leva ao espanto e ao louvor. Somos capazes de nos extasiarmos diante das coisas que Deus nos oferece e de deixarmos que a nossa admiração se derrame em louvor e agradecimento?
2ª leitura: Rm. 5,1-5 - AMBIENTE
Quando Paulo escreve aos romanos, está a terminar a sua terceira viagem missionária e prepara-se para partir para Jerusalém. Tinha terminado a sua missão no oriente (cf. Rom 15,19-20) e queria levar o Evangelho ao ocidente. Sobretudo, Paulo aproveita a carta para contatar a comunidade de Roma e apresentar aos romanos e a todos os crentes os principais problemas que o ocupavam (entre os quais sobressaía a questão da unidade – um problema bem presente na comunidade de Roma, afetada por alguma dificuldade de relacionamento entre judeo-cristãos e pagano-cristãos). Estamos no ano 57 ou 58.
Paulo aproveita, então, para sublinhar que o Evangelho é a força que congrega e que salva todo o crente, sem distinção de judeu, grego ou romano. Depois de notar que todos os homens vivem mergulhados no pecado (cf. Rom 1,18-3,20), Paulo acentua que é a “justiça de Deus” que dá vida a todos sem distinção (cf. Rom 3,1-5,11). Neste texto, que a segunda leitura de hoje nos propõe, Paulo refere-se à ação de Deus, por Cristo e pelo Espírito, no sentido de “justificar” todo o homem.
MENSAGEM
Paulo parte da ideia de que todos os crentes – judeus, gregos e romanos – foram justificados pela fé. Que significa isto?
Na  linguagem  bíblica,  a justiça é, mais do que um conceito jurídico,  um  conceito relacional. Define a fidelidade a si próprio, à sua maneira de ser e aos compromissos assumidos no âmbito de uma relação. Ora, se Jahwéh Se manifestou na história do seu Povo como o Deus da bondade, da misericórdia e do amor, dizer que Deus é justo não significa dizer que Ele aplica os mecanismos legais quando o homem infringe as regras;  significa,  sim, que a bondade,  a misericórdia,  o amor, próprios do “ser” de Deus, se manifestam em todas as circunstâncias, mesmo quando o homem não foi correto no seu proceder. Paulo, ao falar do homem justificado, está a falar do homem pecador que, por exclusiva iniciativa do amor e da misericórdia de Deus, recebe um veredicto  de graça que o salva do pecado e lhe dá, de modo totalmente gratuito, acesso à salvação. Ao homem é pedido somente que acolha,  com  humildade e confiança, uma graça que não depende dos seus méritos e que se entregue completamente  nas mãos de Deus. Este homem, objeto da graça de Deus, é uma nova criatura (cf. Gl. 6,15): é o homem ressuscitado para a vida nova (cf. Rm. 6,3-11), que vive do Espírito (cf. Rm. 8,9.14), que é filho de Deus e co-herdeiro com Cristo (cf. Rm. 8,17; Gl. 4,6-7).
Quais os frutos que resultam deste acesso à salvação que é um dom de Deus? Em primeiro lugar, a paz (v. 1). Esta paz não deve ser entendida em sentido psicológico (tranquilidade, serenidade), mas no sentido teológico semita de relação positiva com Deus e, portanto, de plenitude de bens, já que Deus é a fonte de todo o bem.
Em  segundo  lugar,  a esperança (vs. 2-4). Trata-se desse dom que nos  permite superar as dificuldades e a dureza da caminhada, apontando a um futuro glorioso de vida em plenitude. Não se trata de alimentar um otimismo fácil e irresponsável, que permita  a evasão  do presente;  trata-se  de encontrar  um sentido  novo  para  a vida presente, na certeza de que as forças da morte não terão a última palavra e que as forças da vida triunfarão.
Em terceiro lugar, o amor de Deus ao homem (vs. 5-8). O cristão é, fundamentalmente, alguém a quem Deus ama. Como prova desse amor que age em nós através do Espírito, está Jesus de Nazaré a quem Deus “entregou à morte por nós quando ainda éramos pecadores”.
Tudo aquilo que enche a vida do crente, que lhe dá sentido, é um dom de Deus Pai que, através de Jesus, demonstra o seu amor e que, pelo Espírito, derrama continuamente esse amor sobre nós.
ATUALIZAÇÃO
♦ Na Solenidade da Santíssima Trindade, somos convidados a contemplar o amor de um Deus que nunca desistiu dos homens e que sempre soube encontrar formas de vir ao nosso encontro, de fazer caminho conosco. Apesar de os homens insistirem, tantas vezes, no egoísmo, no orgulho, na auto-suficiência,  no pecado, Deus  continua  a amar  e a fazer-nos  propostas  de  vida.  Trata-se  de  um  amor gratuito e incondicional, que se traduz em dons não merecidos, mas que, uma vez acolhidos, nos conduzem à felicidade plena.
♦ A vinda de Jesus Cristo ao encontro dos homens é a expressão plena do amor de Deus e o sinal de que Deus não nos abandonou nem esqueceu, mas quis até partilhar conosco a precariedade e a fragilidade da nossa existência  para nos mostrar como nos tornarmos “filhos de Deus” e herdeiros da vida em plenitude.
♦ A presença do Espírito acentua no nosso tempo – o tempo da Igreja  – essa realidade de um Deus que continua presente e atuante, derramando o seu amor ao longo do caminho que dia a dia vamos  percorrendo e impelindo-nos à renovação, à transformação, até chegarmos à vida plena do Homem Novo.
♦  Está em moda uma certa atitude de indiferença face a Deus, ao seu amor e às suas  propostas.  Em  geral,  os  homens  de  hoje  preocupam-se  mais  com  os resultados  da  última  jornada  do  campeonato  de  futebol,  ou  com  as  últimas peripécias da “telenovela das nove” do que com Deus ou com o seu amor. Não será tempo de redescobrirmos o Deus que nos ama, de reconhecermos o seu empenho em conduzir-nos rumo à felicidade plena e de aceitarmos essa proposta de caminho que Ele nos faz?
Evangelho: Jo 16,12-15 - AMBIENTE
Estamos no contexto da última ceia e do discurso de despedida que antecede a “hora” de Jesus.
Depois de constituir a comunidade do amor e  do serviço  (cf. Jo 13,1-17) e de apresentar o mandamento fundamental que deve dar corpo à vida dessa comunidade (cf. Jo 15,9-17), Jesus vai definir a missão da comunidade  no mundo: testemunhar acerca de Jesus, com a ajuda do Espírito (cf. Jo 15,26-27).
Jesus avisa, no entanto, que  o caminho  do testemunho  deparará  com a oposição decidida da religião estabelecida e dos poderes de morte que dominam o mundo (cf. Jo 16,1-4a); mas os discípulos contarão com o Espírito: Ele ajudá-los-á e dar-lhes-á segurança  no  meio  da perseguição  (cf. Jo 16,8-11).  De  resto,  a comunidade  em marcha pela história encontrar-se-á muitas vezes diante de circunstâncias históricas novas, diante  das  quais  terá  de  tomar  decisões práticas:  também aí se  verá  a presença do Espírito, que ajudará a responder aos novos desafios e a interpretar as circunstâncias à luz da mensagem de Jesus (cf. Jo 16,12-15).
MENSAGEM
O tema fundamental  desta leitura tem, portanto, a ver com a ajuda do Espírito aos discípulos em caminhada pelo mundo.
Jesus  começa  por dizer  aos discípulos que há muitas  outras  coisas  que eles  não podem compreender de momento (v. 12). Será o “Espírito da verdade” que guiará os discípulos para a verdade, que comunicará tudo o que ouvir a Jesus  e  que interpretará o que está para vir (v. 13). Isto significa que Jesus não revelou tudo o que havia para revelar ou que a sua proposta de salvação/libertação ficou incompleta?
De forma nenhuma. As palavras de Jesus acerca da ação do Espírito referem-se ao tempo da existência cristã no mundo, ao tempo que vai desde a morte de Jesus até à “parusia”. Como será possível aos discípulos, no tempo da Igreja, continuar a captar, na fé, a Palavra  de Jesus e a guiar a vida por ela? A resposta  de Jesus é: “pelo Espírito da verdade, que fará com que a minha proposta continue a ecoar todos os dias  na  vida  da  comunidade  e no  coração  de  cada  crente;  além  disso,  o Espírito ensinar-vos-á  a entender  a nova ordem que se segue à cruz e à ressurreição  e a discernir, a partir das circunstâncias concretas diante das quais a vida vos vai colocar, como proceder para continuar fiel às minhas propostas”. O Espírito não apresentará uma doutrina nova, mas fará com que a Palavra de Jesus seja sempre a referência da comunidade em caminhada pelo mundo e que essa comunidade saiba aplicar a cada circunstância nova que a vida apresentar, a proposta de Jesus.
Aonde  irá  o  Espírito  buscar  essa  verdade  que  vai  transmitir  continuamente  aos discípulos? A resposta é: ao próprio Jesus (“receberá do que é meu e vo-lo anunciará” – v. 14). Assim, Jesus continuará em comunhão, em sintonia com os discípulos, comunicando-lhes a sua vida e o seu amor. Tal é a função do Espírito: realizar a comunhão entre Jesus e os discípulos em marcha pela história.
A última expressão deste texto (v. 15) sublinha a comunhão existente entre o Pai e o Filho. Essa comunhão atesta a unidade entre o plano salvador do Pai, proposto nas palavras de Jesus e tornado realidade na vida da Igreja, por ação do Espírito.
ATUALIZAÇÃO
♦ O Espírito  aparece,  aqui,  como  presença  divina  na  caminhada  da comunidade cristã, como essa realidade que potencia a fidelidade dinâmica dos crentes às propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. A Igreja de que fazemos parte tem sabido estar atenta, na sua caminhada histórica, às interpelações do Espírito? Ela tem procurado, com a ajuda do Espírito, captar a Palavra eterna de Jesus e deixar-se guiar por ela? Tem sabido, com a ajuda do Espírito, continuar em  comunhão  com  Jesus?  Tem-se  esforçado,  com  a  ajuda  do  Espírito,  por responder às interpelações  da história e por atualizar, face aos novos desafios que o mundo lhe coloca, a proposta de Jesus?
♦ Sobretudo, somos convidados a contemplar o mistério de um Deus que é amor e que,  através  do  plano  de  salvação/libertação  do  Pai,  tornado  realidade  viva  e humana em Jesus, e continuado pelo Espírito presente na caminhada dos crentes, nos conduz para a vida plena do amor e da felicidade total – a vida do Homem Novo, a vida da comunhão e do amor em plenitude.
♦ A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se  na nossa  linguagem  imperfeita  das  três  pessoas.  O Deus  família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o mistério de Deus.
♦ As nossas comunidades  cristãs são, realmente,  a expressão  desse Deus que é amor  e  que  é  comunidade  –  onde  a  unidade  significa  amor  verdadeiro,  que respeita a identidade e a especificidade do outro, numa experiência verdadeira de amor, de partilha, de família, de comunidade?
 
 
 
P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho

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