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Há uma necessidade que todo o povo de Deus seja ungido pelo Espírito, pois a unção não se limita a algumas categorias de pessoas na Igreja. O unguento espalha perfume sempre, com sua simples existência. E a unção foi conferida a cada cristão, justamente para que se torne o bom odor, de Cristo (cf. 2 Cor 2,15). Porém, para a liderança essa necessidade da unção é vital, entendida no seu duplo aspecto de doçura e força. O líder pode ter recebido a autorização para fazer ou tomar determinadas decisões, mas ele precisa de autoridade no fazê-las, essa autoridade é a unção espiritual. Porque nada fazemos em nosso nome.
O Espirito Santo, é aquele óleo precioso derramado sobre a cabeça do novo Sumo Sacerdote, que é Cristo Jesus. Da cabeça ele se espalha "como uma mancha de azeite" escorrendo pelo Corpo da Igreja até a orla da sua veste, até onde a Igreja toca o mundo. A liturgia se apropria desta imagem quando, na Missa do Crisma, a quinta-feira Santa, formula esta oração que também recitamos, encerrando esta meditação: Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo, e o fizestes Cristo e Senhor, concedei que, participando da sua consagração, sejamos testemunhas da redenção que Ele nos trouxe. (Missal Romano- oração da Missa do Crisma, quinta-feira Santa).
Assim, todas as nossas ações devem estar impregnadas da presença do Espírito Santo, porque nossas ações acontecem em vista deste desígnio de Deus, de cumprir este desígnio de Deus. Assim tudo devemos fazer para preservá-la a graça da unção espiritual.. Devemos ter um zelo especial por ela, procurar vivê-la da melhor forma para poder comunicá-la de forma fiel, sem deformá-la, sem abafá-la, sem minimizá-la. "Nós existimos como Shalom para levar esta graça para a Igreja e toda humanidade. Precisamos mais e mais. Ser fiel a ela é ser fiel ao nosso chamado. A dimensão carismática é parte essencial da nossa vocação e faz parte da nossa missão. Se colocarmos isto de lado, nós estaremos sendo inúteis para a Igreja... Na hora que isto não for importante para nós estamos preparados para morrer porque seremos inúteis para a Igreja. Somos zeladores e comunicadores desta graça... Acolher, animar e comunicar esta graça deve ser a nossa atitude. E nossa responsabilidade acolher e viver segundo a unção do Espírito. Precisamos de zelo especial para vivermos a graça do batismo no Espírito Santo, o exercício dos carismas do Espírito Santo.
Toda a nossa evangelização deve ser também recheado dos dons carismáticos. Não podemos ter medo de exercitá-los, pelo contrário, esses dons devem fluir livre e eficazmente para que este anúncio seja cheio da ação e do poder do Espírito Santo.
O Espírito Santo é a alma de todo anúncio e de toda evangelização. Omitir, deixar de ensinar, não incentivar a ação carismática do Espírito é deixar o anúncio incompleto, é ferir a vontade de Deus, é diminuir os canais da ação de Deus no meio do seu povo: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem... (Mc 16,15-18). Os homens não querem apenas ouvir vozes que falem de Deus, mas ouvir a voz de Deus através de nossas palavras. O Espírito Santo deve passar sem obstáculo por meio de nossas palavras.
O Espírito Santo é a alma de todo anúncio e de toda evangelização. Omitir, deixar de ensinar, não incentivar a ação carismática do Espírito é deixar o anúncio incompleto, é ferir a vontade de Deus, é diminuir os canais da ação de Deus no meio do seu povo: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem... (Mc 16,15-18). Os homens não querem apenas ouvir vozes que falem de Deus, mas ouvir a voz de Deus através de nossas palavras. O Espírito Santo deve passar sem obstáculo por meio de nossas palavras.
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Comunidade Shalom
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