A Bíblia usa diversos símbolos para caracterizar a pessoa e a obra do Espírito Santo, tais como a pomba, o sopro, o vento, o hálito, o óleo, o fogo, o orvalho e a água.
Isaías menciona a água como símbolo do Espírito Santo; Isso tem algumas implicações profundas e vitais no entendimento desse importante assunto. Vejamos:
- A água é absolutamente necessária à vida.
Não há vida física sem água, assim como não há vida espir
itual sem o Espírito Santo. Foi o sopro, o ruach de Deus que nos deu vida. É o Espírito do Senhor que renova a face da terra e faz tudo florescer e frutificar (Sl 103.30). É o Espírito de Deus quem nos regenera e nos dá nova vida em Cristo (Tt 3.5).
Na agricultura, pode-se ter a melhor terra, a mais fértil, a mais produtiva. Pode-se utilizar a melhor tecnologia, os melhores insumos e os mais ricos adubos, mas, se não houver água, a semente morrerá mirrada no útero da terra.
Sem água, não há vida. Sem água, a semente não germina.
Sem água, não há flores nem frutos. Assim, também, sem a chuva serôdia do Espírito, sem o derramamento do Espírito, sem a plenitude do Espírito, nossa vida ficará árida, seca, desertificada.
Não haverá frutos. Nosso esforço será inútil. Nosso trabalho, inócuo.
A igreja não pode avançar, prevalecer, saquear o reino das trevas e abalar o inferno sem a dinâmica do Espírito. Não é por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus que a igreja triunfa (Zc 4,6). Nossas organizações e nossos métodos não geram vida. Só o Espírito Santo pode produzir vida. Podemos ter boa estrutura, modernas
organizações, teologia ortodoxa, boa música, mas, se o Espírito não for derramado, a vida não brotará em toda a sua plenitude.
Quando visitei pela primeira vez em 1984 o Egito e Israel, fiquei muito impressionado com os contrastes que vi. Cruzamos o deserto do Saara.
As areias escaldantes refletiam o cenário de morte instalado no coração desse maior deserto do mundo. Entretanto, onde o rio Nilo rasga as entranhas do deserto e despeja suas águas pelas ribanceiras, tudo floresce e frutifica. De fato, o Egito é um presente do Nilo.
Onde há água, há vida. Onde há água, não reina a morte. Onde há água, a semente brota com vigor e frutifica com abundância. É assim também no reino espiritual. Muitas vezes nossa vida se parece com o deserto do Saara. Tudo fica seco, murcho e sem vitalidade. Ficamos áridos e estéreis. Perdemos a alegria indizível e cheia de glória, assim como o deleite com as coisas celestiais. Ficamos com o coração frio e endurecido. Precisamos, então, com grande urgência, que o rio de águas vivas flua, também, do nosso interior. Onde os rios de Deus jorram, aí brota a vida plena e abundante.
Depois de cruzar o deserto do Saara, entrei no deserto do Sinai. Contemplei montes e vales, cavernas e abismos — tudo seco, pedregoso, sem vida. De repente, chegamos à divisa com o Estado de Israel, e o deserto não estava mais coberto de areias e pedras mortas; o cenário era de um jardim regado. Os trigais e os laranjais cheios de verdor anunciavam a exuberância da vida que brotava daquelas terras, outrora desertificadas.
Encantado com a beleza do quadro fascinante - de um lado, deserto; do outro, plantações luxuriantes; perguntei ao guia turístico: - Como explicar o fato de, no mesmo deserto, de um lado tudo estar seco e, do outro, tudo verde?
Ele, então, disse: - Onde há água, não existe terra ruim; toda terra é boa.
Do mesmo modo, onde chega a água do Espírito, não há terra ruim. Nossa vida pode ser um deserto. Nosso coração pode estar árido e seco. A morte pode estar instalada em tudo o que somos e fazemos, mas, se o Espírito de Deus descer sobre nós, nossa vida será restaurada como as torrentes no Neguebe. Nosso deserto vai florescer. Nossa vida, então, será um jardim regado e um manancial.
Ah! essa é a bênção que Deus quer nos conceder.
No Salmo 132, o Espírito é comparado ao óleo e ao orvalho.
Onde o Espírito é derramado sobre os sacerdotes de Deus, aí o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre.
Em João 7,38, Jesus fala de rios de água viva fluindo do nosso interior. Onde as águas desses rios, que brotam do santuário, chegam, ,evam a vida (Ez 47.9). Nós somos o santuário de Deus. Esses rios brotam do nosso interior, e essas águas, onde chegam, fazem surgir a vida. Transportamos a vida dentro de nós.
A igreja hoje precisa experimentar essa vida abundante. Ela é prometida a todo aquele que crê em Jesus, como diz a Escritura (Jo7,38). Precisamos ser canal da vida de Deus na vida das pessoas.
Quando o Espírito é derramado sobre a igreja, ela frutifica e o mundo todo é abençoado (Sl 67).
Não há outra esperança para o mundo. O homem sem Cristo está morto. Só o Espírito de Deus pode comunicar vida e só a igreja é o veículo do Senhor para alcançar os que jazem nas trevas da morte. Então é imperativo que a igreja esteja revestida do Espírito!
O Espírito Santo como comunicador da vida é também comparado ao sopro e ao vento. Foi o sopro de Deus que nos deu vida (Jó 33,4). A Bíblia diz que o homem foi feito do pó, é pó e há de ser pó; se fomos e haveremos de ser pó, então somos pó; porque o homem não é o que é, mas o que foi e o que há de ser. Só Deus é o que é. Só ele tem vida em si mesmo, é autoexistente e está fora da categoria de dependência, de limitações. Somente o Senhor pode dizer: "Eu sou o que sou." Mas como entender essa verdade?
É fácil compreender o pó que fomos. Deus fez o homem do barro. É fácil aceitar que o homem será pó (Ecl 12,7). Basta ir a um cemitério e veremos nas sepulturas a frase lapidar: "Aqui jaz..."
Mas como entender o pó que somos? O pó que anda, que corre, que ri, que chora, que entra, que sai? Na verdade, se fomos e haveremos de ser pó, então o somos! Quando Deus mandou Moisés a Faraó, para libertar o povo israelita do cativeiro, deu-lhe uma vara, através da qual Moisés faria vários milagres diante do monarca egípcio. Moisés lançou a vara ao chão, e ela tornou-se uma serpente. Os magos do Egito fizeram o mesmo sinal, mas a vara de Moisés devorou as varas dos magos do Egito. Contudo vara não tem boca nem garganta.
Então, como diz a Bíblia que a vara de Moisés devorou as outras varas? É que se aquela serpente era vara e haveria novamente de ser vara, então não era serpente; era vara. Assim somos nós.
Fomos pó e haveremos de ser pó: por isso, somos pó.
Mas o que levanta o pó? O vento. Quando o vento sopra, o pó se levanta e voa. Mas, se o vento deixa de soprar, o pó cai na rua, em casa, no hospital. O pó que somos também não se levanta espiritualmente se o vento do Espírito não soprar sobre nós. No Pentecoste, o vento impetuoso do Espírito soprou, e aqueles homens medrosos puseram-se em pé com toda ousadia. Ah! como precisamos que o vento do Espírito sopre sobre nós, trazendo-nos vida e erguendo a igreja com poder, para que ela abale o mundo com o testemunho do evangelho!
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
Isaías menciona a água como símbolo do Espírito Santo; Isso tem algumas implicações profundas e vitais no entendimento desse importante assunto. Vejamos:
- A água é absolutamente necessária à vida.
Não há vida física sem água, assim como não há vida espir
itual sem o Espírito Santo. Foi o sopro, o ruach de Deus que nos deu vida. É o Espírito do Senhor que renova a face da terra e faz tudo florescer e frutificar (Sl 103.30). É o Espírito de Deus quem nos regenera e nos dá nova vida em Cristo (Tt 3.5).
Na agricultura, pode-se ter a melhor terra, a mais fértil, a mais produtiva. Pode-se utilizar a melhor tecnologia, os melhores insumos e os mais ricos adubos, mas, se não houver água, a semente morrerá mirrada no útero da terra.
Sem água, não há vida. Sem água, a semente não germina.
Sem água, não há flores nem frutos. Assim, também, sem a chuva serôdia do Espírito, sem o derramamento do Espírito, sem a plenitude do Espírito, nossa vida ficará árida, seca, desertificada.
Não haverá frutos. Nosso esforço será inútil. Nosso trabalho, inócuo.
A igreja não pode avançar, prevalecer, saquear o reino das trevas e abalar o inferno sem a dinâmica do Espírito. Não é por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus que a igreja triunfa (Zc 4,6). Nossas organizações e nossos métodos não geram vida. Só o Espírito Santo pode produzir vida. Podemos ter boa estrutura, modernas
organizações, teologia ortodoxa, boa música, mas, se o Espírito não for derramado, a vida não brotará em toda a sua plenitude.
Quando visitei pela primeira vez em 1984 o Egito e Israel, fiquei muito impressionado com os contrastes que vi. Cruzamos o deserto do Saara.
As areias escaldantes refletiam o cenário de morte instalado no coração desse maior deserto do mundo. Entretanto, onde o rio Nilo rasga as entranhas do deserto e despeja suas águas pelas ribanceiras, tudo floresce e frutifica. De fato, o Egito é um presente do Nilo.
Onde há água, há vida. Onde há água, não reina a morte. Onde há água, a semente brota com vigor e frutifica com abundância. É assim também no reino espiritual. Muitas vezes nossa vida se parece com o deserto do Saara. Tudo fica seco, murcho e sem vitalidade. Ficamos áridos e estéreis. Perdemos a alegria indizível e cheia de glória, assim como o deleite com as coisas celestiais. Ficamos com o coração frio e endurecido. Precisamos, então, com grande urgência, que o rio de águas vivas flua, também, do nosso interior. Onde os rios de Deus jorram, aí brota a vida plena e abundante.
Depois de cruzar o deserto do Saara, entrei no deserto do Sinai. Contemplei montes e vales, cavernas e abismos — tudo seco, pedregoso, sem vida. De repente, chegamos à divisa com o Estado de Israel, e o deserto não estava mais coberto de areias e pedras mortas; o cenário era de um jardim regado. Os trigais e os laranjais cheios de verdor anunciavam a exuberância da vida que brotava daquelas terras, outrora desertificadas.
Encantado com a beleza do quadro fascinante - de um lado, deserto; do outro, plantações luxuriantes; perguntei ao guia turístico: - Como explicar o fato de, no mesmo deserto, de um lado tudo estar seco e, do outro, tudo verde?
Ele, então, disse: - Onde há água, não existe terra ruim; toda terra é boa.
Do mesmo modo, onde chega a água do Espírito, não há terra ruim. Nossa vida pode ser um deserto. Nosso coração pode estar árido e seco. A morte pode estar instalada em tudo o que somos e fazemos, mas, se o Espírito de Deus descer sobre nós, nossa vida será restaurada como as torrentes no Neguebe. Nosso deserto vai florescer. Nossa vida, então, será um jardim regado e um manancial.
Ah! essa é a bênção que Deus quer nos conceder.
No Salmo 132, o Espírito é comparado ao óleo e ao orvalho.
Onde o Espírito é derramado sobre os sacerdotes de Deus, aí o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre.
Em João 7,38, Jesus fala de rios de água viva fluindo do nosso interior. Onde as águas desses rios, que brotam do santuário, chegam, ,evam a vida (Ez 47.9). Nós somos o santuário de Deus. Esses rios brotam do nosso interior, e essas águas, onde chegam, fazem surgir a vida. Transportamos a vida dentro de nós.
A igreja hoje precisa experimentar essa vida abundante. Ela é prometida a todo aquele que crê em Jesus, como diz a Escritura (Jo7,38). Precisamos ser canal da vida de Deus na vida das pessoas.
Quando o Espírito é derramado sobre a igreja, ela frutifica e o mundo todo é abençoado (Sl 67).
Não há outra esperança para o mundo. O homem sem Cristo está morto. Só o Espírito de Deus pode comunicar vida e só a igreja é o veículo do Senhor para alcançar os que jazem nas trevas da morte. Então é imperativo que a igreja esteja revestida do Espírito!
O Espírito Santo como comunicador da vida é também comparado ao sopro e ao vento. Foi o sopro de Deus que nos deu vida (Jó 33,4). A Bíblia diz que o homem foi feito do pó, é pó e há de ser pó; se fomos e haveremos de ser pó, então somos pó; porque o homem não é o que é, mas o que foi e o que há de ser. Só Deus é o que é. Só ele tem vida em si mesmo, é autoexistente e está fora da categoria de dependência, de limitações. Somente o Senhor pode dizer: "Eu sou o que sou." Mas como entender essa verdade?
É fácil compreender o pó que fomos. Deus fez o homem do barro. É fácil aceitar que o homem será pó (Ecl 12,7). Basta ir a um cemitério e veremos nas sepulturas a frase lapidar: "Aqui jaz..."
Mas como entender o pó que somos? O pó que anda, que corre, que ri, que chora, que entra, que sai? Na verdade, se fomos e haveremos de ser pó, então o somos! Quando Deus mandou Moisés a Faraó, para libertar o povo israelita do cativeiro, deu-lhe uma vara, através da qual Moisés faria vários milagres diante do monarca egípcio. Moisés lançou a vara ao chão, e ela tornou-se uma serpente. Os magos do Egito fizeram o mesmo sinal, mas a vara de Moisés devorou as varas dos magos do Egito. Contudo vara não tem boca nem garganta.
Então, como diz a Bíblia que a vara de Moisés devorou as outras varas? É que se aquela serpente era vara e haveria novamente de ser vara, então não era serpente; era vara. Assim somos nós.
Fomos pó e haveremos de ser pó: por isso, somos pó.
Mas o que levanta o pó? O vento. Quando o vento sopra, o pó se levanta e voa. Mas, se o vento deixa de soprar, o pó cai na rua, em casa, no hospital. O pó que somos também não se levanta espiritualmente se o vento do Espírito não soprar sobre nós. No Pentecoste, o vento impetuoso do Espírito soprou, e aqueles homens medrosos puseram-se em pé com toda ousadia. Ah! como precisamos que o vento do Espírito sopre sobre nós, trazendo-nos vida e erguendo a igreja com poder, para que ela abale o mundo com o testemunho do evangelho!
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+
pemiliocarlos.blogspot.com
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