sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A IGREJA QUE JESUS EDIFICOU - PART I I - A SUCESSÃO APOSTÓLICA.


I. Os Líderes Ordenados Participam do Ministério e Autoridade de Jesus

Isaías 61,5-6 – Muitos séculos antes de Cristo vir ao mundo, Isaías foi inspirado a escrever Suas Palavras, profetizando sobre a autoridade que os Apóstolos receberiam Dele, tornando-os “sacerdotes do Senhor”, “ministros de Deus”. Deus prometeu a Davi que “revestiria de salvação os sacerdotes” do seu Ungido (Jesus) (Salmo 132[131],16). Isso significa que os sacerdotes têm autoridade no ministério de Jesus Sumo Sacerdote.

Lucas 4,16-21 – Jesus confirma isso, dizendo que a profecia que está em Isaías 61 se cumpriu em Sua Pessoa. Por tanto, as palavras que Isaías escreve no capítulo 61, são do próprio Cristo, dirigidas aos seus sacerdotes ministeriais.

Mateus 10,1; Marcos 3,14-15; 6,7.12-13; Lucas 9,1-2; 10,3.9 – Livremente, Jesus concede de Sua autoridade aos Seus Apóstolos, enviando-os para pregar o Reino de Deus, atuando com o Seu poder, curando os enfermos e expulsando os demônios.

Lucas 10,19 – Jesus concede este poder, não somente aos bispos, mas também aos presbíteros (também sacerdotes ordenados). Eles possuem autoridade de Jesus sobre o sobrenatural, o “poder para pisar serpentes, escorpiões e todo o poder do inimigo.”.

Mateus 16,19; 18,18 – Aos Apóstolos é dada a autoridade de Cristo (é Jesus mesmo quem lhes confere essa autoridade e poder) para tomarem decisões com atos visíveis na terra e que serão ratificados no Céu. Deus eleva a humanidade em Cristo, exaltando os Seus escolhidos a serem líderes da Igreja e beneficiando-os com a autoridade e dom que eles precisam para trazer a conversão e salvação ao Seu povo. Sem uma autoridade central e elevada na Igreja, haveria caos e total confusão, sem unidade de fé e moral (como há no Protestantismo).

Compêndio do CIC (C.CIC), §109 – «No Reino, que autoridade Jesus confere a seus Apóstolos? – Jesus escolhe os Doze, futuras testemunhas da sua Ressurreição, e os faz partícipes da sua missão e da sua autoridade para ensinar, absolver os pecados, edificar e reger a Igreja. Nesse colégio, Pedro recebe "as chaves do Reino" (Mt 16,19) e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar a fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos.»

Lucas 12,32; 22,29 – Assim como o Pai deu o reino ao Filho, o Filho deu o reino aos Seus Apóstolos. O Dom é transferido do Pai para o Filho, e do Filho para os Apóstolos. Este é o agrado do Pai.

Números 16,28 – A autoridade do Pai é transferida para Moisés. Moisés não fala e nem faz nada por ele mesmo; é Deus quem faz e fala através dele. Isso é uma real transferência de autoridade.

João 5,30 – Similarmente, Jesus – como Filho Homem – não faz nada por Si mesmo, mas faz e ensina sob a autoridade do Pai, que O enviou.

João 7,16-17; 12,49 – Jesus declara que Seus ensinamentos e as obras que realiza, não provêem de Si mesmo, mas de Deus Pai. Isso é uma verdadeira transferência de autoridade divina. Essa autoridade, Jesus transfere aos Seus Apóstolos.

João 8,28-29; 14,10 – Jesus diz que não faz nada por Sua própria autoridade, e que Deus está com Ele. Do mesmo modo, os Apóstolos não fazem nada por sua própria autoridade. A autoridade dos bispos vem de Deus, por Jesus Cristo, pela graça do Espírito Santo. Eles não “ligam e desligam” e nem ensinam por si mesmos, mas é Jesus quem ensina, “liga e desliga” por meio deles.

João 13,20 – Jesus diz, “Quem recebe aquele que Eu enviar, recebe a Mim.”. Quem recebe os Apóstolos, recebe o próprio Cristo. A palavra “apóstolo” significa “enviado”. Os bispos e presbíteros são operários da grande messe do Senhor (Mateus 9,37-38; 20,1; Lucas 10,2).

C.CIC, §328 – «Qual é o efeito da Ordenação presbiteral? - A unção do Espírito marca o presbítero comum com um caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o torna capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia de que tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis.»

João 16,12-15 – O Pai transfere Sua autoridade para Seu Filho, e o Filho transfere essa autoridade aos Apóstolos, pelo Espírito Santo Paráclito, o qual guiará os Apóstolos em toda a Verdade. Toda a autoridade vem de Deus Pai. O Filho recebe o que é do Pai e o Espírito Santo recebe o que é do Filho. Toda essa autoridade é dada aos bispos; eles não ensinam, ‘ligam e desligam’ por sua própria autoridade.

Mateus 28,18-20; Marcos 16,15-18; João 17,18; 20,21 – O Pai enviou o Filho e deu-lhe toda a autoridade no Céu e na Terra (glorificando-O após a ressurreição). O Filho envia os Apóstolos com Sua autoridade, do mesmo modo que foi enviado pelo Pai – Deus Todo-Poderoso. Os Apóstolos possuem a autoridade divina para ensinar as nações e fazer discípulos.

Atos 20,28 – Os Apóstolos são guardiões e pastores do rebanho que é confiado a cada um deles. Jesus é o Pastor e Guarda de nossas almas (I Pedro 2,25). Os Apóstolos, pela autoridade e poder recebidos (que provém do Pai ao Filho, do Filho aos Apóstolos, pelo Espírito Santo), participam do ministério e autoridade de Cristo.

II Coríntios 3,5-6 – Paulo diz que é Deus quem os fez aptos ministros da Nova Aliança. Isto se refere ao sacerdócio ministerial que Cristo lhes conferiu: “chamar-vos-ão sacerdotes do Senhor, de ministros de nosso Deus sereis qualificados.” (Isaías 61,6). Jesus é o autor da Nova e Eterna Aliança e, ao mesmo tempo, Ele mesmo é a Aliança entre Deus e os homens; mas Ele coloca administradores para levarem a graça da salvação desta Aliança Eterna ao redor do mundo.

Jeremias 23,1-8; Ezequiel 34,1-10; I Pedro 5,1-4 – Os pastores devem pastorear o rebanho de Cristo (o rebanho é confiado pelo Pai ao Filho, e o Filho confia o rebanho aos Seus Apóstolos). Os pastores serão cobrados no dia do juízo. Receberão a recompensa por terem sido bons pastores, ou o castigo por terem sido maus pastores. Eles são os operários da Messe do Senhor (Mateus 24,48-51; 7,23).


II. As Chaves de Pedro e Sucessão Papal

I Samuel 10,1; 16,12-14; 5,1-3; II Samuel 7,8 – Vemos aqui que o profeta do Senhor, Samuel, ungiu Saul rei de Israel, “chefe” da herança do Senhor. Saul não agradou o Senhor, desobedeceu ao profeta Samuel e por isso o Senhor mandou Samuel ungir Davi para ser o futuro rei de Israel, sucedendo a Saul. Todos os anciãos de Israel sagraram Davi como o novo rei/chefe de Israel. Vemos uma verdadeira sucessão.

II Samuel 7,12-15; Salmo 89,3-4 [88,4-5]; I Crônicas 17,12-14 – Deus promete a Davi que lhe suscitaria um descendente para ser seu sucessor e que Ele mesmo (Deus) firmaria o seu reino para sempre. Esse descendente/sucessor de Davi construiria um templo para o Senhor, e o Senhor promete que não lhe tiraria a Sua graça, como o fez a Saul, mesmo se ele cometesse alguma falta.

I Reis 1,38-39.45-48 – Vemos que Salomão, filho de Davi, foi consagrado sucessor de seu pai, conforme o Senhor tinha prometido. “Salomão sentou-se no trono de Davi, seu pai, e seu reino foi solidamente estabelecido.” Conforme a promessa do Senhor Deus a Davi.

I Reis 6,1; 8,20; 6,11-13; 9,4-9 – Salomão construiu um templo para o Senhor, conforme o Senhor tinha dito a Davi. O Senhor disse a Salomão que cumpriria nele (Salomão) a promessa que tinha feito a Davi, de que não faltaria jamais um descente para Davi e que seu trono se firmaria para sempre, se ele (Salomão) colocasse em prática as suas ordens, obedecendo, praticando e observando os Seus mandamentos, leis e preceitos. / I Reis 11 – Mas Salomão se desviou das ordens do Senhor, com isso o Senhor já estava livre de cumprir as Suas promessas na pessoa de Salomão e assim por diante com os seus sucessores, pois Salomão não seguiu os mandamentos e preceitos do Senhor. Por tanto, daqui para frente já não há um descendente de Davi, como seu sucessor, sentando em seu trono e governando sobre todo o Israel, ficando o reino dividido (11,31).

I Reis 11,39; Amós 9,11; Lucas 1,32; Atos 15,14-18 – Mas Deus disse que não humilharia para sempre a descendência de Davi; e também disse pelo profeta Amós que reedificaria “o tabernáculo de Davi”. Ora, os Apóstolos compreenderam claramente que isso se cumpriu em Jesus, descendente de Davi. A partir de agora, todas as promessas e predições que o Senhor fez a Davi, se cumpririam em Jesus Cristo.

Isaias 22,15-23 – No antigo reino de Davi, Eliacim sucedeu Sobna como o administrador chefe do palácio de Salomão (II Reis 18,18.37; 19,2) para governar na casa de Deus. No reino deve ser empregado um mecanismo de sucessão soberana para que subsista o cargo de “prefeito do palácio”. Assim como Deus “reedificou o tabernáculo de Davi”, colocando Jesus em seu trono; Jesus também “reedificou o tabernáculo” de “prefeito do palácio”, apontando Pedro para esse cargo.

Isaias 22,15-19 – Sobna é descrito como tendo um “ofício”, um “posto”. Para este ofício continuar sendo um ofício, tem que ter sucessores. Para que um reino dure, é necessário um sucessor representativo. Esse foi o caso do Reino da Antiga Aliança, e esse é o caso no Reino da Nova Aliança que cumpri a Antiga Aliança. Jesus Nosso Reino está no Céu, mas Ele apontou um chefe sobre o governo de Sua casa com um plano para uma sucessão de representantes.

Isaías 22,16 – Olhando essa profecia em segundo plano, assim como o vimos acima as profecias que se referia a Davi, seu reino e sua descendência, tudo se cumprindo em Jesus, devemos ver Jesus no lugar de Sobna, e no lugar de Eliacim, devemos ver Pedro. Neste verso vemos Deus se dirigindo a Sobna (Jesus), e Ele diz: “Vai ter com esse ministro...” “que talha para si uma morada na rocha”. Incrível, não? Assim como nas profecias e predições que Deus fez a Davi, que se cumprem em Cristo; devemos ver também nessa profecia, uma alegoria indicando Pedro, a “rocha” na qual Jesus edifica a Igreja.

Isaías 22,15-19 – Nestes versos devemos ver a fúria da justiça divina descendo sobre Jesus na Paixão. Jesus é “Aquele que não conheceu o pecado, [mas] Deus O fez pecado por nós” (II Coríntios 5,21). Nos versos 19 e 20, Deus diz que depô-lo-ia (a Jesus) de Seu cargo, arrancando-O de seu assento e colocar Eliacim (Pedro).

Isaías 22,21 – Pedro seria colocado no “posto de Jesus”, como pastor chefe de todo o rebanho. Pedro e seus sucessores são revestidos com a autoridade de Cristo. O Papa é o “Vigário de Cristo”.

Ezequiel 34,23; 37,24 – Davi, ou seja, Jesus, deverá ser o único pastor para o único rebanho. Mas Jesus subiu aos céus e, antes disto, teve de apontar um homem que seria Seu sucessor representativo, governando sobre o Seu reino na terra, sendo o pastor visível do rebanho (João 10,16; João 21,15-17).

C.CIC, §182 – «Qual é a missão do papa? – O papa, bispo de Roma e sucessor de São Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade da Igreja. É o vigário de Cristo, chefe do Colégio dos bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual tem, por divina instituição, poder pleno, supremo, imediato e universal.»

Jeremias 33,17 – Jeremias profetizou que jamais faltará um sucessor a Davi para ocupar o trono da Casa de Israel. Ou essa profecia se cumpre na Igreja Católica com a sucessão papal – Pedro e seus sucessores; ou essa profecia é falsa e não há um sucessor representativo para Davi (Jesus) por toda a história.

Daniel 2,44 – Daniel profetizou que o reino do Messias (Jesus) nunca será destruído. Ou isso é uma falsa profecia, ou esse reino requer sucessão para que não seja dividido e nem tenha fim (Lucas 1,33) como aconteceu após o reinado de Salomão no Antigo Testamento.

Isaias 22,21 – Eliacim (Pedro) seria um “pai” (“Papa”) para o povo de Deus. A palavra Papa é usada pelos católicos para descrever o chefe governante do reino de Cristo. A palavra italiana “Papa” significa “Pai”. Por isso os católicos chamam o líder da Igreja “Papa”. O Papa é o pai do povo de Deus, o chefe governante do reino e o representante de Cristo na terra.

Isaias 22,22 – Vemos que as chaves do reino passam de Sobna (Jesus) para Eliacim (Pedro). Assim, as chaves são usadas não somente como um símbolo de autoridade sobre o reino, mas também para facilitar a sucessão. As chaves do Reino de Cristo passaram de Pedro para Lino (primeiro sucessor de Pedro), e assim por diante até ao nosso atual Papa, com uma autêntica sucessão por quase 2.000 anos. O papa tem autoridade sobre o reino: “dele estão pendentes todos os membros... os ramos principais e os ramos menores, toda espécie de vasos, desde os copos até os jarros.” (22,24).

Atos 1,20 – Vemos no início da Igreja que sucessores são imediatamente escolhidos para o ofício de apóstolos. Assim como a Igreja ungiu um sucessor para Judas, também o fez quando precisou de um sucessor para Pedro, após sua morte, e assim continua fazendo, após a morte do Papa.



João 21,15-17; Lucas 22,31-32 – A criação do ofício de Pedro – por Jesus – como pastor chefe com as chaves, passou para Lino, Anacleto, Clemente I, todo o caminho até o nosso atual Santo Padre. Jesus não constituiria Pedro como Seu representante para depois não haver uma sucessão após a morte dele.

Mateus 23,2 – Isto mostra que os judeus compreenderam a importância da sucessão para a cadeira e sua autoridade. Aqui, Jesus respeita o assento (“cathedra”) de autoridade, que foi preservado pela sucessão. Na Igreja, o assento de Pedro é chamado “cathedra”, e quando o sucessor de Pedro fala oficialmente de um assunto de Fé ou Moral, isso pode elevar ao nível de um magistério “ex cathedra” (da cadeira), o que significa que o ensinamento é, pela graça do Espírito Santo, infalível.

Efésios 3,21 – A Palavra Divina conta-nos que a Igreja de Jesus Cristo existirá em todas as gerações. Somente a Igreja Católica pode provar, pela sucessão, tal existência. Nossos irmãos e irmãs protestantes ficam inconfortáveis com essa passagem, porque isso necessita que eles olhem para uma Igreja que existiu por 2.000 anos. Isso significa que todas as outras denominações cristãs (algumas das quais estão por aí por até menos de um ano!) não podem ser a Igreja que Cristo edificou sobre a rocha de Pedro.


III. A Autoridade é Transferida pelo Sacramento da Ordem

Isaías 61,9 – Os Apóstolos teriam sucessores que estariam ao redor do mundo e seriam reconhecidos pelas nações como a raça especial do Senhor.

Jeremias 33,17-26 – Deus diz que a promessa que fez a Davi jamais será revogada. Ele prometeu que jamais faltará um sucessor a Davi, para ocupar o seu trono, e descendentes aos sacerdotes, Seus ministros. Jesus ocupou o trono de Davi, e instituiu o novo sacerdócio ministerial, o qual não terá fim, porque Deus prometeu que multiplicaria a raça dos sacerdotes como as estrelas do céu. O Senhor diz que jamais faltarão sacerdotes para oferecer-Lhe os sacrifícios. Deus está falando da sucessão apostólica e ordenação sacerdotal que haveria no novo reino de Davi, a Igreja. Essas promessas de Deus provam que nesse reino haveria o papado: a ordenação de um sucessor representativo para Jesus como Seu Vigário; a sucessão apostólica: ordenação de sucessores para os apóstolos; e a ordenação de sacerdotes ministeriais.

Efésios 2,20 – A Igreja de Cristo é edificada sobre os Apóstolos. Isso prova que toda a autoridade que Jesus concedeu aos Seus Apóstolos, não pode morrer com a morte deles, mas precisa seguir em frente (pela sucessão apostólica, é claro), porque “fundamento” não significa que os doze Apóstolos são o fim da construção – da Igreja – mas o começo. Jesus não disse e nem está registrado na Bíblia que essa autoridade acabaria nos doze Apóstolos.

C.CIC, §176 – «O que é a sucessão apostólica? - A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos a seus Sucessores, os Bispos. Graças a essa transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos ordena, para a difusão do Reino de Cristo sobre a terra, todo o seu apostolado.»

Atos 1,15-26 – A primeira coisa que Pedro faz após a ascensão de Jesus ao Céu é liderar a primeira sucessão apostólica. Matias é ordenado com a completa Autoridade Apostólica. Somente a Igreja Católica pode demonstrar uma inquebrantável linhagem de sucessão até aos Apóstolos em união com Pedro pelo Sacramento da Ordem e desse modo reivindicar-se ao ensino com a própria autoridade de Cristo.

Salmo 109[108],8); Atos 1,20 – Um sucessor de Judas tem de ser escolhido para ocupar o seu cargo. A autoridade de seu ofício (seu “bispado”) é respeitada com dignidade. A necessidade de ter sucessão apostólica para a Igreja sobreviver e continuar até o fim do mundo (Mateus 28,20) é entendida por todos. Os protestantes têm que compreender que Deus nunca disse: “Eu darei líderes a vós com autoridade por 400 anos, mas depois que a Bíblia estiver compilada, vós estareis todos por si mesmos.” Mesmo assim, os líderes da Igreja, que viveram até o IV século, pregaram a doutrina santa da Igreja Católica.

Atos 1,22 – Literalmente, “um, deve ser ordenado”. É necessária ordenação apostólica para ensinar com a autoridade de Cristo.

Atos 6,6 – A ordenação de diáconos deve ser feita pelos Apóstolos, pela imposição das mãos (ordenação).

Atos 13,3-4 – Aqui Paulo e Barnabé estão sendo ordenados bispos, e assim são “enviados pelo Espírito Santo” com a completa autoridade apostólica. (E pala relembrar, a palavra “apóstolo” significa “enviado”.) A autoridade apostólica é transferida pela imposição das mãos com o Sacramento da Ordenação. Essa autoridade deve vir de um bispo (sucessor dos Apóstolos), sob a autoridade do bispo de Roma, o sucessor de Pedro.

C.CIC, §326 – «Qual é o efeito da Ordenação episcopal? - A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as Igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger.»

Atos 14,23 – Como os Apóstolos, os novos bispos ordenados, Paulo e Barnabé, possuíam autoridade apostólica para ordenarem outros bispos e presbíteros (também designados na Escritura por anciãos), pois, como bispos, eles eram sucessores dos próprios Apóstolos. E assim por diante, são ordenados novos sucessores dos Apóstolos para apascentar o rebanho ao redor do mundo.

Atos 15,22-27 – Os pregadores da Palavra devem ser enviados pelos bispos que estiverem em comunhão com o bispo de Roma – o Papa. Nós devemos trilhar essa sucessão até os Apóstolos para termos certeza de ser um sucessor autêntico com autoridade apostólica.

I Timóteo 4,14 – Paulo chama a atenção de Timóteo, exortando-lhe a não negligenciar a ordenação recebida pela imposição das mãos. Aqui, Timóteo já é um bispo – um sucessor dos Apóstolos.

I Timóteo 5,22 – Paulo exorta Timóteo para tomar cuidado em escolher os candidatos a receberem o Sacramento da Ordem (pela imposição das mãos). Este dom de autoridade é uma realidade e não pode ser usado com indiferença.

I Timóteo 3,1-2 – Paulo usa a palavra “episcopoi” (episcopado) referindo-se a uma função. Todos entenderam que o uso da palavra episcopoi e função significa que esse ofício continua com um sucessor. Paulo dá algumas instruções a Timóteo (bispo) para escolher os homens retos para serem bispos. Isto é sucessão apostólica. Timóteo é sucessor e por isso tinha autoridade para escolher outros sucessores apostólicos.

II Timóteo 1,6 – Novamente, Paulo relembra Timóteo o dom de Deus que recebeu pela imposição das mãos. Paulo mesmo foi um dos que lhe impôs as mãos.
Tito 1,5 – Paulo também recomenda as mesmas instruções a Tito – também bispo – para estabelecer anciãos nas comunidades de cada cidade. Ele está se referindo ao Sacramento da Ordem. Em cada comunidade deve haver um presbítero (I Timóteo 5,17; Lucas 10,1) para presidir com autoridade.

I João 4,6 – “Quem conhece Deus, ouvi-nos” (os bispos). É deste jeito que discernimos a verdade e o erro (não por apenas ler a Bíblia e interpretar por nós mesmos). Isso prova que deve haver sucessores aos Apóstolos, revestidos da mesma autoridade.

Êxodo 18,25-26 - Moisés colocou vários líderes sobre o povo de Deus. Vemos uma transferência de autoridade. E Moisés era a cabeça dos líderes.

Êxodo 28,1.41; 30,30; 40,13-15 – Deus manda Moisés ungir Aarão e seus filhos e consagrá-los como sacerdotes, para servirem à função sacerdotal ao serviço do Senhor. Deus diz que o sacerdócio duraria para sempre. Isto somente cumpre-se com uma inquebrantável sucessão.

Levítico 6,15 – Deus demonstra Sua vontade em ter uma sucessão aos sacerdotes.

Números 3,3.10 – Aarão e seus filhos foram formalmente ungidos e ordenados sacerdotes para exercerem o ministério sacerdotal.

Números 16,40 – Mostra que a intenção de Deus é uma inquebrantável sucessão em Seu reino na terra. Se o sacerdote não era um sucessor ordenado por Aarão e seus descendentes, não tinha autoridade nenhuma para exercer o ministério sacerdotal que Deus implantou.

Números 25,13 – Deus promete que o sacerdócio será eterno. Isso só pode acontecer se houver transferência de autoridade pela unção e consagração com a imposição das mãos – isto se chama sucessão.

Números 27,18-20 – Deus manda Moisés consagrar Josué como seu sucessor, transferindo para ele a sua autoridade, para que o povo passasse a obedecer-lho.

Deuteronômio 34,9 – Moisés obedeceu ao Senhor e ungiu Josué como seu sucessor, pela imposição das mãos, enchendo-o do Espírito de Sabedoria. E o povo lhe obedecia como um autêntico sucessor de Moisés.
Deuteronômio 10,6 – Vemos aqui que um filho de Aarão sucedeu-lhe no ministério de sumo sacerdote, exercendo a mesma função que Aarão exercia quando estava vivo.

Hebreus 7,11-17 – Deus revela que o “sacerdócio foi transferido” dos levitas, para Jesus e Seus ministros, “segundo a ordem de Melquisedeque, e não segundo a ordem de Aarão.”.


Hebreus 4,14; 7,21.24; 8,1.6; 9,11; 10,21 – Na Nova e Eterna Aliança, Jesus é o novo Sumo Sacerdote sobre a Casa de Deus, a Igreja de Deus vivo. E os ministros que exercem o sacerdócio ministerial são os sacerdotes ordenados pelo próprio Sumo Sacerdote Jesus (Lucas 22,19; João 20,22-23): bispos e presbíteros (Atos 26,16; Romanos 15,16; Efésios 6,21; II Coríntios 3,6; Colossenses 1,7.23.25; 4,7; I Tessalonicenses 3,2; I Timóteo 3,1-2; 4,6; 5,17; Tito 1,7; Tiago 5,14). E para perpetuar esse sacerdócio ministerial, com novas ordenações e transferência de autoridade (numa eterna sucessão), deu-lhes de Sua própria autoridade (as chaves de Pedro), para “ligar e desligar” (Mateus 16,19; 18-18).


C.CIC, §174 – «Por que a Igreja é Apostólica? - A Igreja é apostólica por sua origem, estando edificada sobre o "alicerce dos Apóstolos" (Ef 2,20); por seu ensinamento, que é o mesmo dos Apóstolos; por sua estrutura, porquanto ensinada, santificada e dirigida, até a volta de Cristo, pelos Apóstolos, graças a seus sucessores, os bispos em comunhão com o sucessor de Pedro.»

Isaías 54,11-12; Efésios 2,20; Apocalipse 21,14.19-20 – Tendo os Apóstolos por fundamento, a Igreja continua eternamente pela transferência de autoridade – sucessão. São eles (os Apóstolos, juntamente com seus sucessores), as doze pedras preciosas que formam os alicerces da Cidade de Deus, a Igreja. E é Pedro o primeiro alicerce (a rocha na qual os outros alicerces estão edificados - Lucas 6,48), o Vigário de Cristo, que está representado como a “pedra jaspe” em Isaías e Apocalipse.

Salmo 118[117],22; Isaías 28,16; Atos 4,11; I Pedro 2,4-7 – Cristo é a Pedra angular da Cidade de Deus, a Igreja: “Dela, todos os chefes” (Zacarias 10,4).

Lucas 14,28-30 – (Jesus é Aquele que deveria edificar uma Casa, um Templo para Deus – II Samuel 7,5.12-13; Zacarias 6,12-13) Nesses versos, Jesus mesmo prova que haveria sucessores para os Apóstolos; ou então Ele seria como aquele homem que principiou a edificar e não pôde terminar por não haver com que acabá-la. Ao contrário deste homem, Jesus lançou os alicerces (Apóstolos) sobre a rocha (Pedro), principiou a construção da Igreja e continuou a edificá-la com os sucessores dos Apóstolos. Jesus tem com que continuar a construção: Sucessão Apostólica.

Lucas 6,49 – Jesus não é como aquele homem que construiu a sua casa sobre a terra movediça (e não sobre a rocha Pedro), sem alicerces (sem sucessão apostólica). Essa casa desaba quando as torrentes investem contra ela e grande é sua ruína. Quando os protestantes dizem que a Igreja Católica se corrompeu durante o século III, ou IV, ou V, ou um pouco mais adiante (o incrível é que cada denominação tem uma informação diferente da outra), na verdade eles estão zombando de Jesus Cristo, dizendo que Ele edificou a Igreja sobre a areia, sem alicerces e que Suas promessas não se cumprem.

Mateus 21,40-43; Marcos 12,9-12; Lucas 20,15-17 – Os antigos vinhateiros, os arquitetos e edificadores que rejeitaram a Pedra Angular da construção (Salmo 118[117],22]; Atos 4,11), foram despedidos e, o dono da vinha – Deus – deu a vinha para outros, dando autoridade aos novos operários para administrar a Sua vinha. Essa parábola é extremamente clara! Ela mostra a autoridade que tinham os antigos líderes do povo e, ao mesmo tempo, prova que Deus, por meio de Seu Filho Jesus, instituiu novos ministros para administrarem a Sua vinha até a volta gloriosa de Jesus como Juiz. Ou essa parábola de Jesus é verdadeiramente autêntica, provando a autoridade e sucessão apostólica, e cumprindo-se na Igreja Católica, ou Jesus não era muito bom em parábolas.

I Coríntios 3,9-10 – Paulo está dizendo que eles (os líderes ordenados da Igreja: bispos e presbíteros), são operários com Deus. Ele faz uma separação entre os operários de Deus (bispos e presbíteros) e o campo de Deus (os leigos): os sacerdotes são os edificadores juntamente com Deus, construindo a Igreja; enquanto que os batizados são o edifício de Deus (também “materiais do edifício”, como diz Pedro – I Pedro 2,5). Estes versos são incríveis! Não somente provam que os sacerdotes ordenados têm uma função especialíssima no ministério de Cristo, sendo os edificadores da Igreja juntamente com Jesus e o Pai (Mateus 16,18; Hebreus 11,10); como também provam a necessidade de haver a sucessão apostólica, para continuar a construção do Templo do Senhor, a Igreja (Zacarias 6,15): o Corpo de Cristo (Efésios 4,12).

IV. Obediência à Autoridade Apostólica

Atos 5,23 – O povo reconheceu a autoridade especial dos Apóstolos e os fieis não se atreviam a se auto-denominarem com tal autoridade e poder.

Atos 15,6.24; 16,4 – A autoridade de ensino é privilégio outorgado aos Apóstolos e seus sucessores. Esta autoridade de ensino deve ser trilhada até aos Apóstolos de Cristo, dos quais provém a autêntica sucessão apostólica; ou a autoridade não é sancionada por Cristo. Não sendo sucessor, não tem autoridade e poder de se auto-proclamar Igreja de Cristo e com autoridade sobre o povo.

C.CIC, §162 – «Onde subsiste a única Igreja de Cristo? - A única Igreja de Cristo, como sociedade constituída e organizada no mundo subsiste (subsistit in) na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele. Somente por meio dela se pode obter a plenitude dos meios de salvação, pois o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança ao único colégio apostólico, cujo chefe é Pedro.»

Atos 19,13-16 – A autoridade apostólica não poder ser tomada por si mesmo, sem ser ordenado por um bispo autêntico sucessor dos apóstolos, os quais receberam autoridade de Cristo. Não podem exercer o exorcismo oficialmente com a autoridade de Cristo, muito menos administrar os Sacramentos da Ordem, Eucaristia, Penitência e Extrema Unção. Esses “exorcismos” que os líderes protestantes fazem durante os cultos, não passam de shows de hipnotismo e puro teatro. Mas o que mais é intrigante é que alguns líderes protestantes dizem ter autoridade para expulsar demônios – outros não; outros dizem ter autoridade para ordenar “pastores” – outros se denominam pastores por si mesmos. De quem receberam essa “autoridade”? E nenhum deles se arrisca a dizer que tem autoridade para administrar os sacramentos da Penitência e Extrema Unção, perdoando pecados, muito menos celebrar o sacrifico de Cristo (a Missa).

Romanos 15,16 – Paulo diz ser um ministro de Cristo Jesus para os Gentios, no serviço sacerdotal do Evangelho de Deus, para que então a oferenda dos Gentios a Deus, possa ser aceitável. Isto se refere ao sacerdócio ministerial (sacerdotes ordenados) que é distinto do sacerdócio universal (leigos batizados). Observe que os Gentios são o “sacrifício” e Paulo faz a “oferenda”.

I Coríntios 5,3-5; 16,22; I Timóteo 1,20; Gálatas 1,8-9 – Estes versos mostram a autoridade dos anciãos para excomungar / anatematizar (“entregar a satanás”).

Mateus 18,17 – Esta autoridade é concedida por Cristo mesmo. Jesus manda os Apóstolos excomungarem os que não ouvem a Igreja e não se submetem a ela. Mas essa autoridade só existe para quem é sucessor dos Apóstolos e estando em comunhão com o sucessor de Pedro, o Papa.

Mateus 10,12-16; Marcos 6,11; Lucas 9,5; 10,5-6 – Os que não recebem os enviados de Jesus, terão um juízo mais rigoroso do que Sodoma e Gomorra. Mas, por que isso?

Mateus 10,40; Lucas 10,16 – Porque Jesus disse: “Quem vos ouve, a Mim ouve; e quem vos rejeita, a Mim rejeita”. Quando ouvimos os ensinamentos e ordens dos bispos, em comunhão com Pedro (o Papa), chefe dos bispos, ouvimos o próprio Jesus – Seus ensinamentos. E se não obedecermos à autoridade apostólica, estamos desobedecendo a Jesus Cristo. Os presbíteros (sacerdotes ordenados, sob autoridade dos bispos) também possuem a autoridade de Cristo para governarem sobre suas comunidades; quando eles pregam o Evangelho, exortam-nos ou nos prescrevem alguma ordem, em comunhão com os ensinamentos do Magistério vivo da Igreja (Pedro, o Papa, e os bispos em comunhão com ele), nós devemos-lhes obediência.

Tito 1,10-11 – Os insubmissos, charlatões e sedutores devem ser punidos e impedidos de pregar doutrinas pervertidas – as heresias. A Igreja sempre enfrentou os hereges, desde os Apóstolos, que espalham heresias perversas e contrárias à sã doutrina de Cristo. Nós devemos olhar para uma Igreja que tem um corpo doutrinal, isento de heresias e que não mudou o seu ensino sobre fé e moral durante 2.000 anos. Todos – protestantes ou não – devem reconhecer que somente a Igreja Católica se encaixa neste requisito.

II Coríntios 10,6 – Novamente, em referência aos ordenados com a autoridade apostólica, Paulo diz que eles estão prontos para punir todos os desobedientes. A Igreja tem a autoridade para excomungar os membros que a desobedecem obstinadamente, sem se retratarem e nem submeterem à sua autoridade apostólica – o Magistério.

C.CIC, §183 – «Qual é a tarefa do colégio dos bispos? – O colégio dos bispos, em comunhão com o papa e jamais sem ele, exerce também sobre a Igreja o supremo e pleno poder.»

II Coríntios 10,5 – E neste verso, Paulo diz: “Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo.” Paulo está dizendo que a obediência à autoridade apostólica, é obediência a Cristo.

II Coríntios 5,20 – O glorioso Apóstolo diz que eles – os bispos – são “embaixadores” em Nome Cristo, e que é Deus mesmo que exorta por meio deles. Isto significa que os apóstolos e seus sucessores compartilham uma real participação na missão de Cristo.

II Coríntios 10,8 – Paulo reconhece a autoridade que o Senhor lhes deu (aos ordenados) sobre o rebanho, para a própria edificação da Igreja.

I Tessalonicenses 5,12-13 – Paulo suplica aos membros da Igreja para que respeitem àqueles que têm autoridade sobre eles e os amarem com singular caridade, em vista do cargo que exercem.

II Tessalonicenses 3,14 – Paulo diz que se alguém não obedecer ao que está ordenado nesta carta, é para deixarmos de ter familiaridade com ele. Isto é porque Paulo possui autoridade apostólica.

I Timóteo 5,17 – Os presbíteros (sacerdotes) que governam com autoridade sobre o povo de Deus, principalmente os que trabalham na pregação e ensino, devem ser honrados pelos membros da Igreja.

Tito 2,15 – Os sacerdotes (bispos e presbíteros) devem exortar e repreender com toda a autoridade. Eles não podem ser menosprezados.

Filêmon 1,8 – Paulo diz ter plena autoridade em Cristo para prescrever uma ordem a Onésimo.

Hebreus 13,17 – Os membros da Igreja devem ser submissos e obedecer aos líderes, pois, eles têm autoridade sobre suas almas, sendo responsáveis por elas.

I Pedro 2,18 – Pedro pede aos servos para que sejam submissos aos seus senhores com todo o respeito, não só aos bons, mas também aos maus. Isso (mais ainda) também deve ser seguido quanto aos líderes da Igreja, mesmo eles sendo maus.

I Pedro 5,2-3 – Pedro exorta aos bispos da Igreja a não abusarem da autoridade que possuem sobre o rebanho que lhes é confiado. Os bispos têm autoridade “sobre o rebanho de Deus”.

I Pedro 5,5-6 – Pedro pede aos jovens para que sejam submissos aos anciãos (líderes da Igreja), pois a mão de Deus se manifesta por meio deles. “Humilhai-vos, pois, debaixo da mão poderosa de Deus”.

C.CIC, §187 – «Como os bispos exercem a função de reger? - Cada bispo, como membro do colégio episcopal, tem colegialmente a solicitude por todas as igrejas particulares e por toda a Igreja junto com os outros bispos unidos ao papa. O bispo, a quem é confiada uma Igreja particular, governa-a com a autoridade do sagrado poder próprio, ordinário e imediato, exercido em nome de Cristo, bom Pastor, em comunhão com toda a Igreja e sob a guia do sucessor de Pedro.»

Atos 4,19-20 – Quando Pedro e João foram presos, ao serem ameaçados pelos chefes do povo e anciãos para não mais pregarem em Nome de Jesus, eles responderam: “Julgai-o vós mesmos se é justo diante de Deus, obedecermos a vós mais do que a Deus. Não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.” E com a segunda prisão dos Apóstolos, Pedro e seus companheiros responderam: “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens.” Esses versos são usados freneticamente pelos protestantes, alegando que não devemos obediência à autoridade Apostólica, os líderes da Igreja de Cristo. Não tem coisa mais sem sentido do que esta, pois, como já vimos até aqui, obedecer a Igreja é obedecer ao próprio Cristo. São os protestantes é que obedecem a simples homens – e não a Deus – que fundam denominações uma após outra, ajustando mestres para si. Isso, porque não suportam mais a sã doutrina da salvação ensinada pela Igreja de Cristo (II Timóteo 4,3).

Atos 5,34-39 – Ainda mais, “Levantou-se, porém, um membro do Grande Conselho. Era Gamaliel, um fariseu, doutor da lei e respeitado por todo o povo.” Aconselhou aos chefes e aos magistrados do Grande Conselho o seguinte: “não vos metais com estes homens. Deixai-os! Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesmo se destruirá; mas se provier de Deus, não poderemos desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus.”. Este é um conselho prudentíssimo que os protestantes deveriam seguir para não entrarem em luta contra o próprio Deus, pois, sendo a Igreja Católica obra do Deus vivo, não foi e nem será destruída jamais, não verá o próprio fim, porque o reino do Senhor é eterno – como está muito bem predito: II Samuel 7,16.29; Daniel 2,44; 7,14; Lucas 1,33; Mateus 16,8; etc... Ao contrário do protestantismo que, por ser obra de homens, e ainda lutarem contra Deus (sendo inimigos mortais da Igreja de Cristo), todas as denominações protestantes são destruídas por si mesmo, sendo dividas e subdivididas, e assim por diante, num processo sem fim – como foi muito bem predito: Isaías 41,11-13; 49,17; 54,15; Jeremias 30,16; etc...

Deuteronômio 17,10-13 – Deus ordena ao Seu povo obedecer aos seus sacerdotes quando eles instruem nas questões relativas à lei. O Senhor alerta que aqueles que não obedecerem a Seus sacerdotes, devem morrer (ser excomungados).


Números 16,1-35 – Coré, Datã e Abiron incitaram uma rebelião “protestante” contra Moisés em uma tentativa para confundir a distinção entre o sacerdócio ministerial e o universal. Coré e todos os seus seguidores pereceram por isto. (Essa tentativa de cegar a distinção entre os sacerdotes e os leigos é ainda persuadida por dissidentes no dia de hoje, sem previsão para acabar é claro, pois eles mesmos não possuem autoridade ministerial de Cristo. Aliás, esses três rebeldes do Antigo Testamente até parecem uma pré-figuração do trio rebelde formado por Martinho Lutero, Calvino e Swinglio – os primeiros líderes da reforma protestante.)


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