II SEMANA COMUM
(vermelho - Sta. Inês VgMt., memória)
Leitura da Carta aos hebreus - Irmãos, 6Ao nosso Sumo Sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores promessas. 7Porque, se a primeira tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra. 8Ora, sem dúvida, há uma censura nestas palavras: Eis que virão dias - oráculo do Senhor - em que estabelecerei, com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova. 9Não coma a aliança que fiz com os seus pais no dia em que os tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito. Como eles não permaneceram fiéis ao pacto, eu me desinteressei deles - oráculo do Senhor. 10Mas esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel depois daqueles dias: imprimirei as minhas leis no seu espírito e as gravarei no seu coração. Eu serei seu Deus, e eles serão meu povo. 11Ninguém mais terá que ensinar a seu concidadão, ninguém a seu irmão, dizendo: "Conhece o Senhor", porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior. 12Eu lhes perdoarei as suas iniqüidades, e já não me lembrarei dos seus pecados (Jr 31,31-34). 13Se Deus fala de uma aliança nova é que ele declara antiquada a precedente. Ora, o que é antiquado e envelhecido está certamente fadado a desaparecer. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(84)
REFRÃO: A verdade e o amor se encontrarão.
1. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia, e dai-nos a vossa salvação. Sim, sua salvação está bem perto dos que o temem, de sorte que sua glória retornará à nossa terra. - R.
2. A bondade e a fidelidade outra vez se irão unir, a justiça e a paz de novo se darão as mãos. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará do alto do céu. - R.
4. Enfim, o Senhor nos dará seus benefícios, e nossa terra produzirá seu fruto. A justiça caminhará diante dele, e a felicidade lhe seguirá os passos. - R.
Evangelho: Marcos 3, 13-19
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 13Jesus, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. 14Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. 15Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios. 16Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; 17Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. 18Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; 19e Judas Iscariotes, que o entregou. - Palavra da salvação.
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HOMILIA
6OJesus escolheu doze de seus discípulos para serem seus apóstolos conforme também nos narra Mateus 10:1-4; 11:1; 26:20; e Lucas 6:13-16) Após a morte e ressurreição de Jesus eles são onze até ser escolhido um substituto para Judas que o traiu e enforcou-se (Mateus 28:16) No livro de Apocalipse Jesus confirma-os como sendo doze na revelação a João – “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:14). E para que não nos apresentasse somente uma quantidade de homens Jesus os denomina dizendo quem são e de onde são. Portanto, trata-se de pessoas bem conhecidas d’Ele.
Nesse trecho do Evangelho, Jesus escolhe alguns discípulos de sua confiança, que tinham interesse por Ele e pelas coisas que Ele dizia. Esses discípulos, conhecidos como apóstolos, foram os primeiros e os mais autorizados discípulos do Mestre Jesus em passar adiante os ensinamentos dele.
Tradição que começou com os discípulos que viram o mestre Jesus, que conviveram com ele, que beberam de seus lábios a palavra do próprio Deus, inspiradas pelo Espírito Santo. Razão pela qual, sempre que vamos ouvir a Palavra ou meditar sobre ela com todo o arcabouço de fé que possuímos, costumamos pedir as luzes do Espírito Santo. Ele que falou de tantos modos aos patriarcas, profetas e apóstolos, ele nos ilumine, para que a Palavra de Deus seja uma coisa viva em nós.
Quando Jesus escolheu seus doze seguidores, não estava dando a eles apenas um privilégio de estarem mais pertos. Mas estava conferindo um ministério apostólico, com a incumbência de levarem a todo o mundo a salvação trazida por Ele. E os discípulos entenderam muito bem; tanto que fizeram questão de guardar e transmitir com fidelidade a mensagem recebida a todos os homens e mulheres de boa vontade. Eu vos agradeço essa grande graça de ter recebido a mensagem de Jesus através de seus apóstolos. E quero fazer sempre o ato de fé, que a tradição chama de Ato dos Apóstolos.
Como o chamado não parou com a eleição dos doze e continua até nos dias de hoje, eu e você somos também chamados a guardar e transmitir aos nossos irmãos a começar pelos da minha e tua casa, a Boa Nova da salvação.
Eu tenho consciência plena e viva de que a palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus”, se aplica com toda a verdade a mim e a você. Por isso, com São Paulo digo: “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho. Quero confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial minha e sua como Igreja; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição. Portanto, seja o décimo 13 Apóstolo.
Peça esta graça ao Senhor para assim aconteça e assim seja na tua vida hoje e sempre. Amém.
Pe bantu - comunidade cançao nova
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