quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A IMPORTÃNCIA DA OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA.


A faculdade mais importante que Deus deu ao homem é a sua consciência. É o lugar sagrado onde a pessoa se encontra a sós com ela mesma, e na presença de Deus. E a consciência diz a cada homem, independente de raça, nação, país ou época: “evite o mal, faça o bem”. É o que a filosofia chama de “direito natural”.

Por isso, nenhuma sociedade pode impor algo ao indivíduo se isto for contra a sua consciência; pois violentar a consciência de uma pessoa é a maior agressão que ela pode sofrer.

Algo muito especial está ocorrendo na Espanha. O governo socialista e ateu de José Zapatero, quer impor às escolas do país uma disciplina obrigatória chamada “Educação para a Cidadania”, que violenta a moral e a consciência dos alunos e pais católicos. Por causa disso um belo movimento está surgindo em defesa da objeção de consciência por aqueles que não aceitam essa imposição indevida do estado espanhol, que tem tentado implantar um doentio laicismo, que acima de tudo quer fazer desaparecer o catolicismo.

A fonte de notícias Acidigital.com, em 21 de julho 2007, noticiou que um Colégio inteiro exerce seu direito à objeção de consciência ante a disciplina “Educação para a Cidadania”. O Observatório para a Objeção de Consciência (OOC) informou que todos os pais e mães de família do Colégio “Mater Salvatoris” apresentaram no total 841 objeções de consciência diante da citada disciplina, porque atenta contra a formação moral de suas filhas.

Nesse sentido, o Presidente do Foro Espanhol da Família (FEF), Benigno Blanco, informou que em julho “seguiram chegando ao FEF notificações de novas objeções de consciência frente à disciplina. Já é este o movimento de objeção de consciência mais numeroso da história européia depois da objeção frente ao serviço militar”.

O Foro Espanhol da Família (FEF), entidade membro do OOC, aconselhou aos pais de família objetar de consciência a disciplina porque contém objetivos, matérias e critérios de avaliação que afetam a formação moral dos alunos e os introduz na “peculiar visão ética da pessoa e da afetividade” dos governantes do momento.

O FEF recordou que decidir como se deve educar os filhos é um direito que só os pais possuem e que está garantido pela Constituição.

Do mesmo modo, afirmou que a objeção de consciência é um direito constitucional que permite defender os filhos “da contaminação ideológica por parte de estranhos”; já que com isso “um cidadão pode negar-se legitimamente a cumprir um mandato ou norma jurídica quando entra em conflito com as próprias convicções de consciência”. Explicou que não é uma desobediência à Lei, mas sim o exercício de um direito.

Por outro lado, em sua habitual carta semanal, o Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, destacou, em 20-07-2007, que “os que sustentam o absolutismo do Estado na educação se situam fora do contexto constitucional e contra os direitos fundamentais”.

Quem desejar se inteirar melhor sobre a Objeção de Consciência, pode ver o site: www.objetamos.com
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