A
liturgia sugere-nos, hoje, uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os
outros bens materiais devem assumir na nossa vida. De acordo com a Palavra de
Deus que nos é proposta, os discípulos de Jesus devem evitar que a ganância ou
o desejo imoderado do lucro manipulem as suas vidas e condicionem as suas
opções; em contrapartida, são convidados a procurar os valores do “Reino”.
Na primeira
leitura, o profeta Amós denuncia os comerciantes sem escrúpulos, preocupados em
ampliar sempre mais as suas riquezas, que apenas pensam em explorar a miséria e
o sofrimento dos pobres. Amós avisa: Deus não está do lado de quem, por causa
da obsessão do lucro, escraviza os irmãos. A exploração e a injustiça não
passam em claro aos olhos de Deus.
O
Evangelho apresenta a parábola do administrador astuto. Nela, Jesus
oferece aos discípulos o exemplo de um homem que percebeu como os bens deste
mundo eram caducos e precários e que os usou para assegurar valores mais
duradouros e consistentes… Jesus avisa os seus discípulos para fazerem o mesmo.
Na
segunda leitura, o autor da primeira carta a Timóteo convida os
crentes a fazerem do seu diálogo com Deus uma oração universal, onde caibam as
preocupações e as angústias de todos os nossos irmãos, sem exceção. O tema não
se liga, diretamente, com a questão da riqueza (que é o tema fundamental da
liturgia deste domingo); mas o convite a não ficar fechado em si próprio e a
preocupar-se com as dores e esperanças de todos os irmãos, situa-nos no mesmo
campo: o discípulo é convidado a sair do seu egoísmo para assumir os valores
duradouros do amor, da partilha, da fraternidade.
1º leitura: Am. 8,4-7 - AMBIENTE
Amós
exerceu o seu ministério profético no reino do Norte (Israel) em meados do séc.
VIII a.C., durante o reinado de Jeroboão II. É uma época de prosperidade
econômica e de tranquilidade política: as conquistas de Jeroboão II alargaram
consideravelmente os limites do reino e permitiram a entrada de tributos dos
povos vencidos; o comércio e a indústria (mineira e têxtil) desenvolveram-se
significativamente.
A
prosperidade e o bem-estar das classes favorecidas contrastavam, porém, com a
miséria das classes baixas. O sistema de distribuição estava nas mãos de
comerciantes sem escrúpulos que, aproveitando o bem-estar econômico,
especulavam com os preços. Com o aumento dos preços dos bens essenciais, as
famílias de menores recursos endividavam-se e acabavam por se ver espoliadas
das suas terras. A classe dirigente, rica e poderosa, dominava os tribunais e
subornava os juízes, impedindo que o tribunal fizesse justiça aos mais pobres e
defendesse os direitos dos menos poderosos.
É
neste contexto que aparece o profeta Amós. Natural de Técua (uma pequena aldeia
situada no deserto de Judá), Amós não é profeta profissional; mas, chamado por
Deus, deixa a sua terra e parte para o reino vizinho para gritar a sua denúncia
profética. A rudeza do seu discurso, aliada à integridade e afoiteza da sua fé,
traz algo do ambiente duro do deserto e contrasta com a indolência e o luxo da
sociedade israelita da época.
MENSAGEM
O
oráculo que nos é proposto é uma denúncia das actividades desses que
“espezinham o pobre” e querem “eliminar os humildes da terra”. Quem são, em
concreto, esses que o profeta denuncia? Trata-se de comerciantes sem
escrúpulos, dominados pelo espírito do lucro, em cujos olhos só brilham
cifrões. Eles compram aos agricultores os produtos da terra a preços irrisórios
e revendem-nos aos pobres a preços exorbitantes, especulando com as
necessidades dos humildes; roubam os clientes pobres, usando pesos, medidas e
balanças falsas; aldrabam a qualidade dos produtos, misturando as cascas com o
trigo; nos dias de sábado e de lua nova (dias sagrados, em que as atividades
lucrativas eram suspensas), em lugar de se preocuparem com o louvor de Deus,
eles estão ansiosos por recomeçarem os seus negócios de especulação e de
exploração do pobre, a fim de aumentarem os seus lucros.
Que
é que Deus tem a ver com isto? Tudo isto configura uma violação grosseira dos
mandamentos da aliança. Jahwéh não está disposto a ser cúmplice da injustiça e
da exploração do pobre. Qualquer crime cometido contra os pobres é um crime
contra Deus… Por isso, Amós anuncia que Deus não esquece (quer dizer, não deixa
passar em claro) este comportamento; ora, dizer que Deus não esquece significa
que Deus vai intervir e acabar com a exploração e a injustiça. A fórmula solene
de juramento (“o Senhor jura pelo orgulho de Jacob” – v. 7) exprime o caráter
irrevogável da decisão de Deus.
2º leitura: 1Tm. 2,1-8v - AMBIENTE
Continuamos
a ler a primeira carta a Timóteo. Recordamos aquilo que já dissemos no passado
domingo: este Timóteo, nascido em Listra, de pai grego e de mãe judeocristã, é
um companheiro inseparável de Paulo, a quem Paulo confiou importantes missões e
a quem encarregou da responsabilidade pastoral das Igrejas da Ásia Menor.
Segundo a tradição, foi o primeiro bispo da comunidade cristã de Éfeso.
MENSAGEM
Nos
versículos que hoje nos são propostos, o autor da carta dá a Timóteo normas
sobre a oração litúrgica. Começa com um convite a rezar por todos os homens (v.
1), particularmente pelos que estão investidos de autoridade: deles depende o
bem-estar social e a paz, condições necessárias para que os cristãos possam
viver com tranquilidade, na fidelidade à sua fé (v. 2).
De
resto, a oração dos cristãos deve ser universal, pois é universal a proposta da
salvação que Deus oferece: todos – judeus e gregos, escravos e livres, homens e
mulheres, maus e bons – são convidados por Deus a fazer parte da comunidade da
salvação (vs. 3-4). Duas razões apóiam este universalismo: a unicidade de Deus,
criador de todos e a mediação universal de Cristo, que derramou o seu sangue
por todos… A propósito, o autor da carta insere uma fórmula (vs. 5-6a) que
parece reproduzir uma confissão de fé, em uso na comunidade primitiva, e que
proclama essas verdades (há um só Deus, e Cristo – o único mediador entre Deus
e os homens – trouxe, pela sua morte, a redenção a todos).
Dando-Se
em redenção por todos, Jesus deu testemunho do projecto de salvação que Deus
tem e que se destina a todos os homens; e Paulo sente que foi escolhido por
Deus para continuar a anunciar aos homens esse testemunho que Jesus deu (vs.
6b-7).
O
texto termina com um apelo a que esta oração universal se faça em todo o lugar
onde o Evangelho é anunciado, “erguendo para o céu as mãos santas, sem cólera
nem disputa” (v. 8) – o que pode fazer referência a uma condição que, na
perspectiva de Jesus, era necessária para rezar: estar em paz com todos, estar
verdadeiramente reconciliado com os irmãos (“se fores apresentar uma oferta
sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra
ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai, primeiro, reconciliar-te com o
teu irmão; depois volta, para apresentar a tua oferta” – Mt. 5,23-24).
ATUALIZAÇÃO
O
autor da primeira carta a Timóteo deixa claro que a oração não pode ser a
expressão de uma vida vivida em “circuito fechado”, em que o crente apresenta a
Deus, exclusivamente, os seus problemas, as suas questões, os seus desejos, os
seus pedidos, e em que, eventualmente, lembra a Deus aqueles que lhe são
próximos; mas a oração tem de ser a expressão da comunhão e da solidariedade do
crente com todos os irmãos espalhados pelo mundo inteiro – conhecidos e
desconhecidos, amigos e inimigos, bons e maus, negros e brancos… Todo o crente,
no seu diálogo com Deus, tem de deixar transparecer a ilimitada capacidade de
amar e de ser solidário com todos os homens. É assim a nossa oração?
A
oração só faz sentido se for a expressão de uma vida de comunhão – comunhão com
Deus e comunhão com os irmãos. Portanto, não é impossível rezar e, ao mesmo
tempo, cultivar sentimentos de ódio, de intolerância, de racismo, de divisão.
Como me situo face a isto?
Também
fica claro, neste texto, que a salvação não é monopólio ou privilégio de
alguns, mas um dom universal que Deus oferece a todos os homens, sem excepção.
Esta universalidade acentua a nossa ligação a todos os homens, a nossa
solidariedade com todos. Sinto-me, verdadeiramente, irmão de todos, responsável
por todos? As dores e as esperanças de todos os homens – mesmo aqueles que eu
nunca vi – são as minhas dores e esperanças?
Evangelho: Lc. 16,1-13 - AMBIENTE
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre e por amor; para que sua pobreza nos, assim, enriquecesse (2Cor 8,9).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
16 1 Jesus disse também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
2 Ele chamou o administrador e lhe disse: ‘Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens’.
3 O administrador refletiu então consigo: ‘Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
4 Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego’.
5 Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves a meu patrão?’
6 Ele respondeu: ‘Cem medidas de azeite’. Disse-lhe: ‘Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta’.
7 Depois perguntou ao outro: ‘Tu, quanto deves?’ Respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma os teus papéis e escreve: oitenta’.
8 E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes’.
9 Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes.
11 Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras?
12 E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
Palavra da Salvação.
Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre e por amor; para que sua pobreza nos, assim, enriquecesse (2Cor 8,9).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
16 1 Jesus disse também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
2 Ele chamou o administrador e lhe disse: ‘Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens’.
3 O administrador refletiu então consigo: ‘Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
4 Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego’.
5 Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves a meu patrão?’
6 Ele respondeu: ‘Cem medidas de azeite’. Disse-lhe: ‘Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta’.
7 Depois perguntou ao outro: ‘Tu, quanto deves?’ Respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma os teus papéis e escreve: oitenta’.
8 E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes’.
9 Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes.
11 Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras?
12 E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
Palavra da Salvação.
Reflexão
O
Evangelho que nos é proposto apresenta-nos mais um passo do “caminho para Jerusalém”.
Desta vez, Jesus não se dirige aos fariseus, mas aos discípulos e, através
deles, aos crentes de todos os tempos. Com uma história que apresenta contornos
de caso real, tirado da vida, Jesus instrui os discípulos acerca da forma como
se hão-de situar face aos bens deste mundo.
MENSAGEM
A
mensagem essencial aqui apresentada gira, portanto, à volta da sábia utilização
dos bens deste mundo: eles devem servir para garantir outros bens, mais
duradouros.
Na
primeira parte do nosso texto (vs. 1-9) apresenta-se a parábola de um
administrador sagaz. A parábola conta-nos a história de um homem que é acusado
de administrar de forma incompetente (possivelmente desonesta) os bens do
patrão.
Chamado
a contas e despedido, este homem tem a preocupação de assegurar o futuro. Chama
os devedores do patrão e reduz-lhes consideravelmente as quantias em dívida.
Dessa forma – supõe ele – os devedores beneficiados não esquecerão a sua
generosidade e, mais tarde, manifestar-lhe-ão a sua gratidão e acolhê-lo-ão em
sua casa. Como justificar o proceder deste administrador, que assegura o futuro
à custa dos bens do seu senhor? Porque é que o senhor, prejudicado nos seus
interesses, não tem uma palavra de reprovação ao inteirar-se do prejuízo
recebido? Como pode Jesus dar como exemplo aos discípulos as aldrabices de um
tal administrador? Estas dificuldades desaparecem se entendemos esta história
tendo em conta as leis e costumes da Palestina nos tempos de Jesus. O
administrador de uma propriedade atuava em nome e em lugar do seu senhor; como
não recebia remuneração, podia ressarcir-se dos seus gastos a expensas dos
devedores.
Habitualmente,
ele fornecia um determinado número de bens, mas o devedor ficava a dever muito
mais; a diferença era a “comissão” do administrador. Deve ser isso que serve de
base à nossa história. Dos cem “baths” de azeite (uns 3.700 litros) consignados
no recibo (v. 6), só uns cinqüenta haviam sido, na realidade, emprestados; os
outros cinqüenta constituíam o reembolso dos gastos do administrador e a exorbitante
“comissão” que lhe devia ser paga pela operação.
Provavelmente,
o que este administrador sagaz fez foi renunciar ao lucro que lhe era devido, a
fim de assegurar a gratidão dos devedores: renunciou a um lucro imediato, a fim
de assegurar o seu futuro. Este administrador (se ele é chamado “desonesto” –
v. 8 – não o é por este gesto, mas pelos atos anteriores, que até levaram o
patrão a despedi-lo) é um exemplo pela sua habilidade e sagacidade: ele sabe
que o dinheiro tem um valor relativo e troca-o por outros valores mais
significativos – a amizade, a gratidão. Jesus conclui a história convidando os
discípulos a serem tão hábeis como este administrador (v. 9): os discípulos
devem usar os bens deste mundo, não como um fim em si mesmo, mas para conseguir
algo mais importante e mais duradouro (o que, na lógica de Jesus, tem a ver com
os valores do “Reino”).
Na
segunda parte do texto (vs. 10-13), Lucas apresenta-nos uma série de
“sentenças” de Jesus sobre o uso do dinheiro (originariamente, estas “sentenças”
não tinham nada a ver com o contexto desta parábola). No geral, essas
“sentenças” avisam os discípulos para o bom uso dos bens materiais: se sabemos
utilizá-los tendo em conta as exigências do “Reino”, seremos dignos de receber
o verdadeiro bem, quando nos encontrarmos definitivamente com o Senhor
ressuscitado.
ATUALIZAÇÃO
O
mundo em que vivemos decidiu que o dinheiro é o deus fundamental e que tudo
deixa de ter importância, desde que se possam acrescentar mais uns números à
conta bancária. Para ganhar mais dinheiro, há quem trabalhe doze ou quinze
horas por dia, num ritmo de escravo, e prescinda da família e dos amigos; por
dinheiro, há quem sacrifique a sua dignidade e apareça a expor, diante de uma
câmara de televisão, a sua intimidade e a sua privacidade; por dinheiro, há
quem venda a sua consciência e renuncie a princípios em que acredita; por
dinheiro, há quem não tenha escrúpulos em sacrificar a vida dos seus irmãos e
venda drogas e armas que matam; por dinheiro, há quem seja injusto, explore os
seus operários, se recuse a pagar o salário do mês porque o trabalhador é
ilegal e não se pode queixar às autoridades. Que pensamos disto? Ser escravo
dos bens é algo que só acontece aos outros? Talvez não cheguemos, nunca, a
estes casos extremos; mas até onde seríamos capazes de ir por causa do
dinheiro?
Jesus
avisa os discípulos de que a aposta obsessiva no “deus dinheiro” não é o
caminho mais seguro para construir valores duradouros, geradores de vida plena
e de felicidade. É preciso – sugere Ele – que saibamos aquilo em que devemos
apostar. O que é, para nós, mais importante: os valores do “Reino” ou o
dinheiro? Na nossa atividade profissional, o que é que nos move: o dinheiro, ou
o serviço que prestamos e a ajuda que damos aos nossos irmãos? O que é que nos
torna mais livres, mais humanos e mais felizes: a escravidão dos bens ou o amor
e a partilha?
Todo
este discurso não significa que o dinheiro seja uma coisa desprezível e imoral,
do qual devamos fugir a todo o custo. O dinheiro (é preciso ter os pés bem assentes
na terra) é algo imprescindível para vivermos neste mundo e para termos uma
vida com qualidade e dignidade. No entanto, Jesus recomenda que o dinheiro não
se torne uma obsessão, uma escravidão, pois Ele não nos assegura (e muitas
vezes até perturba) a conquista dos valores duradouros e da vida plena.
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