quinta-feira, 10 de abril de 2014

A CONVERSÃO DE UMA BRUXA COLOMBIANA.

Conheça a história da ex-feiticeira que hoje se dedica a alertar contra a bruxaria.

A bruxa mais famosa da Colômbia é hoje uma missionária de Deus que alerta contra os perigos da bruxaria.

O testemunho da mulher que, nas décadas de 70 e 80, foi a bruxa mais solicitada por políticos e celebridades colombianas foi apresentado em um polêmico livro, que escandalizou o país há mais de 20 anos e que foi recriado em uma novela. A mulher quis manter o anonimato para preservar a tranquilidade que alcançou.

Sua vida passou por uma mudança radical. Hoje, seus dias começam com a oração do terço antes de ir ao trabalho. Mãe de família, ela guia um grupo de oração, vai à Missa, faz parte de um grupo pró-vida que luta contra o aborto e percorre o país dando conferências sobre os perigos da bruxaria.

Quem a conhece a descreve como inteligente, vigorosa, desenvolta, entusiasta, generosa, apaixonada e dona de uma fé a prova de tudo.

“Quando você entrega tudo a Cristo e pede para Ele fazer com você o que quiser, alegre-se: o Senhor é maravilhoso, misericordioso”, afirmou (El Tiempo.com, 15 de março).

A ex-bruxa foi “salva” por uma freira. “Quando conheci a Madre Alícia, usava uma saia azul marinho e uma camisa cinza. Não sabia quem era. Fui a uma igreja. Eu era católica, ia à Missa (mas só às Missas curtas, porque as longas me davam sono), mas praticava a bruxaria. A única coisa que fiz foi abraçá-la e dizer-lhe: ‘Irmã, salve-me, eu pratico a bruxaria’. Ela começou a rezar e me pediu para ir até o seu convento. Também me pediu que rezasse o terço.”

“Eu era uma mulher de sucesso, amiga de políticos. Achava que tinha o mundo aos meus pés, mas me faltava o mais importante: Deus.”

Depois de recaídas, consultas psiquiátricas, orações de libertação feitas pela freira e por um padre, a ex-bruxa passou por um exorcismo. “Vomitei vermes e cuspi alfinetes. O sacerdote rezava. Senti uma voz que me pedia para matar o padre, que era alto e robusto. Não sei de onde tirei força, mas o agarrei pelo pescoço e enfiei as unhas nele. Ele continuou rezando e colocou a hóstia sagrada sobre mim. Eu então caí no chão, pedi perdão, disse ao padre que esse ataque não vinha de mim e depois todos nós nos ajoelhamos diante do Santíssimo. A partir desse momento, fui libertada do maligno”, relatou.

Desde então, tudo é “um caminhar rumo a Deus. E, para caminhar rumo a Deus, é preciso ensinar os outros a escolher o caminho. Minhas intervenções partem do que eu vivi, e meu único objetivo é que as pessoas não caiam onde eu caí, e que não troquem o verdadeiro Deus existente por outros deuses”.

Ela aconselha: “Se você se envolveu nestas coisas, procure um padre que o oriente e faça uma oração de libertação, ou faça uma confissão de todo coração, para ser perdoado por este atentado contra a fé em Deus”. 




Roberta Sciamplicotti

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