quinta-feira, 14 de julho de 2016

A IGREJA CATÓLICA USA O TERMO "JEOVÁ" COMO NOME DE DEUS?

 Surpreenda-se com a resposta
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Desde o século XIII, a palavra “Jeová” foi utilizada em diversos escritos e traduções católicas da Bíblia e chegou a adornar espaços em igrejas e catedrais.
A primeira referência escrita da palavra “Jeová” como o nome de Deus mencionado em Ex 3, 14-15 é o livro “Pugio Fidei Christianae”, do padre Raimundo Martí (c. 1220- c. 1284), escrito em latim e hebraico. O padre Martí foi um sacerdote dominicano catalão que teve notável influência na difusão do termo latino “Iehova” pelo mundo católico. Em português, o termo originado foi “Jeová”, enquanto em espanhol a palavra respectiva é “Jehová”.
Em alguns filmes mexicanos, é possível observar que, entre os católicos, era frequentemente usado o termo “Jehová” como o nome próprio de Deus:
  • Em “Los Tres Huastecos”, com Pedro Infante, numa cena em que se está dando catecismo às crianças (especialmente em 1:36:37).
  • Em “Jesús Nuestro Señor”, na cena que apresenta o Menino Jesus perdido e achado no templo.
  • Em “Los Tres Reyes Magos”, que foi o primeiro filme de animação da América Latina, se usa o termo “Jehová” quando o rei Herodes faz rimas sobre como atacar o Menino Jesus.
Em antigos catecismos e manuais de liturgia ou teologia também aparece o termo Jeová como o nome de Deus revelado no Antigo Testamento.
Foi entre os séculos XIX e XX que a Igreja católica optou pela tradução “Javé”, considerada mais correta e mais próxima da pronúncia hebraica original do nome divino. Esse termo passou a ser adotado nas traduções do Antigo Testamento.
Já o Novo Testamento nos esclarece que o nome de Deus é Pai, Filho e Espírito Santo (cf. Mt 28, 19; 2Cor 13,13), conforme revelado por Jesus aos seus discípulos. Este é o nome divino utilizado na liturgia da Igreja desde os tempos apostólicos.
RESPEITO E CONHECIMENTO
Apesar do desuso atual entre os católicos, o termo “Jeová” continua merecendo todo o respeito devido ao nome de Deus. É importante recordar que o termo foi usado durante cerca de setecentos anos pela Igreja, até que a pronúncia “Javé” fosse preferida por ser mais correta etimologicamente.
No diálogo com os irmãos separados, especialmente com o grupo religioso dos Testemunhas de Jeová, é especialmente recomendável usá-lo com esse respeito e com o devido conhecimento de causa.






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