segunda-feira, 15 de junho de 2015

CONHECENDO AS NOSSAS FRAGILIDADES,


Quando pensamos em fraqueza, logo nos vêm à mente, algo que nos consome, que nos deixa em um estado de profundo desânimo. De imediato, ficamos tristes e propensos ao isolamento e à solidão. 
Em vários momentos de nossas vidas é comum que algum obstáculo, seja ele físico, psicológico, material ou emocional nos abata e nos enfraqueça. 
Quando isso acontece é inevitável fugir da fraqueza. O que se tem a fazer é encarar essa situação e partir para a ação. 
Caso contrário, o abatimento causará um perecimento do corpo e doenças, além de situações piores, se estabelecerão. O que é importante entender é que faz parte da natureza do ser humano ter altos e baixos, momentos fortes e fracos. É nisso que consiste o aprendizado e a evolução. Já dizem os pensadores da auto-ajuda: é diante dos obstáculos que aprendemos a andar. 
Os obstáculos são as molas propulsoras para se atingir os objetivos com mais força, determinação e coragem. Portanto, ignorar que se tem fraqueza, é ignorar o quão humano se é. É mentir para si mesmo. É essencial conhecer as próprias fraquezas, identificá-las e aprender a aceitá-las para, a partir daí, vencer as próprias barreiras. 
Desculpemos, pois, a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. 
A demonstração de vulnerabilidade garante proteção, porque raramente alguém se assanharia com a fragilidade alheia. Porém, não se pode fazer uso deste artifício constantemente, porque dessa forma perderia seu valor e vigência. 
Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O ‘não ser está no avesso do ser’, assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas complementando-o. 
O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos." (Fábio de Melo) Não devemos ignorar nossas fragilidades, mas encará-las para sua superação. Busquemos conhecer nossas fragilidades .

Estereótipo X Autenticidade
Todos querem ser autênticos, mas se agarram aos estereótipos por não saberem lidar com a insegurança que a falta de referências impõe. 
Saber intuitivamente que a humanidade progrediu graças à coragem de inovar e ser original não se mostra suficiente; também intuimos que as grandes descobertas e realizações tiveram um custo muitas vezes elevado, e os resultados só foram usufruídos pelas gerações seguintes. 
Por isso homens e mulheres se apegam a fantasias e modelos "prontos", com medo de serem rejeitados. Seguem "receitas" (supostamente) aprovadas e perdem a chance de serem quem são e, consequentemente, de encontrarem aquele(a) com quem compartilharia suas reais características e idéia de felicidade. Pena. 
O verdadeiro mistério está em como descobrir e aceitar seu próprio jeito de ser. 
Não vejo nada mais sedutor em uma pessoa  do que ter conseguido obter tais respostas.

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