segunda-feira, 29 de julho de 2013

LITURGIA DIÁRIA - JESUS É A RESSURREIÇÃO E A VIDA.

Primeira Leitura: 1º João 4, 7-16

SANTA MARTA DISCÍPULO DE JESUS
(branco, prefácio comum ou dos santos - ofício da memória)

Leitura da primeira carta de são Paulo - 7Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 9Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele. 10Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados. 11Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós nos devemos amar uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito. 13Nisto é que conhecemos que estamos nele e ele em nós, por ele nos ter dado o seu Espírito. 14E nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. 16Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(33)

REFRÃO: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!

1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! -R.

2. Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. -R.

3. Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. -R.

4. O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! -R.

5. Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada. -R
Evangelho: João 11, 19-27


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 19Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão. 20Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa. 21Marta disse a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! 22Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus to concederá. 23Disse-lhe Jesus: Teu irmão ressurgirá. 24Respondeu-lhe Marta: Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia. 25Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? 27Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo. - Palavra da salvação.


 Homilia - Pe Bantu


As palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo que acabamos de ler no Evangelho advertem-nos que, no meio da multiplicidade das ocupações deste mundo, há um bem único para o qual devemos tender. Tendemos porque ainda estamos a caminho e não em morada permanente; em viagem e não na pátria definitiva; em tempo de desejo e não da posse perfeita. Mas devemos tender sem preguiça e sem parar, a fim de podermos um dia chegar ao fim.
Marta e Maria eram duas irmãs, ambas irmãs não só de sangue, mas também pelos sentimentos religiosos. Ambas estavam unidas ao Senhor; ambas, em perfeita harmonia, serviam o Senhor corporalmente presente.
Marta recebeu-O como costumam ser recebidos os peregrinos; e, no entanto, era uma serva que recebia o seu Senhor, uma doente que acolhia o Salvador, uma criatura que hospedava o Criador. Recebeu o Senhor para Lhe dar o alimento corporal, ela que precisava do alimento espiritual. Com efeito, o Senhor quis tomar a forma de servo e nesta condição de servo quis ser alimentado pelos servos, por condescendência e não por necessidade. De facto, também foi por condescendência que Se apresentou para ser alimentado, porque tinha assumido um corpo sujeito à fome e à sede.

E assim pôde ser hospedado o Senhor, Aquele que veio para o que era seu e os seus não O receberam; mas a quantos O receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Adoptou os servos e fê-los irmãos; remiu os cativos e fê-los coerdeiros. Mas ninguém de entre vós ouse dizer: «Oh bem-aventurados os que mereceram receber a Cristo na sua própria casa!». Não tenhas pena, não te lamentes por teres nascido num tempo em que já não podes ver o Senhor na sua carne. Ele não te privou dessa honra, porque Ele mesmo disse: O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes.

Além disso, tu, Marta, – com tua licença o direi, e bendita sejas pelos teus bons serviços – buscas o descanso como recompensa do teu trabalho. Agora estás ocupada com muitos serviços, queres alimentar os corpos que são mortais, embora de pessoas santas. Porventura, quando chegares à outra pátria, poderás encontrar um peregrino a quem hospedar, um faminto com quem repartir o pão, um sequioso a quem dar de beber, um doente a quem visitar, algum litigante a quem reconciliar, algum morto a quem sepultar?
Lá, não haverá nada disto. Que haverá então? O que Maria escolheu: lá, seremos alimentados e não daremos alimento. Lá, há-de cumprir-se em plenitude aquilo que Maria aqui escolheu: daquela mesa opulenta, ela recolhia as migalhas da palavra do Senhor. Quereis saber o que haverá lá? O próprio Senhor o diz a respeito dos seus servos: Em verdade vos digo que Ele os mandará sentar à mesa e, passando no meio deles, os servirá.

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