quinta-feira, 1 de abril de 2010

O PROFETA DE NAZARÉ DA GALILÉIA


Há pouco mais de 2000 mil anos atrás, na Judéia ( desde 1948, reconhecido oficialmente como Estado de Israel), território dominado pelo Império romano, surgia um homem, um profeta, que anunciava uma boa notícia, um anúncio sobre uma salvação. Falava que o Deus criador de todas as coisas estava agora, trazendo um tempo favorável, um tempo em que todas as pessoas agora, poderiam reconciliar-se com Ele. Esse profeta insistia em pregar sobre a misericórdia e o perdão do Deus criador. Se auto intitulava filho de Deus e a quem o chamava de Pai. Essa relação de profunda intimidade, o credenciava a professar com autoridade e sem medo as verdades da boa nova.
Denunciou a hipocrisia de alguns grupos religiosos dominantes daquele tempo, entre eles, os fariseus, estes, detinham a linha conservadora do alto clero, seguiam rigorosamente os ritos e os preceitos da lei, mas suas condutas eram reprováveis. Para o profeta, eram as ações, os atos que provavam realmente que eles teriam mudado.
Suas primeiras palavras em um escrito de um dos seus seguidores, de nome Marcos, foi o pedido de conversão. Que as pessoas repensassem suas ações e retomasse o caminho de volta para o criador. Outro de seus seguidores, Mateus, descreve que no seu primeiro sermão, ele também iniciou com o mesmo apelo. Poucos foram os que o ouviram.
Nos tempos atuais, ainda escutamos sua voz, como um eco que atravessou todos esses séculos e que ainda ressoa numa nota aguda e profunda que viaja ao mais profundo interior da alma humana e o faz parar mesmo que por minutos, fazendo entender que sua vida necessita de algo mais, algo que não pode ser encontrada na disponibilidade dos bens materiais e nem no usufruto dos prazeres carnais.
Mas, também é uma voz que pode ser resistida. Que pode ser ignorada e repreendida. A palavra conversão exige uma mudança de caráter, uma mudança no comportamento, nos hábitos e na vida espiritual. Pra mudar é preciso que exista algo como fator motivacional. É preciso ter no que acreditar. Sabemos e acreditamos que somos criaturas. Logo, supõe que temos um criador. Assim sendo, esse criador que nos constituiu como somos, sabe e conhece como funcionamos. Somente ele, tem nosso manual. Sabe como agimos e como pensamos. Conhece nossa personalidade, sabe o que temos vivido e o que temos sofrido. Nossas angústias, aflições, dores, insucessos. E sabe, exatamente do que precisamos e quer nos dar. Exige apenas uma contrapartida, uma resposta: que creiamos. Que acreditemos nele como nosso Deus. Para isso, necessitamos conhecê-lo. Quando conhecemos, compreendemos que precisamos viver segundo sua vontade. Viver segundo sua vontade, é confrontar com nossas práticas de vida e descobrir que estamos longe desse criador, o que nos força a romper com o sistema vigente, gerando um arrependimento e nos fazendo mudar de caminho. Converter-se. Um arrependimento não só de remorso, de pesar passageiro, mas, de compromisso com essa vontade agora. Já não importa como temos vivido. Já não importa nossa vida de pecado qualquer seja ele. (2Cor 5,17). Esse criador, não resiste a um coração contrito, quebrantado. (2Cro 7,14). Quando isso acontece, Ele é movido a vir ao nosso encontro e nos acolher.
O profeta de Nazaré da Galiléia, com nome de Jesus, anunciou além da conversão, muitos outros ensinamentos, sua forma de pregar, seu amor e sua compaixão para com as pessoas, fizeram com que sua missão obtivesse sucesso, assim, se tornara não só o personagem mais importante para a história da humanidade, mas também o salvador dela. Para uma melhor definição desse Jesus, lembro a citação do Historiador Philip Schaff, que assim o descreve: "Esse Jesus de Nazaré, sem dinheiro nem armas, conquistou milhões de pessoas num número muito maior que Alexandre, César, Maomé e Napoleão; sem o conhecimento e a pesquisa científica Ele despejou mais luz sobre assuntos materiais e espirituais do que todos os filósofos e cientistas reunidos; sem a eloqüência aprendida nos bancos escolares, Ele pronunciou palavras de vida como nunca antes, nem depois, foram ditas e provocou resultados que o orador e o poeta não conseguem alcançar; sem ter escrito uma única linha, Ele pôs em ação mais canetas, e forneceu temas para mais sermões, discursos, livros profundos, obras de arte e música de louvor do que todo o continente de grandes homens da antigüidade e da atualidade"

O Jovem Galileu fez muito mais que isso. Era poderoso em palavras e em obras. Venceu o mundo e a morte, e o mais importante, trouxe também a salvação para onde já não existia.

Acusado de subversão, Levado diante do governador romano Poncio Pilatos, fora injustamente condenado à morte de cruz. Seus ensinamentos e suas obras, foram descritas pelos seus seguidores e chegaram até nós como a boa nova que nos conduz a um salvação eterna.
Suas palavras resistiram às mais terríveis perseguições, superaram a indiferença religiosa e chegaram aos tempos atuais. Até quando ainda iremos continuar ignorando tudo que ele disse? Ser indiferentes a tudo que ele nos ensinou?
Mais uma vez temos a oportunidade de parar e refletir diante daquela que foi objeto da sua crucifixão, começar a rever nosso caminhar. Mergulhar em todas suas palavras, que Ele insistia em dizer que eram de vida. Ler, meditar e absorver realmente toda a verdade que nela se encontra. Pois, após concluir tal leitura, começaremos a entender mais sobre: quem somos? onde estamos? e pra onde vamos?
Nunca mais seremos os mesmos. Nunca mais veremos o mundo pelo mesmo ângulo. E mais, saberemos verdadeiramente o porque de se intitular O FILHO DE DEUS e de saber que sua condenação e morte... FOI POR VC.

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