quinta-feira, 31 de maio de 2012

FIM DO MUNDO EM 2012? CIÊNCIA E FÉ DESMENTEM ALARMISMO E SUPERTIÇÃO - PARTE I

Fim do mundo em 2012: alarmismo e superstição

Ano de 2012, pirâmide maia, alinhamento dos planetas, numerologia, super-vulcões, planetas e asteroides rumando para um choque exterminador com a Terra: cresce a onda de “profecias” e anúncios assustadores, de filmes alarmistas anunciando com aparências científicas que o mundo está na iminência de seu fim.

Segundo “Le Post”, 2.5 milhões de endereços na Web e 200 opúsculos falam do fim do mundo em dezembro de 2012.
Eles se baseiam, para isso, como se tratasse de algo muito sério, num calendário usado pelos maias, povo desaparecido da América Central.
Eles dizem que o calendário está inscrito em uma das pirâmides típicas da civilização maia.
Na verdade não está inscrito em pirâmide alguma, porque os maias gravavam os calendários em estelas de pedra. As estelas conhecidas estão em museus onde foram estudadas por especialistas sérios.
Uma das mais famosas foi recentemente exposta pelo Instituto Nacional de Antropologia e História, em Tabasco, Mexico, exatamente para mostrar com a força da evidência que o famoso calendário nada diz nem tem a ver com o suposto “fim do mundo” em 2012.

Descoberta de Xultún: pá de cal na fraude da “pirâmide maia”

Instituto Nacional de Antropologia e História (Tabasco, Mexico) exibiu estrela maia com o famoso calendário

O mais antigo calendário maia, e, paradoxalmente o mais recentemente descoberto, foi encontrado nas ruínas da desaparecida cidade de Xultún, na Guatemala em 2010.
Os resultados da expedição e a interpretação científica dos descobridores foram apresentados à imprensa neste ano de 2012.
Os arqueólogos William Saturno, da Universidade de Boston, e David Stuart, da Universidade de Texas-Austin, lideraram a expedição arqueológica.
Eles explicaram que o calendário joga por terra as teorias apocalípticas segundo as quais aquele povo centro-americano vaticinava o fim do mundo para este ano.
O calendário é do século IX e documenta 17 ciclos lunares e planetários.
Segundo Stuart, houve “manipulação” do calendário maia e quando em 21 de dezembro de 2012 acabe o 13º ciclo, o calendário recomeça e assim continua durante milhões de anos.

Detalhe do calendário Xultún
“É como o contador de quilómetros do carro: quando atinge o máximo o carro não acaba e o contador recomeça de zero”, explicaram os descobridores.
Eles, aliás, contaram que, após as pregações catastrofistas do ano 2000 “nós sabíamos que o próximo anúncio do fim do mundo seria 2012”.

A NASA
O astrônomo Jon U. Bell, 56, diretor do Planetário Hallstrom, do River State College, em Fort Pierce (EUA) e ex-diretor do Planetário Hayden da cidade de New York, reduziu à insignificância a “profecia” do fim do mundo para dezembro de 2012.
Segundo ele, nessa onda de rumores não há conteúdo científico algum. Pelo contrário, na origem dessas “profecias” só há romances, e de má lei.
A NASA (North National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) montou uma página para desfazer essas enganações.
E as desfaz falando curto e direto, com a segurança do cientista – trata-se, aliás, de um grupo de cientistas – que entende das coisas.
“Nada de ruim vai acontecer com a Terra em 2012. Nosso planeta tem-se saído muito bem por mais de 4 bilhões de anos e os cientistas confiáveis de todo o mundo não sabem de nenhuma ameaça associada a 2012”, sublinhou ele.

"Nada de ruim vai acontecer em 2012"

O Dr. Bell cita uma das fontes daquilo que a NASA qualifica de “choradeira”: a novela ‘O horizonte invisível: mente, alucinógenos e I Ching’, de Terrence McKenna (“The Invisible Landscape: Mind, Hallucinogenics and The I Ching”). Já o título ostenta a extravagância salpicada de esoterismo da Nova Era.
No romance, o autor especula com o dia 21/12/2012, porque nele o sol vai estar na área de Sagitário. Porém, acrescenta o Dr. Bell, nesse período do ano o sol está sempre em Sagitário. Todo o resto é ignorância e sensacionalismo.
O povo maia deu muita importância à astronomia. Nisto ele faz lembrar os caldeus no Oriente Médio, de onde saíram os Três Reis Magos após reconhecerem a estrela de Belém.
A similitude do interesse astronômico dos maias e dos caldeus, dois povos que viveram em regiões tão longínquas e em tempos tão diferentes, sugere mais uma vez a origem comum da humanidade.
A posterior dispersão dos povos com a Torre de Babel fez com que cada um levasse consigo algo do patrimônio científico comum que, com razão, podemos supor herdado de Adão.
Já tivemos ocasião de falar dessas heranças culturais e científicas que apontam uma origem comum de todos os povos. Origem de que nos fala a Bíblia e a teologia católica com tanta precisão.
Os maias construíram em pedra pirâmides de perfeição admirável comparáveis às do Egito. Até em alguns pontos as superam.
O diretor do Planetário Hallstrom explicou que os maias tinham três calendários que se encerravam periodicamente. Obviamente, eles próprios não achavam que o mundo acabaria no fim dos calendários, pelo contrário recomeçavam.

Os cientistas da NASA são bem claros: assim como o mundo não deixa de existir cada vez que em 31 de dezembro o calendário que você tem na cozinha acaba, mas recomeça novamente em 1º de janeiro, o mesmo acontece com o calendário maia.
Num outro romance (“Cosmogenese Maia” – “Mayan Cosmogenesis”), John Jenkins volta a explorar a fantasia do fim do mundo para 2012.
Os maias – esclarece ainda o astrônomo Jon Bell – não acreditavam nisso. Pelo contrário, caso se fixasse uma data para o término do universo segundo os critérios deles, essa data deveria ser posta muitos séculos no futuro.
continua

Fonte: Ciência confirma Igreja

QUANDO É QUE UMA PESSOA DEVE PEDIR AJUDA PSICOLÓGICA NO CAMPO AFETIVO? DEPENDÊNCIA AFETIVA É UMA DOENÇA?

Um conversa com Dra. Michela Pensavalli, Psicóloga-Psicoterapeuta
Por Thácio Siqueira
Um congresso sobre o tema do amor, em uma época líquida em que as relações são rápidas, frenéticas e virtuais dificilmente fazemos uma pausa para compreender as nossas emoções e os nossos sentimentos.
Entrevista com Dra. Michela Pensavalli, Psicóloga-Psicoterapeuta, Professora e Coordenadora Acadêmica SCint (Escola de Especialização em Psicoterapia Cognitivo – Interpessoal), membro da CeDic (Centro para a pesquisa e a terapia do Dep. Comportamental), Investigadora junto à ITCI (Instituto de Terapia Cognitivo – Interpessoal) e Membro do Comitê editorial da revista Modelli per la Mente e Idee in Psicoterapia.
Publicamos a seguir a entrevista:
Por que um congresso sobre o tema do amor e da afetividade?
Dra. Michela Pensavalli: Em uma época em que as relações são rápidas, frenéticas e virtuais dificilmente fazemos uma pausa para compreender as nossas emoções e os nossos sentimentos. O congresso aborda a temática do amor em tempos de liquidez mediática, explicando como funcionam os mecanismos desta nova realidade, oferecendo pontos de reflexão para entender como o Amor mudou desde a introdução da Internet, do ponto de vista comunicativo, comportamental e social.
Hoje, as pessoas buscam muito estes temas, também porque sofrem muito por isso. Onde encontrar ajuda, já que no campo psicológico há muitas escolas diferentes, e talvez algumas que realmente não ajudam a encontrar uma solução adequada?
Dra. Michela Pensavalli: Até à data as psicoterapias com mais crédito parecem ser aquelas cognitivistas. A Psicoterapia Cognitiva Interpessoal, em particular, representa uma abordagem integrada em quanto que aborda a exigência clínica de tratar os pacientes com problemas relacionais. A condução do processo de psicoterapia, envolve a construção de uma atmosfera de cooperação com o paciente, onde ele é visto como o maior especialista de si mesmo e dos seus males, enquanto que o terapeuta é o principal especialista das estratégias e das técnicas para resolvê-las. Terapeuta e paciente constroem o cenário de exploração e conhecimento das dinâmicas profundas que vão sendo expressas no contexto da relação terapêutica.
Na sua opinião, quando é que uma pessoa deve pedir ajuda psicológica no campo afetivo?
Dra. Michela Pensavalli: Quando se busca contínua e incessantemente a felicidade, uma realização de si mesmo, uma paz interior através de uma relação com um objeto ou com um evento ou com uma pessoa e esta busca entra na cotidianidade no âmbito sentimental, profissional e relacional, então pode ser útil confiar num tratamento psicoterapêutico. Por meio desta ajuda, a pessoa experimenta novas atitudes e retoma, passo a passo, o domínio da própria vida e a direção escolhida para ser perseguida nos vários âmbitos da vida cotidiana.
O que é a dependência afetiva? é uma doença? É algo normal hoje?
Dra. Michela Pensavalli: Define-se “doença das emoções”. O objeto da dependência é um relacionamento. Designa uma necessidade geral e excessiva de ser acudidos, necessidade que leva a um comportamento submisso e a uma angústia de separação. É a antítese do amor a si mesmos. O dependente afetivo não consegue desenvolver o amor próprio nem a auto-estima.
Na sociedade atual, onde é dada uma grande importância à estética e à beleza externa, o dependente afetivo vive constantemente no medo de não ser aceito e aceita fazer qualquer coisa para mostrar-se complacente como o outro ainda que este seja contrário aos seus valores e ao seu código moral.
As pessoas sentem medo de ficar na solidão, mas ao mesmo tempo não têm a coragem de tomar a sério uma relação porque é muito difícil. É realmente assim? Por quê?
Dra. Michela Pensavalli: Solidão significa entrar em contato consigo mesmos e com a própria alma, significa, às vezes, terror de viver na dor do abandono. As pessoas têm medo da solidão, porque naquele momento encontram-se diante de si mesmas. Ao mesmo tempo, no entanto, têm medo de estreitar laços fortes porque não se sentem capazes de mantê-los e gerenciá-los no tempo. A psicoterapia pós-moderna encaminha-se na direção de sustentar a pessoa enquanto busca o equilíbrio entre os excessos de extrema solidão e busca complacente e contínua do outro.
Michela, junto com Tonino Cantelmi, você escreveu um livro sobre o assunto: “Scusa se non ti chiamo piu amore”. Qual é a mensagem que você daria para os jovens de hoje que se deparam com a escolha de se casar ou não casar, que se encontram diante das dificuldades psicológicas de seus parceiros?
Dra. Michela Pensavalli: Uma justa premissa que deve ser sublinhada é saber que o amor pode transformar-se numa dependência afetiva mas a dependência não se transforma jamais em amor. Isso explica porque em muitos casos uma relação amorosa transformada em uma história de dependência recíproca pode ser curada por meio do compromisso ativo dos parceiros, enquanto que uma relação que se destacou como dependência desde o início está destinada a acabar de um modo ou de outro, quando não termina destruindo as pessoas envolvidas.
No entanto, investir no amor é sempre a direção certa e a solução. Isto quando o amor é saudável e não vinculativo, quando se vive de forma independente e recíproca sem excluir o amor para si mesmos. A união no matrimônio não significa dependência afetiva, mas o oposto. Uma sadia relação baseia-se na liberdade e na autonomia, na pura necessidade de ser amados. Num matrimônio cada um manifesta o seu amor ao seu modo, e cada um ama o outro como acha melhor: isso é o amor humano. Amar significa aceitar o desafio de suportar e acolher sobretudo os defeitos do outro.

AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA.

As aparições de Nossa Senhora e as interpretações equivocadas acerca das mesmas no que tange os comentários feitos pelo espiritismo caem por terra diante da doutrina católica sobre tais aparições. Estas aparições são principalmente as de Fátima (1917), de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, na Rue du Bac,140, em Paris (1830); em La Salette (1846); a Santa Bernadette, em Lourdes (1858).
 
Com efeito, segundo os melhores teólogos, quando Maria apareceu nos citados acontecimentos seu corpo glorioso permanecia no céu e no lugar da aparição só havia uma forma sensível que a representava. É o que explica, inclusive, como ela apareceu ora sob uma forma, ora sob outra. A possibilidade de tais fenômenos está incluída dentro da possibilidade do milagre.
Deus, Autor da natureza, Ser Supremo, pode abrir exceções às leis que Ele mesmo impôs aos elementos, desde que para tanto, haja motivo proporcionalmente importante. Adite-se que tais aparições, ainda que reconhecidas e até solenizadas na Liturgia pela autoridade da Igreja, não se impõe, obrigatoriamente, à fé dos católicos, pois ficam fora do depósito da revelação pública e universal. A Igreja não considera herético o católico que não as aceitasse. Seria, porém, uma atitude temerária, arrogante e soberba a negação de tais fenômenos, pois a Igreja não costuma tomar posições afoitas e o posicionamento dos Papas é sumamente significativo, indo, até mesmo, alguns deles pessoalmente venerar Nossa Senhora, invocada com tanta confiança nos lugares onde se deram as aparições.
 
Quem traceja estas linhas e que já foi em peregrinação aos santuários onde se deram as aparições acima referidas numa de suas idas a Lourdes presenciou um fato notável. Lá estava um general brasileiro que afirmou: “Estou aqui por causa de minha esposa que é muito carola. Eu não acredito em aparições de Nossa Senhora”. Pois bem, à hora da procissão das velas, às 18 horas, grande surpresa por ver o general com vela nas mãos participando daquela homenagem à Mãe de Deus. Argüido, depois ele afirmou: “De fato, aqui se sente uma proteção especial da Virgem Maria”! Como Rainha que é, Maria quis estabelecer por vontade de Deus seus palácios pelo mundo afora nos quais dá sempre audiência aos seus filhos que nela confiam. Os milhares de fiéis que sempre visitam os templos marianos são uma prova incontestável de quão numerosas são as graças obtidas quando veneram a Nossa Senhora sob os mais variados títulos e por suas manifestações extraordinárias com mensagens que levam à conversão, à imitação de suas virtudes. Firma-se deste modo a fé nas verdades reveladas, cresce a esperança de se estar um dia com ela lá na Casa do Pai, aumenta o amor a Deus e ao próximo. O que fica evidente é que Ela se revela como a zeladora da saúde do corpo e da alma dos que a homenageia e imploram sua proteção. Cientistas insuspeitos atestam ocorrências extraordinárias na recuperação de moléstias incuráveis.
 
A cura de Maria Ferrand, em Lourdes, levou à conversão o notável médico Alexis Carrel. Atacada de peritonite tubercular no último estágio, ela, diante da gruta de Massabielle, ficou radicalmente curada. Em Fátima é Margarida Rebelo na idade de 18 anos que é agraciada. Tendo caído de uma janela, aos 25 de dezembro de 1939, fraturara a segunda vértebra lombar e isto lhe ocasionou chagas terríveis. Aos 13 de maio de 1944 parecia estar no fim da vida. À hora da bênção do Santíssimo Sacramento percebeu que estava livre do mal. O Dr. Pereira Gens confirmou o fato, como mostra H. Bonn no livro “O Milagre diante da Ciência”, editado em Paris, em 1957. Centenas de outras curas estão registradas em Lourdes, Fátima e em outros templos consagrados à Virgem poderosa.
 
As averiguações médicas, abertas a todos os sábios de qualquer nacionalidade ou credo, são rigorosíssimas. Não se trata para tais peritos de procurar o milagre a todo custo. Pelo contrário, grande parte deles está ali para negar qualquer intervenção sobrenatural. Flui então a realidade dos acontecimentos. Os incrédulos ficam pasmos, mas os que têm a dita de crer sabem que Maria compraz em ajudar os que padecem e chama os pecadores à mudança de vida. Adite-se que quando a saúde corporal não é obtida, nota-se outro comportamento nos doentes que passam a levar com mais tolerância e compreensão sua pesada cruz. Acrescente-se também, que o rigor com que as autoridades eclesiásticas têm sempre examinado fatos que poderiam ser mistificações, conferem credibilidade ao que ocorre nos mencionados lugares.


Fonte:
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

LITURGIA DIÁRIA - A SEMPRE BEM-AVENTURADA


Primeira Leitura: Sofonias 3, 14-18



VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA


(branco, glória, prefácio de Maria ]"e na visitação"] - ofício da festa)


Leitura da profecia de sofonias - 14Solta gritos de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, ó Israel! Alegra-te e rejubila-te de todo o teu coração, filha de Jerusalém! 15O Senhor revogou a sentença pronunciada contra ti, e afastou o teu inimigo. O rei de Israel, que é o Senhor, está no meio de ti; não conhecerás mais a desgraça. 16Naquele dia, dir-se-á em Jerusalém: Não temas, Sião! Não se enfraqueçam os teus braços! 17O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito 18como num dia de festa. Suprimirei os que te feriram, tirarei a vergonha que pesa sobre ti. - Palavra do Senhor.




Salmo Responsorial(Is 12)


REFRÃO: O Santo de Israel é grande entre vós.

1. Eis o Deus que me salva, tenho confiança e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e ele foi o meu salvador. Vós tirareis com alegria água das fontes da salvação, - R.

2. e direis naquele tempo: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei que suas obras sejam conhecidas entre os povos; proclamai que seu nome é sublime. - R.

3. Cantai ao Senhor, porque ele fez maravilhas, e que isto seja conhecido por toda a terra. Exultai de gozo e alegria, habitantes de Sião, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel. - R.





Evangelho: Lucas 1, 39-56



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 39Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. 45Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! 46E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, 47meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, 49porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. 50Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. 51Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. 52Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. 53Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. 54Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, 55conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. 56Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa. - Palavra da salvação.
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Homilia - Pe Bantu


O encontro das duas parentes em sua primeira gravidez se direciona para o encontro misterioso de Jesus e João e para o hino de Maria. Estabelece-se a ligação entre as duas anunciações e os respectivos filhos. Através de sua mãe, o profeta precursor saúda e dá testemunho do Senhor presente em Maria de Nazaré. Isabel acolhe Maria "em alta voz", como o povo acolheu a arca da presença de Deus com fortes aclamações (cf. 1Cr 15,28;2Cr 5,13-14). Davi exclama: "Como poderá vir a mim a arca do Senhor"? (2 Sm 6,9); mas depois acolherá a arca com alegria e danças. Isabel interpreta o agitar-se da nova vida que leva no seio como um anúncio profético da alegria por aquele que devia ser consagrado pelo Espírito desde o seio materno (cf. Jr 1,5;Is 49,1;Lc 1,15). Maria é agora a arca que traz a presença salvífica do Senhor ao meio de seu povo. Porque ao saudar a sua prima, Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando Maria a visitou! Assim sendo, a Mãe de Jesus nos ensina que quando levamos Jesus para as pessoas, elas também ficam cheias do Espírito, por isso, se alegram com a nossa chegada. Às vezes até podemos achar que somos imprescindíveis e muito importantes para o irmão, todavia, devemos ter consciência de que somos meros canais da graça do Senhor. O Espírito Santo é quem realiza a obra do Senhor no nosso coração e é quem nos faz sair de nós mesmos e ir à busca dos que estão necessitados. Sem mesmo percebermos nós somos instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos para que se cumpram os Seus desígnios e os Seus planos se realizem. Basta que nos ponhamos atentos e disponíveis, o Senhor nos usa para levarmos consolo, abrigo, alegria e solidariedade.
De fato, Ela é saudada por Isabel como a mais bendita entre as mulheres porque o menino que nela está é o Senhor (cf Jt 13,18). Enfim Isabel proclama a bem-aventurança de Maria, que dá um significado profundo à sua maternidade: Maria é aquela que acreditou na eficácia da Palavra de Deus. Nenhuma maternidade da história pode ser comparada com a de Maria.
Ela soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho das montanhas esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora, anunciadora e canal da graça do Espírito Santo. Assim, ela foi a primeira a levar a alegria de Jesus ao mundo! Maria mesma se auto afirmou ser bem-aventurada, feliz, cheia de graças! Somos também bem aventurados se acreditamos nas promessas do Senhor. O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por isso, também somos felizes. Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista, o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a Deus com os nossos lábios.
O Magnificat é o seu cântico de agradecimento, o louvor que Ela dirige para Deus, que fez tudo, ao passo que Ela deixou fazer. E Ela profetiza: "Doravante todas as gerações chamar-me-ão bem-aventurada". Profecia que vem se cumprindo na Igreja de Cristo Jesus, o Senhor.
Você também se considera bem aventurado (a)? Você se sente comprometido (a) com Deus? – Você tem usado o Espírito Santo que mora em você para ir à busca daqueles que precisam ser amados e ajudados?- Imagine-se como Maria visitando hoje alguém que você sabe que está precisando de amor! Reze com Maria, hoje: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!”
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

"O LUGAR QUE O PAI RESERVOU A CADA UM"

Os discípulos de Jesus não eram muito diferentes de nós que nos propomos também a segui-Lo por onde Ele for.

Também nós, hoje, almejamos os lugares de honra, queremos ser reconhecidos, desejamos as benesses, no entanto, também não queremos beber o cálice que Ele bebeu.

Enquanto tudo está bem somos os mais fiéis seguidores, mas falou em dificuldade, perseguição, sofrimentos, nós logo refugamos e queremos deixar o nosso corpo de fora.

Os discípulos de Jesus também não entendiam o que Ele lhes falava, porque viam em Nele alguém que poderia facilitar as suas vidas e nem atentavam no fato de que pudesse passar por dificuldades.

Nós também agimos assim, não nos importamos com os meios, queremos apenas receber de Deus a solução para os problemas os quais precisamos encarar.

Jesus, então, nos dá consciência de como devemos assumir o papel de cristãos autênticos.

Primeiramente, nos mostra que Ele, o Enviado de Deus, o Messias, o Mestre, também teve que enfrentar os desafios para cumprir a Sua missão.

Depois, ele nos adverte e diz a cada um de nós que pretendemos galgar posição perto de Deus: “vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.” Mas o lugar que o Pai reservou a cada um cabe somente a Ele nos indicar. E o que mais vai chamar a atenção do Pai em nós é que sejamos parecidos com o Seu Filho Jesus o qual veio ao mundo não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós Jesus então nos diz: “ Mas, entre vós não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos”.

O seguimento de Cristo implica em assumir a regra do amor ao próximo.

Tudo por amor.

O amar nos traz consequências que muitas vezes não desejamos, mas só assim, nós poderemos dizer que somos cristãos autênticos.
 
 
 
 
 
peemiliocarlos

LITURGIA DIÁRIA - O FILHO DO HOMEM VAI SER ENTREGUE


Primeira Leitura: 1º Pedro 1, 18-25


VIII SEMANA COMUM

(verde - ofício do dia da II semana)


Leitura da primeira carta de são Pedro - Caríssimos, 18Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, 19o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo 20e que nos últimos tempos foi manifestado por amor de vós. 21Por ele tendes fé em Deus, que o ressuscitou dos mortos e glorificou, a fim de que vossa fé e vossa esperança se fixem em Deus. 22Em obediência à verdade, tendes purificado as vossas almas para praticardes um amor fraterno sincero. Amai-vos, pois, uns aos outros, ardentemente e do fundo do coração. 23Pois fostes regenerados não duma semente corruptível, mas pela palavra de Deus, semente incorruptível, viva e eterna. 24Porque toda carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. Seca-se a erva e cai a flor, mas a palavra do Senhor permanece eternamente (Is 40,6s). Ora, esta palavra é a que vos foi anunciada pelo Evangelho. - Palavra do Senhor.




Salmo Responsorial(147)


REFRÃO: Glorifica o Senhor, Jerusalém!

1. Louva, ó Jerusalém, ao Senhor; louva o teu Deus, ó Sião. porque ele reforçou os ferrolhos de tuas portas, e abençoou teus filhos em teu seio. - R.

2. Estabeleceu a paz em tuas fronteiras, e te nutre com a flor do trigo. Ele revelou sua palavra a Jacó, e aí ela corre velozmente. - R.

3. Ele revelou sua palavra a Jacó, sua lei e seus preceitos a Israel. Com nenhum outro povo agiu assim, a nenhum deles manifestou seus mandamentos. - R.





Evangelho: Marcos 10, 32-45



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 32Estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer: 33"Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão aos gentios. 34Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas ao terceiro dia ele ressurgirá. 35Aproximaram-se de Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos." 36"Que quereis que vos faça?" 37"Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda." 38"Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?" 39"Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado. 40Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado." 41Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João. 42Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas. 43Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; 44e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos. 45Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos." - Palavra da salvação.
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Homilia - Pe Bantu

Pela terceira vez Jesus anuncia que a Sua Paixão Morte e ressurreição. A primeira vez que o fez foi em Mc, 8,27-38, a segunda em 9,30-37 e agora em 10,32-45. Todos eles são proclamados ao longo do caminho para Jerusalém a capital da fé judaica. Com a paixão de Jesus ao longo do caminho, podemos compreender e dar razão à nossa fé na pessoa e na missão de Jesus de Nazaré.
A paixão de Jesus está presente nas paixões de tantas pessoas que vivem nas comunidades, nas pastorais e nos movimentos sociais que testemunham radicalmente o projeto libertador de Jesus de Nazaré. Assim, os anúncios da paixão se tornam o centro, o núcleo da fé cristã na perspectiva da ressurreição. A ressurreição de Cristo é a força motivadora para nós superarmos as contradições, as dificuldades e os desafios da caminhada.
Estão subindo para Jerusalém e, embora já saibam qual seria o destino de Jesus, acontece o anuncio: “...o Filho do Homem vai ser entregue aos chefes dos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. Vão caçoar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará
Esse último anúncio mostrará claramente que o seguimento de Jesus não tem privilégios como pensavam os discípulos, porque a caminhada é marcada não só de glória. Passa pela coragem de deixar tudo para suportar a opção de vida que levará ao longo do caminho. O caminho de Jesus será marcado de rejeição, de perseguição, de luta e de sofrimento. Essas são as condições para se chegar à glória.
E para, definitivamente, mostrar que para segui-lo é preciso muitas vezes ser curado da surdez e da cegueira, estas estavam presentes durante todo o caminho. Por isso estava difícil que os discípulos compreendessem a mensagem de Jesus a respeito da sua paixão como condição de segui-lo.
Portanto, Jesus nos anuncia que o seu seguimento deverá passar pela cruz. Seguimento e cruz são inseparáveis. Porém, os discípulos não compreenderam, e entre si, discutiam quem era o maior (9,34). Jesus mostrará que o maior é aquele que serve, o primeiro deve ser o último, mudando assim, completamente, a lógica da caminhada. Infelizmente os discípulos estavam presos aos velhos moldes de ver a caminhada como um privilégio ao lado de um Messias que iria transformar a presente sociedade. Daí a razão de ser do pedido dos dois irmãos: Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda.
No entanto, o caminho de Jesus passa pela humildade e pelo serviço. Adverte-nos que a luta pelo poder não mudará a relação opressor e oprimido. A transformação fundamental é o assumir a prática do serviço à vida na comunhão fraterna com os excluídos, na luta pela justiça na sociedade e pela partilha dos bens da criação, retidos nas mãos de minorias opulentas. O caminho é por aí! Esta é minha e tua tarefa.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A INVEJA

O pecado da invejaO invejoso é infeliz com a própria desgraça
Não é sem razão que a Igreja classifica a inveja como pecado capital. Muitos e muitos males provém dela. Diz o livro da Sabedoria que é por causa da inveja que o demônio levou ao pecado nossos primeiros pais no início da história da humanidade.

“Ora, Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sb 2,23-24).

Santo Agostinho dizia que “a inveja é o pecado diabólico por excelência”. E se referia a ela como “o caruncho da alma que tudo rói e reduz a pó”.
A inveja é companheira daquele que não suporta o sucesso dos outros e não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. Está sempre com aquelas pessoas soberbas, que querem sempre ser melhores do que as outras em tudo. Muitas vezes, ela também é companheira das pessoas inseguras, fracassadas ou revoltadas, que, não conseguindo o sucesso das outras, ficam corroídas de inveja e desejando-lhes o mal. Fica torcendo pelo mal do outro, e quando este fracassa, diz em seu interior: “bem feito!”.

O primeiro pecado dos filhos de Adão e Eva foi cometido por inveja. Caim matou o irmão Abel. Abel era pastor e Caim lavrador (cf. Gn 4). Pior do que um homicídio (assassinato de um homem), o crime de Caim, movido pela inveja, foi um fratricídio (assassinato de um irmão).



Também por causa da inveja os filhos do patriarca Jacó venderam o seu filho caçula, José, para os mercadores que o levaram para o Egito.
O caso mais triste que as Escrituras nos relatam, por causa da inveja, é o da morte de Jesus. O evangelista São Mateus deixa claro a razão que os levou a matar o Filho de Deus: “Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: ‘Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo?’ Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja” (Mt 27,18).
Vemos, assim, a que ponto chega a inveja. Diante disto, temos que nos acautelar; uma vez movidos por ela, somos levados a praticar muitas injustiças. Quantas fofocas, maledicências, intrigas, brigas, rivalidades, calúnias e ódios acontecem por causa de uma inveja!

O pior de tudo para nós cristãos é constatar que ela se entranha até mesmo nas obras e nos filhos de Deus. Podemos dizer seguramente que muitas rivalidades e disputas que surgem também no coração da Igreja, tristemente são causadas pela inveja, pelo ciúme e despeito.
Ao invés de se alegrar com o sucesso do irmão no seu trabalho para o Reino de Deus, a pessoa fica remoendo a inveja, porque não consegue o mesmo sucesso. O que importa afinal, é o meu sucesso. O invejoso é infeliz com a própria desgraça e com a felicidade do outro.

Precisamos aprender a fazer com que a felicidade do próximo seja um motivo a mais para sermos felizes; não o contrário. A inveja é uma perversão.

Quando o menor sentimento de inveja brotar em nosso coração, precisamos cortá-lo de imediato, com a sábia atitude do “agire contra”; isto é, substituir o sentimento de desprezo por um sentimento de amor, num profundo desejo de que essa pessoa progrida ainda com o sucesso que não conseguimos alcançar. É preciso saber pedir perdão a Deus pelo mau sentimento em nós gerado. 
Quem sabe, agindo assim, daremos um tapa na cara do tentador que deseja, a todo custo, semear o veneno da inveja em nossa alma, fomentando a intriga, a maledicência, a rivalidade entre os irmãos. Não o permitamos. São Paulo nos ensina a não dar oportunidade ao demônio para agir em nossa vida. “Não deis lugar ao demônio” (Ef 4,27).

Santo Agostinho nos ajuda a entender a gravidade da inveja: “Terrível mal da alma, vírus da mente e fulminante corrosivo do coração, é invejar os dons de Deus que o irmão possui, sentir-se desafortunado por causa da fortuna dos outros, atormentar-se com o êxito dos demais, cometer um crime no segredo do coração, entregando o espírito e os sentidos à tortura da ansiedade; destroçar-se com a própria fúria!”

Dizia São Leão Magno que “quando todos estivermos cheios de sentimentos de benevolência, o veneno da inveja há de desaparecer inteiramente”.
O mesmo santo doutor e Papa ensinava que ardem de inveja da perfeição dos outros; e, como os vícios desagradam as virtudes, armam-se de ódios contra aqueles cujos exemplos não seguem.

São João Crisóstomo (†404), o grande patriarca e doutor da Igreja, chamado de “boca de ouro”, mostra bem o perigo da inveja para a vida cristã:“Nós nos combatemos mutuamente e é a inveja que nos arma uns contra os outros. Pois bem, alegrai-vos com o progresso do vosso irmão e imediatamente Deus será glorificado por vós”.





Prof. Felipe Aquino

SE DA MÃO DE DEUS RECEBEMOS OS BENS, POR QUE NÃO SUPORTAREMOS OS MALES?



Paulo, considerando em seu íntimo as riquezas da sabedoria e vendo-se externamente um corpo corruptível, exclama: Temos este tesouro em vasos de barro! No santo Jó, o vaso de barro sofre no exterior as rupturas das úlceras. Por dentro, porém, continua íntegro o tesouro. Por fora é ferido de chagas. Por dentro, a perene nascente do tesouro da sabedoria derrama-se em palavras santas: Se da mão de Deus recebemos os bens, por que não suportaremos os males? Para ele, os bens são os dons de Deus, tanto os temporais quanto os eternos, enquanto que os males são os flagelos do momento. Diz o Senhor pelo Profeta: Eu, o Senhor, e não há outro, faço a luz e crio as trevas, produzo a paz e crio os males.

Faço a luz e crio as trevas: quando, pelos flagelos, são criadas exteriormente as trevas do sofrimento, no íntimo, pela correção, acende-se a luz do espírito. Produzo a paz e crio os males. Voltamos à paz com Deus quando os bens criados, porém, mal desejados, por serem males para nós, se transformam em flagelos. Pela culpa, estamos em discórdia com Deus. Portanto, é justo que, pelos flagelos, retornemos à paz com ele.

Quando os bens criados começam a causar-nos sofrimento, o espírito assim castigado procura humildemente a paz com o Criador.

É preciso considerar com muita atenção, nas palavras de Jó, contra a opinião de sua mulher, a justeza do seu raciocínio. Se recebemos da mão do Senhor os bens, por que não suportaremos os males? Grande conforto na tribulação é, em meio às contrariedades, lembrarmo-nos dos dons concedidos por nosso Criador. E não nos abatemos, em face da dor, se logo nos ocorrer à mente o dom que a reanima. Sobre isto está escrito: Nos dias bons, não te esqueças dos maus, e nos dias maus lembra-te dos bons.

Quem recebe os bens da vida, mas durante os bons tempos deixa inteiramente de temer os flagelos, cai na soberba através da alegria. Quem é atormentado pelos flagelos e nestes dias maus não se consola com os dons recebidos, perde, com o mais profundo desespero, o equilíbrio do espírito.

Assim sendo, é necessário unir os dois, de modo que um sempre se apóie no outro: que a lembrança dos bens modere o sofrimento dos flagelos e que a suspeita e o medo dos flagelos estejam a mordiscar a alegria dos bens.

O santo homem com suas chagas, para aliviar o espírito oprimido em meio às dores dos

flagelos, pensa na doçura dos dons: Se recebemos da mão do Senhor os bens, por que

não haveremos de suportar os males?



Dos Livros “Moralia” sobre Jó, de São Gregório Magno, papa

(Lib. 3,15-16: PL75,606-608) (Séc.VI)


OS PADROEIROS DAS JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE

 
Os Santos sempre foram grandes exemplos de vida para todos nós. A Igreja Católica, sempre rica em carismas, possui os mais diversos padroeiros, desde de reis até mendigos.
Presentes há séculos na tradição Católica os padroeiros são aqueles que, de forma mais significativa, são invocados pelos fiéis afim de receber uma graça, alcançarem um objetivo, ou simplesmente protegerem durante um trabalho.
A Jornada Mundial da Juventude segue esse costume da Igreja e também escolhe padroeiros para cada uma de suas edições. Os da JMJ Rio 2013 forão revelados no último dia 27.
A primeira JMJ a escolher padroeiros foi a de Toronto (Canadá) no ano de 2002. A partir daí, sempre são propostos santos e beatos como modelos para a juventude.
Normalmente são escolhidos santos jovens, ou que tiveram alguma atuação em prol da juventude ou que possuem uma especial importância na história do país sede da JMJ.
Apenas uma santa e dois beatos já foram padroeiros mais de uma vez: Santa Teresa de Lisieux e o jovem Beato Pier Giorgio Frassati, padroeiros das JMJ de Toronto e Sidney. O Beato João Paulo II foi padroeiro em Sidney e Madri.
Veja abaixo a lista completa dos santos que foram padroeiros das JMJ :

Toronto (Canadá) 2002
Beata Kateri Tekakwitha
Beato Andrew of Phu Yen
Santa Josephine Bakhita
Santa Agnes de Roma
Santa Teresa of Lisieux
Beato Pier Giorgio Frassati
Beato Francisco Castello Aleu
Beato Marcel Callo
Beato Pedro Calungsod

Colônia (Alemanha) 2005
Reis Magos
São Bonifácio
Santa Úrsula
Santo Alberto Magno
Santa Edith Stein
Beato Adolph Kolping

Sidney (Austrália) 2008
Nossa Senhora da Cruz do Sul
Beato Pier Giorgio Frassati
Beata Mary McKillop
São Pietro Chanel
Beato Pietro To Rot
Beata Madre Teresa de Calcutá
Santa Teresa de Lisieux
Santa Maria Goretti
Santa Faustina Kowalska
Servo de Deus João Paulo II

Madri (Espanha) 2011
Santa Teresa de Ávila
São João da Cruz
Santo Inácio de Loyola
São Francisco Xavier
Santo Isidro dos Trabalhadores
Santa Maria de la Cabeza
São Rafael Arnaiz
São João de Ávila
Santa Rosa de Lima
Beato João Paulo II.

JMJ Rio 2013
Os patronos ou pais espirituais para a JMJ 2013 são Nossa Senhora da Conceição Aparecida, São Sebastião, Santo Antônio de Santana Galvão, Santa Teresa de Lisieux, e Beato João Paulo II.



por
GaudiumPress

LITURGIA DIÁRIA - O CHAMADO DE VIDA EM PLENITUDE


Primeira Leitura: 1º Pedro 1, 10-16


VIII SEMANA COMUM

(verde - ofício do dia )


Leitura da primeira carta de são Pedro - Caríssimos, 10Esta salvação tem sido o objeto das investigações e das meditações dos profetas que proferiram oráculos sobre a graça que vos era destinada. 11Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava e que profetizava os sofrimentos do mesmo Cristo e as glórias que os deviam seguir. 12Foi-lhes revelado que propunham não para si mesmos, senão para vós, estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo enviado do céu. Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar. 13Cingi, portanto, os rins do vosso espírito, sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer. 14É maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. 15A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: 16Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11,44). - Palavra do Senhor.




Salmo Responsorial(97)


REFRÃO: O Senhor fez conhecer seu poder salvador / perante as nações.

1. Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele operou maravilhas. Sua mão e seu santo braço lhe deram a vitória. - R.

2. O Senhor fez conhecer a sua salvação. Manifestou sua justiça à face dos povos. Lembrou-se de sua bondade e de sua fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra puderam ver a salvação de nosso Deus. - R.

3. Lembrou-se de sua bondade e de sua fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra puderam ver a salvação de nosso Deus. Aclamai o Senhor, povos todos da terra; regozijai-vos, alegrai-vos e cantai. - R.



Evangelho: Marcos 10, 28-31


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 28Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos." 29Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho 30que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna. 31Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros." - Palavra da salvação.
catolicanet.com


Homilia - Pe Bantu


O discurso de Jesus, depois do colóquio com o homem rico, deixou os discípulos apavorados. Pedro toma a palavra para tentar clarificar a confusão que se abatera sobre todos: que será de nós que deixámos tudo e te seguimos? Jesus garante-lhes que Deus não se deixa vencer em generosidade. Acolherão na vida eterna aqueles que, deixando tudo, O seguem; mas também lhes permite usufruir, desde já, da riqueza dos seus dons, e está com eles para os apoiar nas perseguições.
Marcos faz uma lista detalhada dos bens de que os discípulos podem, desde já, usufruir, e conclui com a máxima sobre os primeiros e os últimos no Reino. Há que estar atento contra as falsas seguranças, e empenhar-se num permanente esforço de conversão
Em qualquer situação da nossa vida nós podemos servir ao Senhor e seguir os Seus ensinamentos evangélicos, contudo, para isso, nós sofreremos perseguições as mais diversas. Jesus quer nos esclarecer sobre as dificuldades e provações que nós passamos aqui neste mundo em virtude do anúncio do Evangelho e do nosso servir a Deus. Deixar pai, mãe, filhos, bens por causa de Jesus e do Evangelho, significa colocar como prioridade as exigências do ser cristão (ã), tornando-se livre de apegos humanos e de idolatrias. Deixar tudo é desvencilhar-se de idéias, de preconceitos e pensamentos humanos, racionais, para se deixar conduzir pela mensagem do Evangelho, a boa nova de Jesus para os homens.
A recompensa da nossa entrega absoluta aos pensamentos e às idéias de Deus é, desde já, aqui mesmo, vivermos sob o senhorio de Jesus no reino dos céus, mesmo que seja com perseguições, e, depois da nossa morte, a vida eterna na glória e na plenitude da felicidade. O senhorio de Jesus nos faz viver o clima da paz, da alegria, da caridade, do júbilo no nosso coração. Isso vale muito mais que toda a riqueza que o mundo nos oferece.
Você agora entende o que é deixar tudo para seguir a Jesus? – Você acha que apesar das perseguições, vale a pena seguir a Jesus? – Você tem sido experimentado (a) e provado (a) por dificuldades porque tem tentado fazer a vontade de Deus? – Você tem paz no seu coração?
Senhor, faz-me compreender que a vida no Reino não está privada de consolações dignas da minha condição humana. Viver em Ti, que vives na tua Igreja, é partilhar a tua condição de «pedra angular», preciosa para o Pai, mas rejeitada pela humanidade. Viver em Ti, é beber o teu cálice, receber o teu batismo, participar na tua Paixão, mas também participar na glória da tua Ressurreição! Tudo depende do modo como acolho o teu mistério pascal, na sua totalidade, e me situo nele. Deste-nos duas mãos: se numa escrever zero e noutra um, terei um, ou terei dez, conforme as colocar. Assim as alegrias e sofrimentos da minha vida podem servir para me perder ou para me santificar. Tudo depende do modo como os encaro e situo na vivência do teu mistério pascal. Que a minha decisão contribua sempre para enriquecer a santidade da tua Igreja.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A HUMILDADE




"Patife! - gritou o demônio a Cura d'Ars, batendo-o contra a parede do quarto - Já me roubastes 80 mil almas este ano! Se existissem 4 sacerdotes como tu, estaria logo acabado o meu reino no mundo." Santo Cura d'Ars era, talvez, o sacerdote menos dotado e mais desprevenindo da França. Entrou no seminário por uma Graça especial de Nossa Senhora: sabia recitar bem o Rosário. Manteve-se sempre na sua humildade, ciente de ser um inepto. Pensou em rezar e fazer penitência com todas as suas forças. O resto o fez Deus. Foram coisas incríveis que mortificaram o Inferno inteiro, impotente de frente a este sacerdote humilde. É a verdade da Palavra de Deus: "Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado". (Lc 14,11) E ainda: "Deus resiste aos soberbos e dá sua Graça aos humildes." (I Pd 5,5) Se pensarmos na grandeza de Nossa Senhora, podemos compreender qual imensidade de humildade devia estar nela: "Exaltada sobre os corações dos Anjos".
A humildade de Maria tem o seu bilhete de apresentação nas primeiras páginas do Evangelho: "Eis aqui a serva do Senhor". Manifesta-se na Visitação a S. Isabel que lhe grita justamente: "A que devo a honra que venha a mim a Mãe do meu Senhor?" Brilha no nascimento de Jesus em uma pobre gruta, porque não tinha lugar para eles na hospedaria (cf. Lc 1,38; 43;2,7). Confunde-se ao profundo silêncio e escondimento nos 30 anos de Nazaré; arde no próprio opróbrio e na ignomínia sobre o Calvário onde Maria está presente como Mãe do Condenado. A humildade de Maria não é nem mais nem menos proporcional à sua excelente realeza. Suprema a exaltação porque foi suprema humilhação. A esta escola devemos ir para aprender a humildade.

A vontade de aparecer

Quem mais do que Nossa Senhora teria motivos para aparecer? Mas ela é misteriosamente silenciosa e escondida em todo o Evangelho. Nós, cheios de bobagens e ricos de misérias, que vontade de aparecer nos queima. Vermos sacrificados, humilhados e valorizados os nossos talentos, ou ser colocados a parte ou nos poder afirmar... Que tortura e quantos ressentimentos. Mas para sermos humildes, devemos reprimir sem piedade os secretos impulsos e as venenosas satisfações do orgulho. Assim faziam os santos. Quem não se lembra de S. Antônio de Pádua, mandado como cozinheiro num convento dos Apeninos? Foi pra lá humilde e manso como sempre. E tinha uma sapiência prodigiosa, tornando-se Dr. da Igreja. Quando S. Vicente de Paulo se sentia louvar, punha em evidência os próprios defeitos e as suas humildes origens. Dizia ser filho de um pobre camponês, ignorante e incapaz. Se acontecia alguma desordem, atribuía-se sempre a culpa. O mesmo para S. Pio X; quando era louvado pelos seus inspirados discursos, transformava tudo em brincadeira, respondendo: "Bobagens... Coisas copiadas não valem!" Qualquer milagre operado por suas mãos, impunha silêncio, dizendo: "É por ordem das Sumas Chaves, eu não tenho nada com isso. É a bênção do Papa. É a fé de quem pede a Graça". S. Gema Galgani soube industriar-se para achar o modo de se humilhar e ser humilhada. Sabido que tinha chegado um couto prelado para interrogar sobre os fenômenos extraordinários que lhe aconteciam, pegou um gato, colocou-o sobre os joelhos e brincava com ele, ignorando as perguntas do prelado. Pouco tempo depois ele foi embora convencido que ela era uma demente. É o modo dos santos: anular-se para fazer resplandecer a grandeza de Deus que opera. "Escolheu o nada para reduzir a nada as coisas que são para que nenhum homem possa gloriar-se junto a Deus" (I Cor 1,28-29).

Uma coisa não sei fazer

A humildade esmaga o demônio. A humilíssima Virgem esmaga a cabeça do diabo, aquele que queria ser semelhante ao Altíssimo (cf. Is 14,14) está com a cabeça sob os pés d'Aquela que quer ser somente 'Serva do Senhor' (cf. Lc 1,38) E quem for humilde participa do poder da Imaculada de esmagar a cabeça do demônio. S. Macário foi um dos grandes padres do deserto. Teve que lutar muito contra o demônio. Um dia o viu chegar com uma forca de fogo na mão. S. Macário ajoelhou-se e humilhou-se junto ao Senhor e a forca caiu da mão do demônio, que exclamou com ódio: "Escuta, Macário: tu tens boas qualidades, mas eu tenho mais; tu comes e dormes pouco, mas eu nunca os faço; tu fazes milagres e eu também faço prodígios; mas uma coisa tu sabes fazer e eu não: Sabes humilhar-te!" Por isto a humildade é uma força infalível contra Satanás. Por isto S. Francisco de Assis ocupa a cadeira de Lúcifer, segundo a visão de Frei Leão. De fato, a quem lhe perguntou o que pensasse de si, S. Francisco respondeu de sentir-se o ser mais repelente da Terra, um verme nojento. Disse ainda que as graças que Deus lhe doou, qualquer um teria dado mais frutos. Esta é a essência da humildade: reconhecer que exclusivamente nós temos somente o pecado. Todo o resto, tudo o que é bom, é de Deus. E cada mínima coisa boa que conseguimos fazer para a vida eterna, nos é possível só pela Graça de Deus (cf. I Cor 4,7; 12,3; II Cor 3,5). Pe Pio disse: "Se Deus nos retirar o que nos deu, nós ficaremos somente com os nossos farrapos".

A humildade é sabedoria

S. Ambrósio dizia que a humildade é o trono da sabedoria. Bem, a Maria devemos pedir esta sabedoria. E queira Ela que nós tenhamos, porque as outras virtudes - diz S. Agostinho - batem à porta do coração de Deus: a humildade abre! Inspiremo-nos nos três episódios evangélicos mais expressivos sobre a humildade. Depois da pesca milagrosa, S. Pedro é transformado pelo prodígio operado por Jesus e não pode controlar-se em prostrar-se e dizer: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador". "Tu serás pescador de homens!" (cf. Lc 5,8-10). Um pobre publicano está no fundo do Templo e não ousa nem levantar o olhar, mas geme humildemente: "Deus, tem piedade de mim, pecador". Jesus nos assegura que ele saiu do Templo purificado, diferente do Fariseu orgulhoso (cf. Lc 18 9-14). No Calvário, o bom ladrão confia-se humildemente ao Inocente: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino". E foi impotentemente investido por uma graça que o dispõe em brevíssimo tempo para poder entrar no Reino dos Céus (cf. Lc 23,43). Somos quase tentados a dizer que até Jesus é débil em frente à humildade. Essa é de verdade uma chave que abre o Coração de Deus. A humilíssima Virgem Maria queira dar-nos esta "chave" do coração de Deus.







alexandriacatolica.blogspot.com.br

MARCHA DAS "VADIAS" : A FAVOR DAS MULHERES, CONTRA OS HOMENS?


A marcha é “legal” e é um direito das mulheres, enquanto cidadãs, de defenderem seus pontos de vista e de assim chamar a atenção da sociedade.

As frases acima , algumas corretas enquanto princípio ( opressão de uma pessoa sobre a outra, por exemplo) são, no entanto, reflexo da desorientação que o feminismo radical chegou, onde em nome da legitima liberdade se atinge o cerne do amor entre um homem e uma mulher; o centro na relação afetiva não é mais o outro mas eu mesmo, confundem individualidade com individualismo.”Não quero amar, quero apenas ser amado!”

Afinal, a marcha é a favor da mulher ou é contra os homens?




Veja imagens da marcha do ano passado: (aviso: algumas frases são agressivas) http://g1.globo.com/distrito-federal/fotos/2011/06/marcha-das-vadias-em-brasilia.html